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gargolado por westnelson, em 29.04.14 às 02:39 link do gargol | favorito

Quer se queira, quer não, quem for desempenhar um papel num organismo de gestão pública, seja por meio de eleição, seja por meio de contrato ou promoção, tem de estar preparado para algumas situações que são certas, aliás, mais que certas. É importante ter presente que, nunca se vai poder agradar a Gregos e a Troianos. Em relação ao trabalho desenvolvido, vai sempre haver criticas negativas, umas mais justas que outras, e outras, por ventura, injustas, ou melhor, completamente injustas. Criticas justas, ou de modo a influenciar o trabalho de forma positiva, essas são mais raras. A própria opinião de cada um, em alguns casos, é condicionada pela relação pessoal que têm, ou tiveram com quem toma decisões, mas, na grande maioria de nós, a análise recai sobre o trabalho desenvolvido nesses organismos, e, consideramo-lo positivo ou negativo em função da opinião pré-formatada que cada um tem a nível político, ou se o resultado do trabalho nos atingir de forma positiva ou negativa, sendo que, logicamente, uma coisa negativa para uns pode ser positiva para outros, isto de um modo particular, já que em democracia as decisões têm de ser tomadas tendo em conta a maioria, o bem público, aquilo que favorece de um modo geral a população – tudo analisado à luz da realidade e dos condicionalismos próprios da gestão da coisa pública.

 

Contra as más intenções – aquilo a que se costuma chamar de “bota abaixo” –, aí não há nada a fazer porque as formatações dos pensamentos são blindadas e, de certa forma, condicionadas por “estranhos factores”, mesmo que sejam atingidos individualmente de forma positiva pelo trabalho desenvolvido na gestão pública – são aqueles que nem o pescoço se dão ao trabalho de mexer e para os quais apenas interessa desacreditar o trabalho feito, bem ou mal não importa, porque na sua opinião é sempre um mau trabalho mesmo que no seu âmago, sob a fraca luz da sua muda sensatez, possam reconhecer o contrário.

 

Enquanto isso... os cães lá vão ladrando enquanto a caravana passa. De certa forma, isto acontece tanta vez que os cães das quintas já nascem formatados para ladrar à caravana que passa, sem saberem exactamente porquê! O que vale é que, cão que ladra não morde. Fia-te!

E, Já agora mais um ditado popular – Roma e Pavia não se fizeram num dia... ainda para mais sem recursos – que outros depositaram, desviaram ou extraviaram para parte incerta. A não ser que [esses recursos] estejam debaixo do velho e amorfo colchão da cama construída ao longo de vinte anos de desgovernação.

 

E para terminar só mais um ditado popular a aplicar, sabem quando? Adivinhem! – Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!


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gargolado por westnelson, em 09.03.14 às 17:53 link do gargol | favorito

A crítica é salutar quando é feita de modo construtiva, aliás, ela é necessária. Contudo, não posso deixar de salientar que há munícipes na Nazaré que deviam libertar-se dos seus medos e deixar que o executivo faça o seu trabalho sem a pressão exercida sobre ele de um modo que se poderá dizer exagerada e de bota abaixo como se tivesse sido esta equipa da CMN a praticar todas as políticas e “medidas de ordem técnica” (para não dizer outras coisas), que outros praticaram durante vinte anos. A pressão neste executivo chega a ser maior que na liderança de JB ao longo de cinco mandatos. Esta pequena parte da população nazarena sofre de um problema que não a deixa pensar, ver mais além e para piorar a situação, nem sequer conseguem mexer o pescoço, já outros, uma parte substancialmente maior, sofre de pistantrofobia, e, apesar de darem o benefício da dúvida ao novo executivo, continuam a fazer pressão por medo da má experiência que tiveram no passado recente com os executivos liderados por JB. Mesmo assim, apoiam o novo executivo.

 

          Espero que tenham aproveitado bem o Carnaval e se tenham libertado dos maus espíritos que os apoquentam. Deixem de pressionar e trabalhar quem quer trabalhar para tirar a Nazaré do marasmo. O Novo executivo não está a trabalhar para mais do mesmo, tem o compromisso de fazer diferente e colocar a Nazaré no merecido lugar – o lugar que lhe foi retirado por uma governação desastrosa que levou a Nazaré (quase) à ruína – um dos municípios com piores resultados no país, onde para pagar uma simples factura, demorava mais de dois mil dias, onde a despesa, não se sabe com o quê, porque não há obra feita, superou em muito as receitas com agravamentos de ano para ano até se chegar à astronómica dívida, que, a auditoria financeira há-de revelar ao certo. Se tem continuado como estava, onde é que iríamos parar (?) – provavelmente isto inclinaria para o lado das terras de Cister. Mas, com tais defeitos adquiridos, sabe-se lá se nos queriam. Outra opção era irmos fundear para as bóias já que as Berlengas ou mesmo os Farilhões são reserva natural e já têm dono.

