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gargolado por westnelson, em 29.04.14 às 02:39 link do gargol | favorito

Quer se queira, quer não, quem for desempenhar um papel num organismo de gestão pública, seja por meio de eleição, seja por meio de contrato ou promoção, tem de estar preparado para algumas situações que são certas, aliás, mais que certas. É importante ter presente que, nunca se vai poder agradar a Gregos e a Troianos. Em relação ao trabalho desenvolvido, vai sempre haver criticas negativas, umas mais justas que outras, e outras, por ventura, injustas, ou melhor, completamente injustas. Criticas justas, ou de modo a influenciar o trabalho de forma positiva, essas são mais raras. A própria opinião de cada um, em alguns casos, é condicionada pela relação pessoal que têm, ou tiveram com quem toma decisões, mas, na grande maioria de nós, a análise recai sobre o trabalho desenvolvido nesses organismos, e, consideramo-lo positivo ou negativo em função da opinião pré-formatada que cada um tem a nível político, ou se o resultado do trabalho nos atingir de forma positiva ou negativa, sendo que, logicamente, uma coisa negativa para uns pode ser positiva para outros, isto de um modo particular, já que em democracia as decisões têm de ser tomadas tendo em conta a maioria, o bem público, aquilo que favorece de um modo geral a população – tudo analisado à luz da realidade e dos condicionalismos próprios da gestão da coisa pública.

 

Contra as más intenções – aquilo a que se costuma chamar de “bota abaixo” –, aí não há nada a fazer porque as formatações dos pensamentos são blindadas e, de certa forma, condicionadas por “estranhos factores”, mesmo que sejam atingidos individualmente de forma positiva pelo trabalho desenvolvido na gestão pública – são aqueles que nem o pescoço se dão ao trabalho de mexer e para os quais apenas interessa desacreditar o trabalho feito, bem ou mal não importa, porque na sua opinião é sempre um mau trabalho mesmo que no seu âmago, sob a fraca luz da sua muda sensatez, possam reconhecer o contrário.

 

Enquanto isso... os cães lá vão ladrando enquanto a caravana passa. De certa forma, isto acontece tanta vez que os cães das quintas já nascem formatados para ladrar à caravana que passa, sem saberem exactamente porquê! O que vale é que, cão que ladra não morde. Fia-te!

E, Já agora mais um ditado popular – Roma e Pavia não se fizeram num dia... ainda para mais sem recursos – que outros depositaram, desviaram ou extraviaram para parte incerta. A não ser que [esses recursos] estejam debaixo do velho e amorfo colchão da cama construída ao longo de vinte anos de desgovernação.

 

E para terminar só mais um ditado popular a aplicar, sabem quando? Adivinhem! – Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!


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gargolado por westnelson, em 13.02.14 às 01:59 link do gargol | favorito

Depois de observar alguns temas debatidos, aliás, mal debatidos, especialmente em alguns grupos do facebook [#Nazaré] ou mesmo em conversas de café, penso que: (Algum)as pessoas não percebem bem o que se faz, o que se quer fazer, o que se diz, o que se quer dizer, ou mesmo o porquê de (ainda) não fazer, ou então fingem não perceber. Por vezes, nem sequer olham aos factos e, é tal a obstinação que, não conseguem pensar nem ver mais longe. Em última análise, muita gente não consegue ver para além daquilo que via há uns meses ou mesmo pior, só agora começou a ver, pena que sofram de miopia e estigmatismo acentuado. E, nesse caso, lamento dizer, mas, há pessoas que, ao contrário dos burros em que são os donos a dotá-los de óculos de Alcanena, antes, auto dotaram-se de tal engenho que insistem em usar afincadamente e até com alguma cagança – Se pelo menos fizessem um pequeno esforço para mexer o pescoço!


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gargolado por westnelson, em 21.01.14 às 23:23 link do gargol | favorito

Um deputado municipal é eleito, como cabeça de lista pelo "seu" partido, para quatro anos a liderar a bancada na oposição da Assembleia Municipal.

 

Falta sistematicamente ao pedir oito ou dez dias de suspensão do mandato por forma a incluir nesse período a Assembleia Municipal agendada.

 

A isto, além de uma falta de respeito para com quem o elegeu, pode-se dizer que é pura cobardia. A não ser que seja por motivos de saúde - que não é o caso. Bem, o homem pode ter emigrado por motivos profissionais - também não se aplica, pelo menos, para já. Porque não pede, então, a renuncia ao mandato? Por ventura era o mais sensato que tinha a fazer e, nem mesmo a suspensão maior prevista na lei, 365 dias seguidos, o safa de ser apontado como um faltoso que nos deixou uma autarquia à beira de um caos quase que em condições de ingovernabilidade, não só financeira como organicamente. O melhor que tinha a fazer era sair de vez pela porta pequena - como no dia em que tomou posse como deputado - e esperar, "em paz", pela responsabilização, ou não, que a auditoria à gestão do município, certamente, lhe irá atribuir, já que, financeiramente, essa, está mais que atribuída... o seu a seu dono!


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gargolado por westnelson, em 27.10.13 às 03:48 link do gargol | favorito

Com o acerto do calendário eleitoral para as eleições internas concelhias do PS, com as eleições autárquicas, mais uma vez, vamos a eleições passados cerca de 18 meses e não os 24 habituais. Este acerto leva a que os timings do período de vigência da função dos vários órgãos internos do PS, eleitos, fiquem alargados pelo mesmo período das eleições autárquicas – 4 anos. Não deixa de haver lógica nesta alteração, tendo por base os resultados nas autárquicas [por parte do PS] nas diversas Câmaras Municipais. Assim, procede-se de forma a poder facilitar, se for o caso, a alteração, ou não, dos órgãos que gerem os destinos das concelhias de todo o país.

