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gargolado por westnelson, em 20.05.13 às 10:57 link do gargol | favorito

Tendo em conta isto, acho que fico legitimado,caso ainda não estivesse, assim como toda a gente, para ter escrito isto. Uma autêntica roubalheira. Onde é que já se viu uma coisa destas - Trabalhar até dia 4 de Junho para se poder pagar todos os impostos. Mais de cinco meses (a notícia erradamente diz mais de seis - são exactamente 155 dias) só para encher o bandulho ao Coelho & Cia. Sim, eu sei que é redutor ver tudo isto desta forma tão simplista, mas também no governo onde deviam ver gente que tem de comer, trabalhar, criar as suas crianças e educá-las, deslocar-se, enfim viver numa economia que produza riqueza, só conseguem ver números. Para ""eles" somos apenas máquinas de pagar impostos, o resto não importa. Também nós, um dia destes havemos de decidir que "eles" não nos interessam mais. Devia ser já hoje!


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gargolado por westnelson, em 18.05.13 às 16:26 link do gargol | favorito

À exactamente 5 anos o Portas dizia isto - e eu até concordava. Mas, gostava de o ouvir agora sobre as políticas do seu governo que apenas olha as finanças, relegando a economia para segundo ou terceiro plano. Diga, diga lá senhor Portas - tem a palavra. Sim, eu sei que você não é compatível com algumas das medidas tomadas ultimamente. Assuma isso e deixe o Coelho e o Gaspar a pastarem sozinhos. Assuma-se de uma vez. É mais forte do que tudo o resto, não é?! Pois, já sabíamos. Contudo, espero que ainda se arrependa e faça o que tem de ser feito. Um país não são só números, também são as pessoas, a sua vida condigna, a saúde, a educação, as empresas, os transportes, enfim, um país é composto por tanta coisa e se não funcionar como um todo, a tal economia que o sustenta, também não pode haver um fisco saudável e sustentado pela mesma, sob pena de se extinguir no próprio processo de aniquilação da economia praticada com o seu apoio a este governo ultraliberal do qual faz parte. Não seja hipócrita e assuma-se de uma vez contra estas políticas baseadas no fiskojacking, ou seja, nos assaltos que nos estão a fazer diariamente.


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gargolado por westnelson, em 20.04.13 às 02:08 link do gargol | favorito

Esta (má) junta médica está a insistir num (mau) receituário que em nada favorece o doente, pelo contrário, são os genéricos da austeridade absoluta que o estão a levar, cada vez mais depressa à degradação da pouca, se é que ainda existe alguma, saúde que ainda o faz respirar. O doente já não lá vai com receitas austeras e só respira porque os movimentos peristálticos o mantêm vivo. Ora, está mais que provado que não são estas receitas que a junta insiste em passar que vão recuperar o doente, ainda que, aparentemente, à vista do resto do mundo e de outros agentes e adeptos deste tipo de medicina isso pareça estar a acontecer. O que começa a acontecer é que muitos deles, por via de idênticos receituários em doentes da mesma índole, reconheçam ter falhado. Portugal, esse grande país, outrora a maior potência marítima do mundo, precisa de melhorar rapidamente, precisa de sanar o crescimento negativo e recuperar quanto antes a sua imunidade. Só assim a débil saúde do país, a quarta pior do mundo – já pensaram bem neste galardão? –, com tendência para subir naquela escala se nada for feito de forma contrária ao que tem sido (mal) feito, pode melhorar.

Em primeiro lugar essa economia, o ar com que o doente respira, só o pode ajudar se bem trabalhada e libertada do estrangulador a que está sujeito à demasiado tempo, as finanças, esse travão que em vez de a ajudar a alimentar, corta-lhe por completo o canal por onde ainda vai entrando o pouco ar com que respira. Quanto mais tempo se demorar numa aplicação de um receituário mais conveniente ao doente mais nos aproximamos daquilo que vai ser uma operação de urgência tipo traqueostomia. Duvido muito é que o cirurgião de Belém tenha a categoria para a fazer.