 

          Agora, há que parar a marcha negativa e, sabe-se que,  pouco mais de quatro meses é muito pouco tempo para compensar tão grande trabalho negativo ou na melhor das intenções, para tão grande inércia. Mas o trabalho está a ser feito, não só pela câmara como pelo esforço das juntas de freguesia do concelho da Nazaré. E, depois de parada a máquina com produção negativa, há que estabilizá-la e dar-lhe o impulso no sentido correcto para que a recuperação se dê a todos os níveis – económico, social, mas, também, ao nível paisagístico e arquitectónico. Sabe-se que, se numa destruição de vinte anos onde há muito por fazer, haverá, com certeza, aspectos que bem trabalhados e com alguma imaginação são quase de imediato recuperáveis – assim haja algum dinheiro, que é coisa que não abunda -, também se sabe que, haverá males quase irremediáveis ou que levarão anos a fio para recuperar ao nível de todos os aspectos atrás referidos.

 

          Só espero que, a auditoria, que em breve terá o seu início, além de dar conta da real situação financeira da autarquia Nazarena e dos atentados contra ela feitos ao longo de duas décadas (a auditoria abrange apenas os dois últimos mandatos), dê conta, também, de uma base de sustentação real para que, quem praticou tais actos contra o património e população do Concelho da Nazaré, possam ser responsabilizados, doa a quem doer.


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gargolado por westnelson, em 01.02.14 às 15:12 link do gargol | favorito

        No passado dia 30 de Dezembro de 2013, durante a Assembleia da Freguesia da Nazaré, o partido social democrata (PSD) votou contra a proposta do Orçamento elaborado pelo novo executivo da junta para o ano de 2014. Esta posição assumida pela bancada do PSD é tanto mais escandalosa quanto a miséria deixada pelo anterior executivo suportado pelo mesmo partido. No auge desta vergonhosa gestão – e muito ainda se há-de vir a saber, ou vamos ficando a saber aos poucos conforme as situações vão aparecendo –, ficou a penhora do novo edifício da junta da Nazaré.

       Ora, o orçamento, esquecem-se os deputados da bancada do PSD da assembleia da junta de freguesia da Nazaré, foi elaborado tendo por base as contas e a gestão do anterior executivo, mas, ainda assim, com um acréscimo de bom senso e transparência, coisa que faltou nos dois anteriores mandatos. Mas, a vida continua e, este orçamento, além de plasmar todos os males provenientes do passado – nem podia ser de outra maneira, embora em tempos isso fosse possível fazer –, vem, de alguma forma, dar uma esperança renovada a este organismo municipal e em especial à população da localidade da Nazaré naquilo a que podemos designar na esfera de acção desta junta.

       Ficava-lhes bem terem dado o benefício da dúvida ao novo executivo, tendo em conta tudo o que atrás foi apontado, através de, pelo menos, uma abstenção da bancada do PSD. Ainda assim, graças ao bom senso de todos os outros que se abstiveram e, especialmente, dos que votaram a favor, o orçamento para 2014 passou.


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gargolado por westnelson, em 06.10.13 às 11:43 link do gargol | favorito

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gargolado por westnelson, em 02.10.13 às 21:54 link do gargol | favorito

Neste dia em que se assinalou os 499 anos do Foral da Pederneira concedido pelo Rei D. manuel I em 1514, importa, também, assinalar a mudança a que este pequeno concelho assiste ao nível da gestão autárquica. Pode-se mesmo fazer uma analogia entre estes dois acontecimentos separados no tempo por quase cinco séculos concluídos daqui a um ano - e, de certeza que a data não irá passar sem referência alguma como até aqui tem acontecido. Desta vez o reconhecimento do concelho não foi feito pelo punho de um rei, mas sim pela expressão democrática dos munícipes do concelho da Nazaré a uma equipa de gente que quer o melhor para a sua terra liderada pelo grande obreiro da vitória, Walter Chicharro, o novo presidente da Câmara da Nazaré, como é sobejamente conhecido por todos, apoiado por muitos e depois de se saber da vitória, idolatrado até, como eu vi, por quem nele não recaiu a sua escolha. Há coisas incríveis!
O passo decisivo para que a mudança pudesse ter sido operada foi dado a dois dias desta assinalável data do foral que deu origem a este concelho, pelo povo que habita estas terras e que, em gesto democrático, resolveu mudar o seu triste destino. Pena tantos outros não quererem ter tido participação naquela que pode ter sido a mudança, também, das suas vidas.
Agora, avizinha-se o trabalho árduo de gerir uma dívida astronómica para este concelho onde [quase] tudo está por fazer. Pior do que está é quase impossível e só pode melhorar com uma equipa coesa e sabedora do que deve ser feito em prol da comunidade mas, também, de espírito aberto, como sempre foi desde o início, para saber ouvir os outros naquilo que são as suas necessidades e opiniões.
Quanto a mim, apraz-me dizer que o orgulho de ser Nazareno é grande, mas, tenho de dizer que, neste momento, o orgulho está dividido entre ser nazareno e pertencer a uma equipa que soube organizar-se como tal, apesar das diferenças e das opiniões contrárias, para desenvolver um projecto ao qual foi dando o sentido de ser para todos. Quero aqui dizer, também que os contratempos que fomos apanhando pelo caminho, e foram alguns, vieram a revelar-se necessários e preponderantes para que o projecto amadurecesse e chegasse àquilo a que chamamos de um projecto para todos. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem, e, neste caso, foi assim também. Não quero ser presunçoso ao ponto de dizer que roça a perfeição, nada disso, mas quero dizer que foi feito o melhor que conseguimos fazer, sabendo que trabalhamos bem dando cada um aquilo que podia e tinha para dar em prol da causa. O povo fez, também ele, a sua parte, e, agora é tempo de começar na medida do possível, a desenvolver o embrião que foi criado ao longo deste tempo, partindo para um patamar mais elevado de desenvolvimento no próprio terreno.
Resta-me agradecer ter sido chamado a esta equipa de gente fabulosa onde uns já conhecia e outros fiquei a conhecer, ter podido fazer amizades que nunca vou esquecer e desejar o melhor para o nosso concelho, nas mãos das pessoas que julgo serem as certas para gerir os destinos da nossa terra. Viva a Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 11:07 link do gargol | favorito

Vamos lá directos ao assunto. Este cartaz foi feito para tentar irritar aqui o plantel analista do Imagens de Campanha.