 

Na Nazaré não vai deixar de ser igual e, lá vamos nós para as “concelhias” a 6 de Dezembro, para eleger para os próximos 4 anos os órgãos que vão gerir os destinos do PS local.

Caso hajam dúvidas, e penso que isso nem sequer se põe na prática, já que em teoria democrática quase tudo é possível, vamos mais uma vez eleger o Walter Chicharro, actual presidente da Câmara da Nazaré e presidente da Concelhia do PS local, para mais um mandato à frente dos destinos do PS local, por uma larga maioria, tal como aconteceu em Junho de 2012. Quanto ao resto da equipa que o pode acompanhar neste processo, penso que, salvo alguns ajustes necessários, até pela força das circunstâncias geradas há um ano a esta parte, vamos ter basicamente a equipa vencedora das últimas eleições para os órgãos concelhios do PS que deram origem também à grande equipa que secundou Walter Chicharro nesta tomada do poder de uma forma democraticamente avassaladora, na qual conseguiu ganhar a maioria para os próximos 4 anos aos comandos da autarquia Nazarena. Aqui, não podemos esquecer a perspicácia do Povo do Concelho da Nazaré que, andando largos anos iludido e de venda nos olhos, teve o discernimento necessário para querer uma mudança que, curiosamente, há muito era desejada.

 

Escrevo ainda sem saber se é o actual presidente a avançar para mais um mandato à frente do PS Nazaré. E, parto desse princípio como forma de efectivar o meu apoio a tal decisão, até porque não vejo qualquer tipo de incompatibilidade com o cargo de Presidente de Câmara, antes pelo contrário, deve-se aproveitar a sinergia criada há algum tempo a esta parte e validar tal decisão o quanto antes. Caso não fosse assim, de um modo geral, também não faria muito sentido a alteração dos timings destas eleições internas do partido para depois de cada eleição autárquica (a não ser em caso de derrota eleitoral) – embora admita que, em muitos casos, isso possa acontecer tendo como pano de fundo as mais variadas causas e vontades. Por tudo isto, também, não estou a ver qualquer tipo de possibilidade de outra qualquer lista de militantes, numa altura destas, poder vencer qualquer lista encabeçada por Walter Chicharro para os próximos 4 anos à frente do PS Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 19.10.13 às 12:33 link do gargol | favorito

A primeira parte do projecto foi concluída com sucesso, segue-se agora o mais difícil... Na certeza do muito trabalho, mas mesmo muito, que têm pela frente, além da necessária força do querer vencer as difíceis barreiras é necessária aquela ponta de sorte que os vencedores conseguem convocar nas horas difíceis. O resto vem por acréscimo... Bom trabalho e boa sorte.

Foto: António Balau


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gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 10:30 link do gargol | favorito

Acabaram todos por ir all-in, e não havia outra hipótese se quisessem ir a jogo até final da mão para ver o jogo dos oponentes. O que tinha mais condições de levar o pote, calculou bem o risco e colocou todo o seu stack no centro da mesa mesmo antes do flop. As suas duas “poket cards” não eram nem mais nem menos que, um Ás e um Rei do mesmo naipe. Não dando só por si garantias de ganhar a mão, tinha, ainda assim, grandes hipóteses de ficar com o pote forçando os outros a jogar com o que tinham na mão, fosse bom ou mau, ou simplesmente davam fold! As “cartas comunitárias” fizeram o resto. Era expectável que saíssem boas cartas já que, nas ultimas cinco mãos, apenas tivessem saído cartas baixas, nomeadamente duques.

No flop saiu uma Dama; no turn, um Valete; no river, um 10.

 

 

 

O Jogador que primeiro foi all-in ganhou esta espectacular mão com uma sequência - Ás, 10 -, e só não foi um Royal Straight flush porque o 10 era de naipe diferente. A melhor mão que os adversários conseguiram foi um parsinho de duques (poket cards), e, outro, uma carta alta - um Ás (também na mão inicial) – daí ainda lhes restarem algumas esperanças ao colocarem o stack completo no centro da mesa, onde os ganhos eram difíceis de concretizar. Todos os outros tiveram draws baixos e muito irregulares que nada lhes trouxe a jogo, caso ainda tivessem algum tipo de esperança.

 

Depois de escrever a primeira parte deste espectacular mão (Nazaré hold’em autárquicas 2013 (50 e tal milhões em cash game)), ainda ouvi dizer por aí que, tinha aparecido um novo jogador – “À... e tal... acho que há outro jogador de ultima hora!”...

A sério?! Não dei por nada!


