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gargolado por westnelson, em 31.08.11 às 10:07 link do gargol | favorito

Há uma necessidade clara de se efectuar uma intervenção ao nível da limpeza no Porto de Abrigo da Nazaré. Entre alguns aspectos identificados um dos que salta logo à vista a quem por ali faz o seu jogging ou visita por qualquer motivo aquele espaço é o lixo acumulado nas pedras que formam os molhes laterais que delimitam a zona aquática da terrestre do lado de terra (nascente). Essa evidência é mais notória na zona onde estão atracadas fundeadas as pequenas embarcações de pesca - lanchas, p.ex. -, numa zona que se situa a sul da marina norte. São duas ou três centenas de metros onde se pode ver de tudo, ou quase tudo: plásticos variados, borrachas variadas incluindo restos de pneus, papeis e cartões, restos de engodo e até vidros - só para dar alguns exemplos. Isto as autoridades competentes e quem de direito, que devia ter preocupação por preservar aquele espaço, não vê, não consegue ver, ou não quer ver! Costuma-se dizer que em terra de cegos, quem tem olho é rei, mas pelos vistos, referente aquele espaço, não há olho que resista. São mesmo todos ceguinhos. Alguém tem aí uma bengalinha para oferecer aos responsáveis?!



No prolongamento da recolha de lixo subaquático, que a CMN costuma organizar todos os anos, devia-se fazer a recolha de lixo nas zonas marítimas tendo como objectivo claro a recolha de todos aqueles resíduos visíveis e que 'dificilmente' se deterioram. O porto de abrigo teria de ser um alvo obrigatório e além dos populares, ou outra molde humana e social a que se recorresse, teria de se motivar e contar com a colaboração de quem produz aquelas autênticas lixeiras a céu aberto - uma vergonha. Assim, de ano para ano, deixaria de ter razão de ser uma iniciativa deste género pelos motivos óbvios - os pescadores e pessoal de terra, sensibilizados, deixariam de jogar fora de forma desordenada e imprópria os resíduos por eles produzidos.



Outro dos problemas é a lixeira a que os molhes de delimitação exterior do porto de abrigo - zona do parque de estacionamento - estão votados. Desengane-se quem pensar que os sacos de recolha de lixo são o método mais indicado para o fazer - deviam estar dentro de recipientes rígidos. Os animais famintos rompem-nos em busca de alimento - e há por ali tanto gato (e ainda bem, é que há também muito rato!) Quem utiliza aquele espaço para pescar à linha não toma os devidos cuidados assim como quem para ali vai comer, fazer 'necessidades básicas' e, pasme-se, os próprios funcionários de recolha de lixo que andam com aquela espécie de auto-aspirador pápa-reformas e que aspiram tudo quase tudo menos os vidros ali deixados pelos incautos utilizadores do espaço. O cúmulo aconteceu mesmo à minha frente no dia 12 de Agosto pelas 09h15 da manhã: O funcionário que procedia à limpeza do parque, já perto da entrada norte do porto - para velocípedes e peões - do lado da marina, aspirava a papelaria que por ali havia e quando passava por ele no meu jogging matinal, a cerca de meia dúzia de metros, vi-o atirar para as pedras que formam o molhe vidros que tinha agarrado com a mão, estilhaçando-os ainda mais - posso dizer que o homem ficou surpreendido por ver que alguém viu o mal que fazia e que ainda exprimiu o seu descontentamento perante tal situação. Isto é inadmissível e passados dois dias dei conta do sucedido ao encarregado daqueles funcionários quando este se preparava para substituir um pneu do auto-aspirador, que tinha furado, mesmo em frente da capitania. Estava um funcionário com ele que não sei se é ou não o mesmo que conduzia a máquina naquele dia - mas isso para mim é o que menos importa, o importante é fazer passar a mensagem para o mesmo não voltar a acontecer. Se não há meios para fazer a recolha dos vidros, há que arranjar maneira.