 

 

Com tantas ondinhas no cartaz só pode. E são muitas ondas com várias cores e tonalidades. Mas sejamos justos, se há terra que merece ter ondinhas no cartaz é a Nazaré. E não só as ondas são bem adequadas à terra, como não podia haver apelido mais em conformidade do que o de Walter Chicharro. O melhor do cartaz é o lettering escolhido.

Esta foi a única fotografia de cartaz na Nazaré que nos fizeram chegar. Entretanto fui fazer uma pesquisa para ver o enquadramento eleitoral e a Nazaré é um case study de dedicação e entrega à causa pública, especialmente desde 2005.

 

A Câmara da Nazaré é presidida desde 1993 por Jorge Barroso, um independente eleito pelo PSD, mas que em dois mandatos anteriores tinha sido eleito vereador (o único) pelo PRD. Em 2005 há uma candidatura independente que fica em segundo lugar e elege dois vereadores, uma lista encabeçada por António trindade, que entre 2001 e 2005 foi presidente de Junta da Nazaré. O outro eleito foi António Salvador. Passados 4 anos, em 2009, os dois Antónios voltam a ser candidatos, mas o Trindade na lista do PS e o Salvador na do PSD. E para que isto não fique apenas por aqui e a dedicação é muita, em 2013 voltam a ser candidatos e a presidente. Ora que o Trindade encabeça a lista do GCICN, um movimento independente, e o Salvador surge como candidato do MPT (diz que é por motivos logísticos, não pela recolha de assinaturas, mas por causa do IVA, e por motivos políticos pois identifica-se com os valores ecológicos e de cidadania do MPT), tendo entregue o cartão de militante do PSD (afinal era militante e chegou a ser presidente da secção local), mas não abdicou de ser presidente dos TSD de Leiria.

Para complementar o ramalhete, para além destes dois activistas locais e de Chicharro, o PSD vai a jogo com Miguel Sousinha, a CDU com João Delgado, o Bloco com Joaquim Piló, o CDS com Joel Vitorino e (achavam que isto ficava por aqui?) mais uma candidatura independente, a de Alberto Madaíl pelo movimento Nazaré Viva.

Depois ainda nos admiramos daquelas ondas gigantes da Nazaré. Com este turbilhão, em terra, qualquer um pode ser o McNamara.

 

 

link da publicação original pelo plantel analista do Imagens de Campanha


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gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 10:39 link do gargol | favorito

A dívida gerada pelo actual edil camarário, na última década, gerou um verdadeiro constrangimento ao desenvolvimento do concelho, ao investimento em equipamentos e, acima de tudo, ao dia-a-dia dos cidadãos.
Com cerca de 50 milhões de dívida, e na condição de 4º pior registo nacional, o concelho da Nazaré encontra-se, assumidamente por todos os órgãos autárquicos, em situação de rotura financeira estrutural.
A solução encontrada pelo PSD foi o aumento de impostos e taxas para valores máximos de lei (por um prazo de 20 anos) e redução de um terço da despesa com pessoal.


A questão primordial que deve ser feita é: onde está visível a obra que justifique o dispêndio de tantos milhões?
Este momento é o mais decisivo para as populações do concelho. A Nazaré tem, de uma vez por todas, de cumprir os seus compromissos financeiros e tornar-se "pessoa de bem". Isso é fundamental para a economia local e para a atracção de investimento para os diferentes sectores de actividade.

Uma das muitas propostas que intentamos cumprir, no âmbito de redução de despesa e, consequentemente, da dívida é a renegociação imediata do contrato com a empresa Águas do Oeste, já que, este mesmo contrato fundamenta-se em critérios irreais e que lesam os utentes deste serviço público.


O Partido Socialista tem uma alternativa credível, vocacionado para a eficaz gestão de recursos públicos, com poupanças assinaláveis, e sem molestar a vida dos cidadãos.
Votar PS é votar num Projecto para Todos e não para alguns.
O PS está preparado. E você?
Vote PS.
Porque Querer é Poder!

 

Walter Chicharro - Um projecto para todos


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gargolado por westnelson, em 01.09.13 às 17:40 link do gargol | favorito

Depois de ouvir o candidato do Movimento PARTIDO da Terra, à Câmara Municipal da Nazaré, apregoar a independência da sua candidatura lembrei-me, de imediato, de um evento que ocorreu no ano transato:


«Na manhã do próximo dia 10 (de setembro de 2012), vai realizar-se no Hotel Praia, na Nazaré, o Conselho Nacional dos TSD (Trabalhadores social democratas), seguindo-se um almoço de homenagem ao anterior secretário geral dos TSD, Arménio Santos. É a primeira vez que a Nazaré recebe uma reunião de um órgão nacional de um partido político, no caso, do Conselho Nacional de uma estrutura de trabalhadores militantes do PSD, da qual António Salvador é o atual presidente do Secretariado Distrital de Leiria, órgão que indica os representantes dos TSD nas 16 secções Políticas (concelhos) do PSD do distrito de Leiria, bem como os 18 delegados dos TSD na Assembleia Distrital do PSD de Leiria.»