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gargolado por westnelson, em 02.10.13 às 21:54 link do gargol | favorito

Neste dia em que se assinalou os 499 anos do Foral da Pederneira concedido pelo Rei D. manuel I em 1514, importa, também, assinalar a mudança a que este pequeno concelho assiste ao nível da gestão autárquica. Pode-se mesmo fazer uma analogia entre estes dois acontecimentos separados no tempo por quase cinco séculos concluídos daqui a um ano - e, de certeza que a data não irá passar sem referência alguma como até aqui tem acontecido. Desta vez o reconhecimento do concelho não foi feito pelo punho de um rei, mas sim pela expressão democrática dos munícipes do concelho da Nazaré a uma equipa de gente que quer o melhor para a sua terra liderada pelo grande obreiro da vitória, Walter Chicharro, o novo presidente da Câmara da Nazaré, como é sobejamente conhecido por todos, apoiado por muitos e depois de se saber da vitória, idolatrado até, como eu vi, por quem nele não recaiu a sua escolha. Há coisas incríveis!
O passo decisivo para que a mudança pudesse ter sido operada foi dado a dois dias desta assinalável data do foral que deu origem a este concelho, pelo povo que habita estas terras e que, em gesto democrático, resolveu mudar o seu triste destino. Pena tantos outros não quererem ter tido participação naquela que pode ter sido a mudança, também, das suas vidas.
Agora, avizinha-se o trabalho árduo de gerir uma dívida astronómica para este concelho onde [quase] tudo está por fazer. Pior do que está é quase impossível e só pode melhorar com uma equipa coesa e sabedora do que deve ser feito em prol da comunidade mas, também, de espírito aberto, como sempre foi desde o início, para saber ouvir os outros naquilo que são as suas necessidades e opiniões.
Quanto a mim, apraz-me dizer que o orgulho de ser Nazareno é grande, mas, tenho de dizer que, neste momento, o orgulho está dividido entre ser nazareno e pertencer a uma equipa que soube organizar-se como tal, apesar das diferenças e das opiniões contrárias, para desenvolver um projecto ao qual foi dando o sentido de ser para todos. Quero aqui dizer, também que os contratempos que fomos apanhando pelo caminho, e foram alguns, vieram a revelar-se necessários e preponderantes para que o projecto amadurecesse e chegasse àquilo a que chamamos de um projecto para todos. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem, e, neste caso, foi assim também. Não quero ser presunçoso ao ponto de dizer que roça a perfeição, nada disso, mas quero dizer que foi feito o melhor que conseguimos fazer, sabendo que trabalhamos bem dando cada um aquilo que podia e tinha para dar em prol da causa. O povo fez, também ele, a sua parte, e, agora é tempo de começar na medida do possível, a desenvolver o embrião que foi criado ao longo deste tempo, partindo para um patamar mais elevado de desenvolvimento no próprio terreno.
Resta-me agradecer ter sido chamado a esta equipa de gente fabulosa onde uns já conhecia e outros fiquei a conhecer, ter podido fazer amizades que nunca vou esquecer e desejar o melhor para o nosso concelho, nas mãos das pessoas que julgo serem as certas para gerir os destinos da nossa terra. Viva a Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 26.09.13 às 23:17 link do gargol | favorito

No Domingo, 29 de Setembro, sei porque não vou ficar em casa e vou votar.
E você, sabe?

Sabe o que tem de fazer por si e pelos seus?

Sabe o que deve fazer pela sua terra, pelo seu Concelho?




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gargolado por westnelson, em 18.09.13 às 18:51 link do gargol | favorito

esferográfica PSE se a CNE (Comissão Nacional de Eleições) obrigasse os blogs, também, a dar o mesmo tempo de antena, ou seja, o mesmo espaço medido em caracteres a todas as candidaturas às autárquicas?! Eu, por mim, fechava logo o Gargol por nítida falta de tempo, meios e imaginação para com algumas delas.

Na pior das hipóteses, acho até que, nem seria assim tão mau. Acho mesmo que era trabalho que estava feito: No meio de nada para dizer por parte de algumas delas, noutras bastava repetir o que disseram em outras campanhas, havendo ainda as que nem merecem antena, quanto mais caracteres – então agora andam a fazer copy past?! Os cábulas usaram as velhas esferográficas bic laranja e esqueceram-se que o original foi escrito com as novas canetas vermelhas – parece que não, mas fez diferença, ó se fez! Esqueceram-se ainda que, aquilo onde foram copiar é uma pequena amostra do documento original onde as ideias estão mais aprofundadas em quase uma centena de páginas... qual copiazinha barata que se deram ao trabalho de fazer.

Assim, mesmo que obrigado pelo CNE, a ter esse trabalho no Gargol, tudo seria simplificado ao absurdo de apresentar trabalho nenhum a não ser ideias de um documento original onde outros se foram inspirar e mal, porque nem cópias sabem fazer. Vejam bem que, até já aprenderam a dizer “renegociação do contrato com as Águas do Oeste”. Realmente é preciso muito lata!

Se quiserem umas t-shirts vermelhas ou mesmo rosa para as senhoras e umas bandeirinhas, também se arranjam, é só pedir. Canetas vermelhas é que já não devem haver mais! Bonés ainda há vermelhos e pretos. Querem alguns? Tomem lá... apanhem!


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gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 11:07 link do gargol | favorito

Vamos lá directos ao assunto. Este cartaz foi feito para tentar irritar aqui o plantel analista do Imagens de Campanha.

 

 

Com tantas ondinhas no cartaz só pode. E são muitas ondas com várias cores e tonalidades. Mas sejamos justos, se há terra que merece ter ondinhas no cartaz é a Nazaré. E não só as ondas são bem adequadas à terra, como não podia haver apelido mais em conformidade do que o de Walter Chicharro. O melhor do cartaz é o lettering escolhido.

Esta foi a única fotografia de cartaz na Nazaré que nos fizeram chegar. Entretanto fui fazer uma pesquisa para ver o enquadramento eleitoral e a Nazaré é um case study de dedicação e entrega à causa pública, especialmente desde 2005.