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gargolado por westnelson, em 09.07.11 às 23:32 link do gargol | favorito


Fotos: Nazaré - Sábado, 9 de Julho de 2011 às 21h30 aproximadamente

E pronto, lá contínua o Verão nosso de cada ano sem que alguém se digne a mexer uma palha que seja para modificar uma situação há muito prometida ser resolvida. Toda a gente sabe que a problemática do lixo não é de fácil resolução, mas, também, não tem havido boa vontade para solucionar o problema, o que admira, pois com tanta "cabéca" na autarquia não há por aí uma alminha que veja com olhos de ver o que se está a passar. Há muitos casos destes na Nazaré mas, pelo menos, tentem resolver as situações de "aterros sanitários de geração espontânea" nas zonas mais turísticas da vila como por exemplo ao longo da marginal e junto à gare inferior do elevador na Travessa do elevador.
Eu não sei, mas com o desinteresse que há em resolver este problema começo a desconfiar que para os lados da Av. Vieira Guimarães já estão a estudar a coisa como sendo um produto turístico de alto nível e como tal terá de ser explorado tal como está. Assim, sempre são mais umas fotozinhas da Nazaré que aparecem espalhadas por todo o mundo na internet, ou seja, nas redes sociais e nos blogues.





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gargolado por westnelson, em 08.08.10 às 02:58 link do gargol | favorito


      


      


A Nazaré é um Sítio maravilhoso com um ambiente natural fantástico. Contudo, não chega ter uma paisagem capaz de encher a vista e o coração, tanto dos autóctones como dos forasteiros que por cá aparecem. Os responsáveis pela limpeza deviam ter em atenção que os pontos de elevado interesse turístico deviam ser limpos com uma maior regularidade. Deviam ainda ser colocadas alguns avisos para que os mais incautos fossem alertados, porque se não fazem em casa deles, também não deviam fazer na rua dos outros. E, isto tanto se aplica aos de cá como aos de fora. Não é preciso estar ali muito tempo para ver alguém fazer aquilo que de certeza não faria em sua casa. Senhores responsáveis, vamos lá trabalhar e produzir qualidade para as vistas da vila.


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gargolado por westnelson, em 20.07.10 às 21:31 link do gargol | favorito

Na edição do "Nazaré FM On-line" do dia 7 de Julho de 2010, cujo convidado foi o professor Manuel A. Sequeira, autor do blog "Leva de Mar", falou-se de uma crónica de opinião escrita pelo Dr. José Pacheco Pereira no jornal "Público" há cerca de quatro semanas, intitulada de "LIXO". Acho que foi oportuno falar-se nesse texto, muito mais abrangente no seu tratamento do que aquele que lhe estaríamos a dar na altura da conversa.
Não é só na Nazaré que há coisas destas. Há-o por todo a parte como se pode constatar na crónica de opinião. Vai do jornalismo à blogosfera e é transversal à nossa sociedade no geral, mais até do que aquilo que se possa imaginar à primeira impressão.
Aliás, o texto do Dr. JP Pereira - escrito à priori - em relação à referida edição do "NFM On-line", é um óptimo complemento - à posteriori - tendo em conta alguns dos temas abordados nesta edição.

Para total compreensão deste post, ouvir o programa e ler a crónica de opinião.


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gargolado por skynaza, em 25.12.09 às 19:55 link do gargol | favorito

 

CAOS À PORTA DE CASA: Acontece um pouco por toda a parte. A merecida folga dos funcionários públicos, na quadra natalícia, tem como principal consequência o aumento significativo de lixo à porta de casa. Como se sabe, estas são alturas em que muitas das familias se reúnem à mesa para comemorar a tradicional noite de consoada. O excessivo consumismo, típico desta quadra, acaba na grande maioria das vezes por exceder as condições criadas, provocando, neste caso, algum caos à mínima rajada de vento.