Ser "independente" tem destas coisas...

 

Escrito originalmente para o facebook aqui e aqui por Orlando Rodrigues.

Poderá não conseguir abrir, pelo menos, um dos links por ser de um perfil no facebook.


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gargolado por westnelson, em 05.07.13 às 23:18 link do gargol | favorito

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gargolado por westnelson, em 27.05.13 às 18:20 link do gargol | favorito

Não se pode pegar num comunicado como se fosse um saco e colocar lá dentro tudo o que mexe – afinal se ninguém se mexesse numa altura em que faltam 4 meses para as eleições autárquicas, era porque não havia quem quisesse pegar nisto, não havia gente com coragem, predisposta a tentar mudar o rumo que até aqui vai enviesado por mares rabiosos. Se é verdade muito do que lá se escreve, também é verdade que, muito do que lá está escrito não corresponde a uma verdade analisada na perspectiva da seriedade e à luz daquilo que tem sido feito (numa primeira fase) e que, até aqui, nem sequer o poder instalado tem tido coragem ou foi capaz de fazer e que aponta nitidamente para aquilo que poderá ser, com toda a certeza, uma política de serviço público virado para o munícipe com a criação de condições para todos poderem ter um emprego, e, ainda, a reparação do mal que foi feito nas últimas duas décadas. O Município além da avultada dívida, uma onda superior a 50.000.000,00 de €uros (cinquenta milhões de euros), paga a mais de 1400 dias aos fornecedores e é a quarta pior economia municipal do país – uma deprimente classificação. Vai demorar tempo? Vai com certeza – não há políticas e soluções milagrosas – mas vai ser feito o que tem de ser feito para levantar de novo o nome desta terra que merece de todos nós um empenho mais afincado na perspectiva da comunidade no seu todo com “UM PROJECTO PARA TODOS”, e não na perspectiva daquilo que tem vindo a ser feito ao longo dos anos – a perspectiva do bem individual de alguns –, aquilo que poderíamos chamar de “um projecto só para alguns!”.

 

Já agora, podíamos pegar na frase final do comunicado da ADN – “Para quando uma onda gigante que varra este estado de coisas?” – que tem lógica numa perspectiva diferente, para lá colocarmos, também, "os frustrados" e pseudo-intelectuais que nada têm feito em prol da Nazaré além de atirar comunicados para a rua sem que algo de útil tivessem produzido. Fazem-me lembrar os caçadores no meio da selva que no breu da noite, por não terem encontrado em tempo útil o caminho que pretendiam, com medo de serem atacados pelo bicho papão, disparam em todas as direcções sem olhar a quem, mesmo contra aqueles que de forma séria tentam salvar toda uma comunidade do estado caótico em que hoje se encontra esta selva terra. Afinal, agem como todos os outros que até aqui têm olhado apenas o seu umbigo, mas, com uma diferença, estes, ao contrário dos outros, vão magros e ainda conseguem ver os pés quando olham para baixo!


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gargolado por westnelson, em 24.05.13 às 23:28 link do gargol | favorito

Estás grande, olha como cresceste. Sim eu sei que adquires várias formas físicas e até outras, mas, ainda assim, vês como estás grande?! Pena, não conseguiste foi adquirir uma forma de modo a desapareceres completamente. Muitos já o julgam impossível. Há até quem diga que és maior do que aquilo que demonstras ser, sua safada. Segundo dizem por aí, vais de boa saúde, mas eu não acho nada disso. Ainda te lembras quando o Benfica foi campeão da última vez? Lembras-te? Dessa vez levaram-te no bolso, aliás, até no sapato podias ir. Já estavas grande, grande de mais, mas com as dimensões físicas que adquiriste nesse dia, como em tantos outros – com 8,5x5,4x0,1 – até na palma da mão cabias! Lembras-te que à tua conta comeram e beberam no estádio Luz para comemorarem o feito dos “encarnados” já sob a batuta do JJ? Aquilo é que foi cá uma festa. Lembras-te, também pagaste as portagens e o combustível para a deslocação à capital? E, lembras-te com certeza que adquiriste a forma de viatura automóvel – aliás, dessa forma já nem há conto possível, tantas foram as vezes que o fizeste – para levar o pessoal ao estádio? Disso lembras-te, não lembras? Parece-me que estás uma senhora bem fornecida com a particularidade de poderes adquirir a forma pretendida de maneira a satisfazer as necessidades dos utilizadores que de ti se vão aproveitando. Não consideras esse uso, e abuso, uma violação, uma perversão ao mais alto nível? Devias considerar. Agora não estarias tão grande e tão deformada. Mas olha, lembras-te, ainda, quando na tal forma – com 8,5 por 5,4 e ‘fina como uma grossa cartolina’ – foste apanhada numa estação de serviço a pagar a conta do “pitrol pó carrinhe partiquelar” de familiares de alguns dos teus abusadores. Aliás, todos eles são colaboradores! O caderno quadriculado de capas vermelhas sabe de tudo, tudo, até os nomes deles, só não apresentas queixa porque não queres. Lá chegará o tempo em que tudo prescreve mas lembra-te que tudo se virá a saber. Não tenhas pena deles, são mesmo uns abusadores. Muito mais que isto foi registado, de forma a perdurar nos tempos, nas minhas folhas quadriculadas de capas vermelhas. Estive muito tempo algures numa gaveta bem fechada à chave de uma secretária na casa amarela da rua d’Avenida. Agora, porque já me levaram dentro de uma mala – estava escuro e não deu para perceber onde estava ao certo –, estou muito bem guardado numa qualquer gaveta de uma “moradiazita” algures na “Praia, Síte ou Padarnera... ou arredores, quem sabe!?