 

A Câmara da Nazaré é presidida desde 1993 por Jorge Barroso, um independente eleito pelo PSD, mas que em dois mandatos anteriores tinha sido eleito vereador (o único) pelo PRD. Em 2005 há uma candidatura independente que fica em segundo lugar e elege dois vereadores, uma lista encabeçada por António trindade, que entre 2001 e 2005 foi presidente de Junta da Nazaré. O outro eleito foi António Salvador. Passados 4 anos, em 2009, os dois Antónios voltam a ser candidatos, mas o Trindade na lista do PS e o Salvador na do PSD. E para que isto não fique apenas por aqui e a dedicação é muita, em 2013 voltam a ser candidatos e a presidente. Ora que o Trindade encabeça a lista do GCICN, um movimento independente, e o Salvador surge como candidato do MPT (diz que é por motivos logísticos, não pela recolha de assinaturas, mas por causa do IVA, e por motivos políticos pois identifica-se com os valores ecológicos e de cidadania do MPT), tendo entregue o cartão de militante do PSD (afinal era militante e chegou a ser presidente da secção local), mas não abdicou de ser presidente dos TSD de Leiria.

Para complementar o ramalhete, para além destes dois activistas locais e de Chicharro, o PSD vai a jogo com Miguel Sousinha, a CDU com João Delgado, o Bloco com Joaquim Piló, o CDS com Joel Vitorino e (achavam que isto ficava por aqui?) mais uma candidatura independente, a de Alberto Madaíl pelo movimento Nazaré Viva.

Depois ainda nos admiramos daquelas ondas gigantes da Nazaré. Com este turbilhão, em terra, qualquer um pode ser o McNamara.

 

 

link da publicação original pelo plantel analista do Imagens de Campanha


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gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 10:39 link do gargol | favorito

A dívida gerada pelo actual edil camarário, na última década, gerou um verdadeiro constrangimento ao desenvolvimento do concelho, ao investimento em equipamentos e, acima de tudo, ao dia-a-dia dos cidadãos.
Com cerca de 50 milhões de dívida, e na condição de 4º pior registo nacional, o concelho da Nazaré encontra-se, assumidamente por todos os órgãos autárquicos, em situação de rotura financeira estrutural.
A solução encontrada pelo PSD foi o aumento de impostos e taxas para valores máximos de lei (por um prazo de 20 anos) e redução de um terço da despesa com pessoal.


A questão primordial que deve ser feita é: onde está visível a obra que justifique o dispêndio de tantos milhões?
Este momento é o mais decisivo para as populações do concelho. A Nazaré tem, de uma vez por todas, de cumprir os seus compromissos financeiros e tornar-se "pessoa de bem". Isso é fundamental para a economia local e para a atracção de investimento para os diferentes sectores de actividade.

Uma das muitas propostas que intentamos cumprir, no âmbito de redução de despesa e, consequentemente, da dívida é a renegociação imediata do contrato com a empresa Águas do Oeste, já que, este mesmo contrato fundamenta-se em critérios irreais e que lesam os utentes deste serviço público.


O Partido Socialista tem uma alternativa credível, vocacionado para a eficaz gestão de recursos públicos, com poupanças assinaláveis, e sem molestar a vida dos cidadãos.
Votar PS é votar num Projecto para Todos e não para alguns.
O PS está preparado. E você?
Vote PS.
Porque Querer é Poder!

 

Walter Chicharro - Um projecto para todos


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gargolado por westnelson, em 29.08.13 às 01:25 link do gargol | favorito

Desde o dia 21 de Agosto que é proibido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) fazer qualquer tipo de campanha eleitoral através de telefone (p.ex. SMS) ou por e-mail. O que é certo é que quase todos os dias recebemos e-mail's, pelo menos por parte de uma das candidaturas às autárquicas de 29 de Setembro. A esses movimentos não bastaram já terem açambarcado os jornais da região e não largarem o facebook com gostos a tudo e a todos (onde até falsos perfis usam para chegarem onde de outra forma não conseguiam...!), que ainda se sentem no direito de enviar para o nosso mail propaganda eleitoral - que deve ser fornecida, para nossa informação, ou não, mas pelos meios e canais previstos pela lei. Assim, e caso não saibam, está aqui a notícia e está aqui o site e deixem de se armar em Chicos espertos.


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gargolado por westnelson, em 26.08.13 às 18:41 link do gargol | favorito

O que é ter mais ou menos capacidade para os órgãos de uma freguesia rural como Famalicão? Será uma cultura de letrados, diplomados e outros dados que, para o caso, não importa ou talvez sim, mas não vou por aí; ou uma cultura de valores baseados numa sabedoria rural, muito própria, transmitida de geração em geração que sabia viver ao ritmo das estações do ano, com uma experiência de colaboração colectiva e solidária? Será que esta cultura, este conhecimento não vale mais nada e continua desrespeitada como no tempo de Salazar continuou e, pelos vistos, continua? Quem melhor entende as gentes da terra, as suas necessidades? Quem melhor conhece as associações agrícolas na sua terra? Quem conhece cada esquina, cada árvore, cada fontanário e tantos trilhos percorridos, muitos deles hoje comidos por silvas e caniços, onde uma infinidade de memórias estão depositadas? Quem tem capacidade para entender e poder gerir melhor, em equipa, que, por acaso também é letrada e bebeu desta cultura, e com mais eficácia de actuação? Continuamos na mesma senda do passado? Não aprendemos nada com a história? Ou não se sabe como foi, como era? Se não se sabe como foi, não se pode contribuir para a construção dum futuro melhor se desligado do passado, tal como os fios, se se cortam não temos luz. Os capazes são os PPD/PSD’s que deixaram esta freguesia tão dispersa ao abandono?