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gargolado por westnelson, em 07.05.09 às 16:04 link do gargol | favorito

O bom tempo apanhou o feriado do dia 1 de Maio e o fim-de-semana passado. Diria mesmo que foi um bom fim-de-semana prolongado. Em consequência disso e do calor que se fez sentir ainda mais além, a praia da Nazaré esteve a abarrotar de gente, mais ainda que naquelas praias da ‘linha’ e do ‘Allgarve’ – «Irra! São sempre as mesmas a aparecer nas notícias das TV’s à hora do jantar.»

Outra consequência dessa outra consequência, a praia a abarrotar de gente, foi tê-la encontrado com bastante lixo. Fiz um pouco de praia no final de Março deste ano e não estava assim, tão suja.

Isto pode ter várias leituras óbvias, mas, talvez ilógicas: A quantidade de pessoas predispostas para vir à praia aumenta com o avançar no tempo em direcção ao estio; O tipo de utilizadores da praia vai-se degradando, até pelo aumento dos mesmos - era desde boions de iogurtes, garrafas de águas, sacos de plástico, restos de comida e até uns chinelos abandonados e um desodorizante de spray eu vi; A falta de recipientes de recolha que, não sendo normal, tem uma explicação lógica e compreensível – A máquina de terraplanagem anda a endireitar a praia que não pode estar ocupada com objectos que dificultem as manobras para nivelar a extensão de areia onde irão montar aquelas imensas filas de barracas, paralela e estrategicamente, alinhadas da terra para o mar; Este não estava tão calmo como no final de Março e em consequência disso trás sempre mais lixo até à linha de água, desde canas, bocados de madeiras, esferovites, cortiças, recipientes ou partes plásticas, sapatos, sapatilhas,  lixos diversos, etc... Vê-se de tudo um pouco!

 

Há que limpar a praia e, sobretudo, há que evitar sujá-la, vandalizá-la. Como utilizador daquele espaço ao qual, duma maneira geral, não se dá o devido valor, não consigo compreender como e porquê há gente que o faz sistematicamente. Por favor, não joguem lixo na praia. A desculpa de não haver, temporáriamente, recipientes de recolha, não justifica. Há sempre uma maneira de dár utilidade aos saquinhos de plástico e aos ecopontos da vila.
 


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gargolado por hermeneuticamente, em 21.01.09 às 19:26 link do gargol | favorito

 

"Tratar para valorizar" é o lema adoptado pela Resioeste no que toca à valorização e tratamento de resíduos sólidos. O problema do tratamento do lixo  atinge dimensões que escapam à maioria de todos nós. No que toca a Portugal, segundo a Quercus, são produzidos anualmente cerca de cinco milhões de toneladas de lixo doméstico, aproximadamente 1,3 kg por cada português.

Percebe-se assim que tratar e reciclar assumem uma importância cada vez maior num mundo que prima pelo aumento da produção de resíduos.

Atentos a este problema, governo em parceria com empresas têm tentado sensibilizar a população para a prática da separação do lixo.

Um dos alvos destas campanhas foram as escolas, lugares priveligiados para este tipo de sensibilização e ensinamento.

A EB1 da Pederneira não fugiu à regra e foi contemplada com um contentor azul onde os meninos e meninas são incentivados pelo pessoal docente e auxiliar a deitar todo o lixo correspondente.

O insólito desta situação aconteceu quando no final do ano lectivo passado o referido contentor ficou por despejar pelos funcionários da Resioeste. Com o reatar das aulas,  esta anomalia manteve-se inalterada o que levou a que a capacidade do depósito fosse esgotada,  saindo o lixo para fora e ficando à mercê dos elementos.

Incrivelmente esta situação arrastou-se até ontem, só tendo sido resolvida com a intervenção dos encarregados de educação que no final da semana passada, tomaram a iniciativa de contactar a empresa no sentido de pedir explicações e resolução do caso.

Por agora tudo está bem, mas vamos esperar que esta tenha sido uma situação única na Nazaré.

 

 


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