 

 

Alguém teve esse trabalho à medida que ia sabendo dos abusos que tu sofrias. Escreveu-me, rasurou-me todo, por vezes chego a pensar que, também eu, fui abusado! Ainda assim, sabe-se que muito escapou. Tenho a certeza disso. Era impossível saber-se de tudo, mas, o que se sabe, é o suficiente para se saber quem eram os maiores prevaricadores e teus abusadores. A lista está feita, mas não fechada... Muitas dessas conversas em que tudo se ficava a saber decorriam através daquelas coisas a que alguém chamou um dia ‘Macacos Pretos’, daqueles de trazer no bolso, sabes? Contudo, esses macacos já eram parte de uma das violações que tu vinhas sofrendo. Serviram para te engrossar. Até o seu próprio alimento, incluindo essas bagas a que chamam “dar com a língua nos dentes” te fazia azia, mas uma azia tão grande que lá acabaram por decidir abatê-los na tentativa desesperada de acabar com algum excesso de população e de alimento compulsivo... coisa quase impossível por estas alturas de desnorte total. Agora restam muito menos desses macacos que chegaram a formar uma comunidade tão grande que, por muito tempo, andou num crescimento descontrolado. Agora, tão grande e deformada, a inércia deu cabo de ti. Já não pode ser de outra maneira. Há demasiados vícios que te fizeram assim e, para piorar, nunca te quiseram levar ao médico e fazer uma análise séria. Nunca foi equacionado o problema de frente. Agora és tu quem está completamente descontrolada – Minha Querida Dívida Municipal!

 

Despeço-me com elevada estima e consideração,

Beijinhos e abraços.

 

Ass:

Pequeno ‘Moleskine quadriculado de Capas Vermelhas’


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gargolado por westnelson, em 15.05.13 às 17:27 link do gargol | favorito

... tendo em conta o post anterior, basta ir ao Mar à Pedra no post "A Mentira Não Pode Correr Mais que a Verdade" para que as mesmas se desfaçam. Enquanto houver mentirosos na política, ou politiquices alimentadas por mentiras e mentirosos, não chegaremos a lado nenhum!


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gargolado por westnelson, em 14.05.13 às 19:14 link do gargol | favorito

Depois de ter tomado conhecimento sobre este comunicado, digna demonstração do tipo de política que estes senhores do PSD Nazaré estão habituados a fazer, uma política de mentira e de desestabilização por forma a confundir os eleitores (e baixar o nível do debate), só tenho a dizer que, além de pulhice – para citar um camarada meu, que muito me orgulho em ter como amigo –, é apenas a demonstração da confusão que vai naquelas cabeças, que não tendo ideias para esta terra em favor dos munícipes, fazem agora a apologia do mais baixo que se pode ser enquanto político. Afinal, o PSD, neste comunicado – mal escrito, curto, grosso e do mais mentiroso que já pude ver até hoje a este nível –, na pessoa do presidente da concelhia da Nazaré, não faz mais que trocar de protagonistas em relação à tomada de posição desde o início do processo da luta contra a privatização das águas da Nazaré e saneamento básico. É aquilo a que se chama uma política esquizofrénica que já não sabe às quantas anda. Parece que no PSD da Nazaré anda tudo confundido.

A verdade dos factos é do conhecimento dos munícipes da Nazaré e, ainda assim, se alguém estiver por fora dos acontecimentos basta tomar conhecimento sobre as posições que o PS Nazaré vem tomando ao longo deste processo, sempre contra a privatização do que é público. Pelo contrário, o Presidente da Câmara, eng.º Jorge Barroso, e o PSD Nazaré, esses sim, fizeram uma tentativa clara de privatizar um bem estruturante e essencial à vida de uma comunidade com uma aprovação inicial por unanimidade no executivo nazareno e uma avassaladora votação a favor da maioria (mais um*) na assembleia municipal com os votos contra de toda a oposição (menos um*). Então, onde está a verdade? Depois do que se está a passar só me apetece chamar a esta gente nomes feios, mas, pelo esquizofrénicos e mentirosos me fico, porque ir mais longe era descer ao nível que estes senhores querem fazer baixar o debate com todas estas mentiras. Como é possível haver tanto descaramento para se estar na política desta forma? Tanto GPS avariado, graças a Deus... usem uma búsula!


* esse “um” há muito que não conta, para não dizer outra coisa!