 

Este post foi escrito por Rosa Varela originalmente para o facebook.


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gargolado por westnelson, em 24.08.13 às 22:43 link do gargol | favorito

Se não for desta que a população Nazarena tire a venda dos olhos, não sei quando mais o poderá fazer. Trata-se de uma oportunidade única.
Com tanta miséria feita nos últimos anos pelos executivos do PSD, e com a ajuda dos seus jogos políticos e subterfúgios politiqueiros, ou seja, a politiquice do costume, não sei mesmo se alguma vez mais a população Nazarena vai ter a oportunidade de dar a volta por cima com uma equipa capaz, com vontade e com projectos já no activo para tirar a Nazaré do marasmo económico e social a que está votada pelos caciques do costume.

 




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gargolado por westnelson, em 16.08.13 às 18:47 link do gargol | favorito

A verdade é que um dos candidatos à C.M. da Nazaré, que é tudo menos independente, anda a dizer a alguns militantes do PS que se não tiverem as cotas em dia, por serem militantes, não poderão votar PS nas autárquicas de 29 de Setembro ou o voto, se o fizerem, será considerado nulo. Isto é sacanice, jogo sujo e, acima de tudo, desespero.

Para completar o ramalhete, quando pressionado por elementos que o secundam na lista à CMN para assumir publicamente que não vai aceitar pelouros de ninguém, apenas responde que, não pode fazer isso porque precisa do dinheiro! A que pontos chegámos!?

A idiotice vem sempre acompanhada de muita lata!


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gargolado por westnelson, em 31.07.13 às 04:56 link do gargol | favorito

Pré-flop:

Tudo se resume a uma mesa de poker “Hold’em” onde as cartas acabaram de ser distribuídas. Neste momento estamos no “pré-flop” e todos os jogadores têm duas “hole cards”. Dois deles, fizeram as “blinds” obrigatórias – a “small blind” e a “big blind”, respectivamente – e esperam, agora, que os restantes façam as suas apostas mediante as suas duas “poket cards”. Contudo, está difícil para um deles e, provavelmente, vai dar “fold” antes mesmo de fazer qualquer aposta, tudo porque a mão é tão fraca que nem sequer vale a pena apostar o que quer que seja, provavelmente nem mesmo um bluf vai arriscar – simplesmente não vale a pena.

 

Ponto da situação: Feitas as contas, as “blinds” obrigatórias mais duas apostas estão no pote, 4 no total, todas partidárias, onde tanto a terceira posição como a quarta deram “call” ao “big blind” obrigatório da segunda posição nesta mão, mostrando alguma fraqueza, pouco jogo de cintura e eventualmente demonstrando quão fracas são as suas mãos, jogando apenas para ver o que vai dar o flop. Até aqui nada de novo, tudo na mesma a fazer lembrar outras mãos em outros tantos embates que deram em nada para aqueles “players”; Os duas seguintes posições fizeram “raise” e “re-raise”, respectivamente, mesmo sem quererem ver as suas duas “poket cards” não sabendo, assim, qual o jogo com que contam em mãos, elevando o pote e consequentemente o valor das apostas para um patamar que tira praticamente o tapete à sétima e última posição na mesa, mesmo estando no botão do Dealer, a melhor posição para apostar mediante a acção dos outros e até poder fazer um big bluff. O problema é que o pote ficou tão alto que o melhor é ir com tudo, o chamado “All-in”... ou dar “fold” e abandonar a mão. Acontece que a sua “stack” neste momento é inferior ao pote entretanto formado e isso é um problema para esse jogador.

 

Análise aos “players” na 5ª (o Hi-Jack neste caso) e na 6ª posição (o Cut-Off nesta mesa de “mind- players”) – A saber: um é obstinado e diz que é independente, mas é mais dependente do que qualquer outro; e, o outro diz, agora, ser da Terra mas anda no mundo da lua, e com um ego tão grande que só pode ter outros hábitos – que, apesar de tentar ocultar, são por demais evidentes – , cultivou, ainda, raízes profundas para se poder segurar sem cair, mesmo fazendo um sem número de acrobacias dorsais, jornalísticas e publicitárias, criticando tudo o que ainda recentemente ajudou a (des)construir.

O tal último “player” sentou-se à mesa do jogo ainda com o cheiro da caldeirada à nazarena de um restaurante qualquer mas, mesmo estando no “botão”, o melhor lugar desta mão, o último a falar e melhor observar os adversários, não tem a sabedoria suficiente para se mostrar com segurança e o saber necessário. O objectivo destes dois “raises” está mais que claro: ninguém faz um “raise” e um “re-Raise” no “pré-flop” sem querer ver as suas duas “poket cards”, isso mesmo, nem sequer as viraram para as poder observar e partem do princípio que têm uma “mão monstruosa” –  obstinação, inconsciência, qualquer coisa à volta disto, ou então é intenção clara fazerem “bluff”; assim como inconsciente é o jogador que, por força do atraso, não lavou a boca nem as mãos e foi para o jogo com um especial “smell” da caldeirada – incomoda um pouco, apenas pelo “smell”, mas não amedronta!