COMUNICADO RESPOSTA PSD MOÇÃO ÁGUA EM AM - 13 MAIO 2013 by West Nelson


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gargolado por westnelson, em 12.05.13 às 17:23 link do gargol | favorito

A coisa que mais irrita na actual gestão do município da Nazaré, assim como em tantos outros, independentemente da cor política, é terem quatro anos para irem resolvendo os problemas e outras situações, e, quando se chega à recta final, por pura propaganda eleitoralista resolverem fazer alguma coisa de proximidade ao munícipe, tantas vezes reclamada, mas, de forma apressada, forçada e até aldrabada, ou seja, de um modo provisório, para depois poderem dizer, "aqui del rei fizemos obra!" Idiotas!


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gargolado por westnelson, em 25.03.13 às 00:23 link do gargol | favorito



Na passada Sexta-feira, 22 de de Março, foi apresentada uma produção da nazareTV no teatro Chaby Pinheiro no Sítio da Nazaré sob o tema "Desastre do Elevador: 50 anos depois". A projecção do documentário sobre a queda do ascensor no fatídico dia 15 de Fevereiro de 1963 foi uma organização da própria nazareTV e da Biblioteca da Nazaré.

Da minha parte quero deixar os parabéns a todos os envolvidos no projecto e a todos os que nele acreditaram, e, claro, um agradecimento especial a uma das pessoas que mais tem feito pela Nazaré do que aquilo que lhe é reconhecido - ou se é, ainda assim, não lhe é dado o devido valor.

Para abrir o apetite aos que não estiveram na apresentação do filme, deixo aqui aquilo a que se poderá chamar um trailer, já com algum tempo e, provavelmente, até do conhecimento de muitos, mas, mesmo assim, um aperitivo interessantíssimo para suscitar a curiosidade a quem tiver interesse na nossa história. Vale a pena, sem dúvida, por tudo o que significa. Um documento histórico e cultural - que marcou indelevelmente muitos dos filhos desta terra -, que, ao que parece, não teve direito à visibilidade que outros tiveram. Mas isso são outras histórias para contar e, quiçá, reparar noutras alturas, noutros moldes, mas com os mesmos protagonistas que lhes dão vida e apoio...



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gargolado por westnelson, em 09.03.13 às 20:53 link do gargol | favorito


Clicar na imagem para aumentar

Resta informar que esta pérola pertence aos primórdios do actual executivo (cerca de três anos). Por aqui se vê quem nos tem governado há anos a esta parte!


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gargolado por westnelson, em 06.03.13 às 23:06 link do gargol | favorito

Gota a gota a água que se esgota…

 

Sabemos um rio, também um rosto
E da pálpebra gota que se solta.
É o corpo inteiro, é estranho mosto
Que corre para o mar e já não volta!

 

Esse bem que nos molda e nos dá gosto
Pode nunca ter cravos na revolta,
Se continuar assim descomposto.
Mas então, seremos nós a sua escolta.

 

E se alguém pensa que tudo nos tira,
É tempo de pensar quem tudo pensa
Que aqui pensamos em lutar.

 

Pelos aromas que a terra respira.

A nossa força fará diferença!
Esse rio, esse rosto vão voltar.

 

E se alguém pensa que tudo nos tira,
É tempo de pensar quem tudo pensa
Que ainda não está lida a sentença
E que ao povo a água ninguém retira.

 

Hélder Rodrigues


Água contaminada

A privatização do negócio da água é uma catástrofe anunciada.






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gargolado por westnelson, em 01.02.13 às 02:37 link do gargol | favorito

De repente, alguém me fez levar a pensar que aquilo que poderia ter sido uma marcha (de intervenção) do Carnaval da Nazaré, embora tenha sido feita sem a pretensão de o ser, “Em 2013 sai tode tese!” não mais é que o Auto da Barca do Inferno revisitada – ora aí está uma ideia que nunca me tinha ocorrido e que serviria perfeitamente para o título desta espécie de letra aspirante a marcha, com as devidas distâncias, evidentemente.


Tão-somente, tem a característica de ser a nossa barca velha a cair de podre, meio a navegar, meio de esguelha, comandada por um arrais obstinado e de ideias fixas que se ilude a ele próprio com aquilo que, eventualmente, acha que é melhor para os seus passageiros, nem que para isso se torne ele próprio um autista, e passe metade do tempo a fazer politiquice com os elementos da sua tripulação.


Não me admiro, portanto, que este pequenino “auto da barca do (nosso) inferno”, muito por culpa dos muitos oportunismos que aconteceram, para não lhes chamar outra coisa qualquer, não tenha virado a meio da viagem uma “Revolta na Bounty”.

 

Mas, atenção que, até os grandes navios que sobrevivem a revoltas, mais tarde ou mais cedo, mesmo que já não estejam ao serviço da coroa, como era o caso, ou são abatidos ou vão ao fundo!

 

 

Auto da Barca do Inferno

Gil Vicente [1.PDF] [2.Wiki]


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gargolado por westnelson, em 31.01.13 às 04:16 link do gargol | favorito

«A c’missão de Carnaval ‘tá desguestosa.»
[Todes em voz alta:] «– Q’al comissão, catane?»
«Se sóbessem qu'o MácNàmára voltasse a tempe d’ir nos Bcicletas, ao balhe de másc’ras do Casine, ao San Brás e ao Carnaval, na vez do Alex, tinhem esc’lhidi-o pa Rê do Entrude – É à Mar-Alte! Bummmba! – É qu’táva previste só vir p’ás festas, a tempe da campanha!»


«Sabe-se de fonte segura – foi arranjada a s’mana passada com cimente, cal e arêa do p’nhal, mas a áuga ainda na foi aberta! – qu’era esse o deseje e a primêra escolha das entidades da rua d’Avenida pó rêzinhe!»

 

«E agora, só pa terminar as netiças do Carnaval, segunde... e tercêres, a mesma fontinha, segura mas s’quinha, o telesférico foi o transporte esc’lhide pús Rês do Entrude deste ane!»


«Texte escrite ao abrigue do acorde urtográfique entre a Praia, o Sít e a Padarnêra.»

p.s. Se não conseguiu decifrar algumas das palavras utilizadas no texto acima escrito, por favor, faça o download do respectivo dicionário online para o seu browser. Obrigado.


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gargolado por westnelson, em 30.01.13 às 14:47 link do gargol | favorito

Avisam-se todos os senhores automobilistas que a estrada para o farol encontra-se congestionada. Aconselham-se a deixarem as suas viaturas no parque de estacionamento junto ao campo de futebol da Nazaré, nos parques do Sítio ou a apanhar os transportes públicos, nomeadamente o Comboio Turístico da ACISN ou a Urbana que, de hora a hora, “dropa” aquela espécie de estrada até ao farol, para que possam ver com todo o conforto e despreocupação o grande GMAC apanhar as maiores ondas do mundo.

 

Se forem pelo lado do Parque Atlântico aproveitem para ver as “ruínas do CAR Surf” recentemente construídas, isto, enquanto não o enlatam à imagem de outras conservas seculares. De notar que, para isso, terão de levar uma moedinha de 1€ para o bilhete da entrada que, dará direito, também, ao acesso à exposição sobre as ondas da Praia do Norte, o Forno D'Orca e, fauna e flora circundantes.

Devem deixar aí as viaturas caso desçam até à Praia do Norte para ver o aparato aquático ou então façam-se acompanhar de um todo-o-terreno, cavalo, burro, bicicleta TT ou às costas de algum otário para ver se não ficam a meio do caminho a empachar quem aí se desloque.

 

Informa-se ainda que, o estacionamento junto do farol encontra-se condicionado, portanto, à pinha e neste momento já o grande arrais nazareno fez aprovar “sozinho por unanimidade em tempo recorde” a implantação de parquímetros – adquiridos em quinta mão por ajuste directo para pagar ao fornecedor daqui a 2500 dias –, para angariação de verbas para o projecto North Canyon. Esta decisão foi ratificada em assembleia municipal extraordinária marcada com carácter de urgência e com tema único em discussão, com os votos a favor da bancada da maioria mais o voto do presidente da junta de Famalicão e com os votos contra da bancada do PS, CDU e BE – tudo na mesma manhã! Sabe-se ainda que, enquanto a multidão está entretida a ver o aparato na água, a mão-de-obra disponível nos vários serviços da CMN, incluindo a Nazaré Qualifica, está neste momento a instalar um parquímetro por viatura estacionada no local. A PSP já fez deslocar para o local um batalhão de escriturários fardados de bloco em punho para começar de imediato a passar as respectivas coimas por falta de pagamento do estacionamento. Fiquem os senhores automobilistas descansados que, estes agentes vão munidos de maquinaria própria para que possam cumprir a lei das finanças e entregar aos que pagarem no local as multas de estacionamento uma factura válida para incluir no IRS.

 

Já estava tudo estudado, afirma o responsável da autarquia pelo trânsito, placas, sinalética, alvarás e afins. Numa primeira fase ganha o estado com as coimas, numa segunda fase, mas imediata, ganha a NQ com o pagamento do estacionamento via moedinha, numa terceira fase, está garantido, as ruínas do CAR Surf serão concluídas com essas verbas adquiridas e, ainda, numa quarta fase, o Farol levará uma intervenção de restauro – se o dinheiro já não chegar para muito faz-se um reboco digno de um Pedreiro de 1ª com direito a dois trolhas para ajudar nas fachadas que necessitarem de intervenção.

Assim o Windguru nos ajude! Viva o grande GMAC!


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gargolado por westnelson, em 26.01.13 às 03:26 link do gargol | favorito

O blog Gargol e o Vai Ó Mar Tonhe não têm a pretensão de ter uma marcha de Carnaval, contudo, se a tivessem essa seria na certeza alguma coisa com o sentido que esta espécie de letra pretende transmitir.



“Em 2013 sai tode tese!”

Gargol / Vai Ó Mar Tonhe!

 

 

Na’é d’agora na’senhora

Pà história vai entrar

Qu’até o querem eternizar

Numa estátua à ‘nha porta

P’ra mais tarde [me lembrar] [recordar]

 

2013 sai tode tese

Ao mar vai s’atirar

Numa onda de mar perdida

Daquela velha barca

De esguelha, toda partida

 

Vem a onda, vem a onda

Num mar malvado, à Pinoca

Perigoso quanto baste

P’ra dar nome à terra

E fama a quem se encoste

 

A barca velha vai de esguelha

Mete água em desmasia

Na’navega, adorna, s’lavanca

E o arrais grita ao povo

Num murmúrio obstinado

p’ra reparar

privatizar, vender e dar!


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gargolado por westnelson, em 24.01.13 às 22:19 link do gargol | favorito

E se o prometido parque subterrâneo da Marginal norte na Nazaré estivesse construído e em pleno funcionamento, como teria sido no Sábado passado?