Aguarde pela próxima ronda de apostas desta espectacular mão de “No-Limit Nazaré hold’em autárquicas 2013”. Entretanto ficamos em suspenso para saber se o sétimo jogador vai dar “fold” ao “re-raise” do anterior, o tal das raízes profundas e do ego enorme, se vai dar “call” ou ainda fazer uma “4-bet” ou mesmo um “all-in”, e ver, também, qual vai ser a acção das “blinds”. Não perca o próximo “programa” com a continuação desta espectacular mão para 50 e tal milhões... de fichas em cash!

 

Exercício proposto para esta mão pré-flop: Tente fazer corresponder correctamente as 7 posições na mesa com os players aqui disponiveis: Players 


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gargolado por westnelson, em 05.07.13 às 23:18 link do gargol | favorito

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gargolado por westnelson, em 26.06.13 às 18:27 link do gargol | favorito

Depois da decisão do tribunal que sentenciou contra a candidatura de Fernando Seara ao município de Lisboa – não sendo caso único no país, também, não se percebendo o porquê de decisões com resultados tão diferentes para casos tão idênticos – dá a sensação que este marcou golo seguido de uma falta – tal como nos outros casos que, curiosamente e à excepção de um ou dois de uma equipa mais avermelhada, são todos laranjas (ou azuis - querem lá ver que passaram para os centristas e ninguém sabe!) – e, ainda assim, foi validado. Marcou na seara alheia mas não é certo que, apesar deste golo mal validado, Seara e a sua equipa ganhe o jogo; até porque, a outra equipa, por todo o trabalho desenvolvido segue na frente e, sendo melhor, também segue na posição cimeira deste campeonato e só uma catástrofe a faria perder esta partida em particular e o campeonato no geral. (a)

 

A última jornada está marcada para 29 de Setembro nos estádios dos vários municípios e o campeonato está a compor-se. Por cá também... Mas até lá, muito há para jogar – e esta equipa sabe jogar, sabendo que, é preciso disciplina táctica, jogo limpo, clareza nas ideias e nos ideais (1) embora muitos acreditem que, aqui, o campeonato seja de surf (2), e que, mesmo assim, podem fazer jogo sujo e vencer levados por uma onda gigantesca que de boa nada tem, antes pelo contrário. A onda que esses surfam tem a dimensão de uma dívida de mais de 50.000.000,00€ (cinquenta milhões de euros) – creio que, nivelada por baixo, por quem, ainda assim, teve a coragem de aprovar as contas do município em assembleia municipal – pelo menos tendo em conta como se desenvolveu o processo, aliás já testado e confirmado pelo poder instalado por diversas ocasiões –, na ordem dos 43.000.000€uros. Quanto aos outros, apenas esperam para entrar em jogo, mas não sei se terão oportunidade de experimentarem a borracha que não em aquecimento (3) (4) (5). Vamos ver se entretanto aparecem mais candidaturas (in)dependentes!


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gargolado por westnelson, em 25.06.13 às 17:35 link do gargol | favorito

O que está na base desta onda, muito provavelmente, é, também, a origem deste síndrome...

Bem vindos à Nazaré!


[1] + [2]


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gargolado por westnelson, em 22.06.13 às 17:04 link do gargol | favorito

Idiossincrasias de um município - O estado natural das coisas que vão acontecendo (de forma normal), num qualquer município onde as contas públicas correm com normalidade e sem grandes problemas.

 

Idiotossincrasias de um município - O estado alterado das coisas que vão acontecendo (de forma anormal), num qualquer município onde as contas públicas dispararam para números na ordem dos muitos milhões de €uros em dívida sem que se tenha feito ou se veja obra ou qualquer outra coisa em prol das populações... a não ser a tentativa de hipotecar o futura dos munícipes com ideias que jamais ocorreriam a quem quisesse o bem público que não o individual ou só o de alguns.

 

Qualquer semelhança coma realidade é pura coincidência! 


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gargolado por westnelson, em 17.06.13 às 15:32 link do gargol | favorito

E vão dois equívocos ou lá o que queiram chamar a esta falta de honestidade intelectual, para não lhe chamar outra coisa, por parte das hostes da secção nazarena do PSD. Presumo que as inverdades afirmadas por parte daquela força política para com a Concelhia nazarena do PS tenham apenas o intuito eleitoralista de modo a confundirem o eleitorado. É a mais baixa forma de fazer política, aquilo a que normalmente se costuma chamar, entre outras expressões, de politiquice. São acções e tomadas de posição deste tipo que tiram a credibilidade aos "políticos" por parte dos cidadãos de uma maneira geral.

Ter coragem e defender aquilo que pretendem fazer e sempre fizeram ao longo dos vários executivos, especialmente neste último, digamos que, não é apanágio deste insalubre PSD. Antes, já é prática corrente de quem nos governa mesmo na esfera local. Arrasaram com a “economia do concelho” e é o que pretendem continuar a fazer em caso de haver uma doença súbita generalizada de uma população que tem sido achincalhada, gozada e sugado até ao tutano. Numa altura em que a procissão já vai no adro, começa a valer tudo, inclusivamente lavagens cerebrais e até tirar olhos – Tenham medo! – dizem, provavelmente, alguns deles. Quem esteve no poder vinte anos e fez os estragos que fez, e que, caso sejam chamados a (des)governar este concelho, certamente o vão querer continuar a fazer. É esse o compromisso com futuro que nos reserva a candidatura da continuidade, não tenham dúvidas.