 

Provavelmente teríamos agora uma praia ou uma piscina subterrânea na marginal, o que não deixava de ser uma atracção turística, com a característica de ter umas quantas viaturas anfíbias a passear por lá. Mas pronto, para o bem e para o mal, ainda bem que em muitos casos, promessas leva-as o vento, se não estaríamos agora a lamentar outra coisa qualquer...


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gargolado por westnelson, em 23.01.13 às 23:53 link do gargol | favorito

Informam-se todos os residentes na Nazaré que está a pagamento o IRS sobre a pedra do Guilhim até ao fim do Carnaval naquilo que é o seguimento da deliberação imposta pelo governo com o apoio do executivo camarário com os votos a favor do Senhor Presidente por unanimidade.

 

A receita apurada, estimada em cerca de 25% do buraco financeiro do amarelo da Rua d’Avenida – e dito assim até parece nome de um eléctrico das Lisboas – é para tapá-lo a toque de caixa, à pazada e à recoveirada  havia de ser! Serve o mesmo, ainda, naquilo que for o remanescente da aplicação no buraquinho, para “engraxar” a companhia de bebidas alcoólicas, da qual faz parte o famoso whisky “JB 20 anos”, a instalar-se na ALE (Área de localização empresarial) do Valado dos Frades na Nazaré, obra já concluída tendo em conta as contas aos dias de execução que vêm no site da autarquia.

 

IRS, Pedra do Guilhim, Quarta-feira de cinzas… pois... não se esqueçam!

 


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gargolado por westnelson, em 23.01.13 às 00:36 link do gargol | favorito

Agora que o temporal elevado a “zagania” com uma “gola d’áuga pú pescoce” anda na boca de toda agente aqui na Nazaré e nos perfis de muitos daqueles que sigo nestas plataformas de comunicação – Blogs, YouTube, facebbok e twitter – importa saber se é a empresa municipal Nazaré Qualifica que vai gerir, daqui para a frente os temporais na Nazaré(?), ou se apenas se trata (já) de lições de corte e costura “à mó do ilusionista". É que, se não é, parece, até porque isto parece mesmo um circo pegado – na ausência de uma verdadeira protecção civil, temos aulas práticas de ilusionismo.

 

Uma palavra de apreço para os BVN e restantes autoridades públicas e marítimas que muito têm trabalhado para levar o quanto antes à normalidade o quotidiano da cidade vila. Outra palavra para aqueles que, de alguma forma, através de fotografias, vídeos e até cartoons, têm partilhado informação diversa e preciosa com todos sobre esta terrível zagania como não há memória, segundo os mais velhos.

Dentro desta generalidade atrás referida, mencionados duma forma geral, um se destaca por ser o único, contudo, irrepreensivelmente num excelente registo… conhecem os Carapaus Enjoados?! Não? Nem sabem o que andam a perder!

Temos, ainda, de dar os parabéns e o devido destaque ao trabalho desenvolvido pelo Quim Zé Batalha na manhã da zagania com as imagens recolhidas em difíceis condições... e a NazareTV, conhecem? Algumas delas foram destaque nos noticiários da SIC. Foi o mais perto que tivemos de deixar cair de vez um dos termos mais queridos da nossa “nazarenidade”, o "mar à Pinoca", e substitui-lo por, qualquer coisa como, mar à Batalha, ou, Batalha Naval, ou ainda, o farol ‘tá pindurade, e ainda, a Batalha do farol norte, enfim o que pegasse – felizmente não foi preciso e lá continuamos com o nosso querido “mar à Pinoca” – foi um bom e oportuno registo de Antti Sarkilahti.

Outro que dispensa apresentações é o Vítor Estrelinha, fotografo da terra com os seus excelentes registos, muitos deles a servirem de wallpapers em muitos dos computadores dos internautas que por aqui, neste momento, andam a interagir. Peço desculpa aos outros que fizeram, também eles, excelentes trabalhos ao nível do registo de imagem (em representação de todos - está excelente), cuja partilha foi feita no facebook, mas, como devem calcular, se fosse dar o devido destaque aqui a todos eles nunca mais acabava este post que já se alonga para lá das marcas.

 

Foi um dia, também ele atípico. Desde 28 de Maio de 2011 que não tínhamos nada para chatear verdadeiramente a carteira, principalmente, aos nossos comerciantes, tirando os mesmos chatos do costume, claro.


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gargolado por westnelson, em 20.01.13 às 23:57 link do gargol | favorito

Não sendo o objecto principal do vídeo da NazareTV emitido pela SIC, esse será muito mais grave e preocupante, ou seja, os próprios estragos provocados pelo mau tempo, importa denunciar - ou não - a reiterada calinada que os grandes mass media nacionais, e não só, nos vão oferecendo sempre que falam na Nazaré. Irra... de uma vez por todas (acho que não, mas pronto), a Nazaré não é cidade, antes, é uma vila.

Aqui não está em causa as qualidades da vila, até porque como em tudo o que é nosso e onde o conhecimento é maior - às vezes nem por isso - há sempre uma relação de amor/ódio, até porque conhecemos, ou julgamos conhecer, os prós e os contras, o positivo e o negativo. Enfim, contas de outro rosário para o Tonhe Tábuas ir analisando à medida que as coisas se forem desenrolando aqui no Gargol e no facebook.


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