 

Histórico da recente esquizofrenia política:


1º Ataque de esquizofrenia política – A água, saneamento básico e recolha de resíduos urbanos


2º Ataque de esquizofrenia política – A problemática do fecho dos CTT em Valado dos Frades.


3º Ataque de esquizofrenia política – [provavelmente já está em congeminação na secção nazarena do PSD – o alvo são os mesmos de sempre – a candidatura às autárquicas por parte da concelhia nazarena do PS. É esta a política pouco credível, para não dizer nada credível do compromisso com futuro].


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gargolado por westnelson, em 17.06.13 às 00:39 link do gargol | favorito

Antes:

 

 

Fim de tarde no molhe norte do porto de abrigo da Nazaré - 3 de Agosto de 2009, mas foi assim até final de Janeiro de 2013.



Depois:

 

         

 

         

 

E agora, vai ficar assim?

Tal como os recifes artificiais foram colocados no fundo do mar a sul da Nazaré em frente da praia do salgado para dinamizar a reprodução de algumas espécies piscícolas, e que muitos nos querem fazer crer que até está, realmente, a resultar, quando os sonares das embarcações dizem que está tudo areado no fundo - são os pescadores que o afirmam; o velho farolim do molhe norte vai servir para que os percebes da Nazaré se reproduzam numa zona altamente batida pelo mar. Tenho a impressão que vai mesmo ser o melhor percebe da região. Pena as licenças para mariscador serem tão caras!


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gargolado por westnelson, em 15.06.13 às 14:21 link do gargol | favorito

Mais uma vez a secção nazarena do PSD fez um infame e desmedido ataque ao PS Nazaré usando para isso um comunicado à população. Diga-se que, de comunicado apenas tem o nome, nada mais.

 

A Forma:

Mesmo colocado num qualquer blog que não em montras de cafés e afins do comercio local, não passava de um post bastante medíocre, mal escrito, usando vírgulas e outros sinais tais como pontos de exclamação sem nexo, aplicando um português, no seu todo, característico de uma composição de um fraco aluno do 5º ano.

 

O Conteúdo:

Nota-se logo que, quem escreveu esta espécie de texto mal articulado, apenas teve a intenção do ataque mentiroso ao PS Nazaré de forma, mais uma vez, a confundir as pessoas, neste caso, em especial, os munícipes, ou seja, o eleitorado de Valado dos Frades. Só não compreendo o porquê de não fazer o mesmo contra o partido que com eles faz coligação na Junta de Freguesia do Valado e que votou, bem, tal como o PS, contra a saída dos serviços postais da esfera dos CTT. O único partido que foi sempre coerente com as ideias e tomadas de posição, bem definidas em prol da população em todo este processo, foi o PS Nazaré. O único partido a estar presente ao lado dos populares nos momentos de luta “in loco” foi o PS Nazaré, nenhum outro partido do concelho se interessou pela luta que os munícipes travavam. Tudo, sempre sem o apoio dos autarcas da coligação eleitos para a Junta e do seu presidente.

 

Normalidade Retomada:

Para que a verdade seja reposta e toda a gente fique esclarecida, melhor que ler estas linhas será, com certeza, ler a necessária defesa do PS, tanto pela parte dos autarcas eleitos pelo PS para a assembleia da Junta de Freguesia do Valado dos Frades, como por parte do PS Nazaré. Quanto ao actual presidente da junta de Valado dos Frades eleito pelo PSD e seus camaradas, é – como o tal fraco aluno do 5º ano que poderia ter [mal] escrito o vil ataque – muito fraco. Não tem categoria para ser presidente de junta nenhuma.

COMUNICADO À POPULAÇÃO DE VALADO DOS FRADES by West Nelson


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gargolado por westnelson, em 27.05.13 às 18:20 link do gargol | favorito

Não se pode pegar num comunicado como se fosse um saco e colocar lá dentro tudo o que mexe – afinal se ninguém se mexesse numa altura em que faltam 4 meses para as eleições autárquicas, era porque não havia quem quisesse pegar nisto, não havia gente com coragem, predisposta a tentar mudar o rumo que até aqui vai enviesado por mares rabiosos. Se é verdade muito do que lá se escreve, também é verdade que, muito do que lá está escrito não corresponde a uma verdade analisada na perspectiva da seriedade e à luz daquilo que tem sido feito (numa primeira fase) e que, até aqui, nem sequer o poder instalado tem tido coragem ou foi capaz de fazer e que aponta nitidamente para aquilo que poderá ser, com toda a certeza, uma política de serviço público virado para o munícipe com a criação de condições para todos poderem ter um emprego, e, ainda, a reparação do mal que foi feito nas últimas duas décadas. O Município além da avultada dívida, uma onda superior a 50.000.000,00 de €uros (cinquenta milhões de euros), paga a mais de 1400 dias aos fornecedores e é a quarta pior economia municipal do país – uma deprimente classificação. Vai demorar tempo? Vai com certeza – não há políticas e soluções milagrosas – mas vai ser feito o que tem de ser feito para levantar de novo o nome desta terra que merece de todos nós um empenho mais afincado na perspectiva da comunidade no seu todo com “UM PROJECTO PARA TODOS”, e não na perspectiva daquilo que tem vindo a ser feito ao longo dos anos – a perspectiva do bem individual de alguns –, aquilo que poderíamos chamar de “um projecto só para alguns!”.

 

Já agora, podíamos pegar na frase final do comunicado da ADN – “Para quando uma onda gigante que varra este estado de coisas?” – que tem lógica numa perspectiva diferente, para lá colocarmos, também, "os frustrados" e pseudo-intelectuais que nada têm feito em prol da Nazaré além de atirar comunicados para a rua sem que algo de útil tivessem produzido. Fazem-me lembrar os caçadores no meio da selva que no breu da noite, por não terem encontrado em tempo útil o caminho que pretendiam, com medo de serem atacados pelo bicho papão, disparam em todas as direcções sem olhar a quem, mesmo contra aqueles que de forma séria tentam salvar toda uma comunidade do estado caótico em que hoje se encontra esta selva terra. Afinal, agem como todos os outros que até aqui têm olhado apenas o seu umbigo, mas, com uma diferença, estes, ao contrário dos outros, vão magros e ainda conseguem ver os pés quando olham para baixo!


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gargolado por westnelson, em 24.05.13 às 23:28 link do gargol | favorito

Estás grande, olha como cresceste. Sim eu sei que adquires várias formas físicas e até outras, mas, ainda assim, vês como estás grande?! Pena, não conseguiste foi adquirir uma forma de modo a desapareceres completamente. Muitos já o julgam impossível. Há até quem diga que és maior do que aquilo que demonstras ser, sua safada. Segundo dizem por aí, vais de boa saúde, mas eu não acho nada disso. Ainda te lembras quando o Benfica foi campeão da última vez? Lembras-te? Dessa vez levaram-te no bolso, aliás, até no sapato podias ir. Já estavas grande, grande de mais, mas com as dimensões físicas que adquiriste nesse dia, como em tantos outros – com 8,5x5,4x0,1 – até na palma da mão cabias! Lembras-te que à tua conta comeram e beberam no estádio Luz para comemorarem o feito dos “encarnados” já sob a batuta do JJ? Aquilo é que foi cá uma festa. Lembras-te, também pagaste as portagens e o combustível para a deslocação à capital? E, lembras-te com certeza que adquiriste a forma de viatura automóvel – aliás, dessa forma já nem há conto possível, tantas foram as vezes que o fizeste – para levar o pessoal ao estádio? Disso lembras-te, não lembras? Parece-me que estás uma senhora bem fornecida com a particularidade de poderes adquirir a forma pretendida de maneira a satisfazer as necessidades dos utilizadores que de ti se vão aproveitando. Não consideras esse uso, e abuso, uma violação, uma perversão ao mais alto nível? Devias considerar. Agora não estarias tão grande e tão deformada. Mas olha, lembras-te, ainda, quando na tal forma – com 8,5 por 5,4 e ‘fina como uma grossa cartolina’ – foste apanhada numa estação de serviço a pagar a conta do “pitrol pó carrinhe partiquelar” de familiares de alguns dos teus abusadores. Aliás, todos eles são colaboradores! O caderno quadriculado de capas vermelhas sabe de tudo, tudo, até os nomes deles, só não apresentas queixa porque não queres. Lá chegará o tempo em que tudo prescreve mas lembra-te que tudo se virá a saber. Não tenhas pena deles, são mesmo uns abusadores. Muito mais que isto foi registado, de forma a perdurar nos tempos, nas minhas folhas quadriculadas de capas vermelhas. Estive muito tempo algures numa gaveta bem fechada à chave de uma secretária na casa amarela da rua d’Avenida. Agora, porque já me levaram dentro de uma mala – estava escuro e não deu para perceber onde estava ao certo –, estou muito bem guardado numa qualquer gaveta de uma “moradiazita” algures na “Praia, Síte ou Padarnera... ou arredores, quem sabe!?

 

 

Alguém teve esse trabalho à medida que ia sabendo dos abusos que tu sofrias. Escreveu-me, rasurou-me todo, por vezes chego a pensar que, também eu, fui abusado! Ainda assim, sabe-se que muito escapou. Tenho a certeza disso. Era impossível saber-se de tudo, mas, o que se sabe, é o suficiente para se saber quem eram os maiores prevaricadores e teus abusadores. A lista está feita, mas não fechada... Muitas dessas conversas em que tudo se ficava a saber decorriam através daquelas coisas a que alguém chamou um dia ‘Macacos Pretos’, daqueles de trazer no bolso, sabes? Contudo, esses macacos já eram parte de uma das violações que tu vinhas sofrendo. Serviram para te engrossar. Até o seu próprio alimento, incluindo essas bagas a que chamam “dar com a língua nos dentes” te fazia azia, mas uma azia tão grande que lá acabaram por decidir abatê-los na tentativa desesperada de acabar com algum excesso de população e de alimento compulsivo... coisa quase impossível por estas alturas de desnorte total. Agora restam muito menos desses macacos que chegaram a formar uma comunidade tão grande que, por muito tempo, andou num crescimento descontrolado. Agora, tão grande e deformada, a inércia deu cabo de ti. Já não pode ser de outra maneira. Há demasiados vícios que te fizeram assim e, para piorar, nunca te quiseram levar ao médico e fazer uma análise séria. Nunca foi equacionado o problema de frente. Agora és tu quem está completamente descontrolada – Minha Querida Dívida Municipal!

 

Despeço-me com elevada estima e consideração,

Beijinhos e abraços.

 

Ass:

Pequeno ‘Moleskine quadriculado de Capas Vermelhas’


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