comentar
gargolado por westnelson, em 26.05.14 às 22:57 link do gargol | favorito

Sabendo que as motivações, ou a falta delas para não irem votar foram de várias ordens, desde o descontentamento, à ignorância, passando pela simples banalidade com que encaram uma eleição para o parlamento europeu – por não acharem que isso tenha qualquer influência na s suas vidas –, era só para dizer – aos que não foram votar - que, nos próximos cinco anos não vão ter mais voz na Europa.

Deixaram que outros se aproveitassem da vossa abstenção. Depois querem queixar-se de quê, da escolha que permitiram aos outros fazer por vós? Não os deixassem escolher sozinhos!

No caso de alguém deixar de ir votar por achar garantido que a sua força política escolhida ganha, apenas está a garantir “um voto” na abstenção e a deixar que outros façam as suas escolhas que não as suas.

Se por outro lado não se revêem de todo em nenhuma das dezasseis forças candidatas – claramente um exagero – então, o certo, na minha opinião, será sempre o voto em branco. Não, não é a mesma coisa votar em branco ou entrar na estatística da abstenção. São coisas completamente diferentes e que em massa podem levar a resultados diferentes. Aliás, bastante diferentes.

Deixar de votar, fosse qual fosse o sentido do voto, mesmo que em branco, é a mesma coisa que desistir! Não desistam!

Assim, só não ganharam a maioria dos agentes políticos nem a democracia como não ganharam aqueles que desistiram quando colectivamente, pela equipa vestida de branco, podiam ter ganho sem eleger ninguém!

 

Os resultados destas eleições para o parlamento europeu registaram algumas curiosidades. A “coligação da maioria”, como fazem questão de afirmar, não passa da coligação de um partido desacreditado, que nos levou a este estado de economia degradante e a um estado social praticamente inexistente, com outro que mais parece uma miragem. Neste momento pode-se dizer que esta coligação é formada por um único partido já que o partido de Portas está todo partido. Mas não foi o único. O Bloco de esquerda consegue ter mais gente na liderança do partido que aqueles que elegeu para o parlamento europeu, a saber: Dois para um; ou seja, está em vias de, também ele, desaparecer enquanto força elegível. E vão dois a juntar a muitos outros que mais valia ficarem quietinhos em casa a ponderar qualquer coisa de útil que não se apresentarem a eleições. Surpreendeu de certa forma a CDU que subiu uns furos e o MPT, perdão, o Dr. Marinho Pinto ou seja, Marinho Pinto Total (MPT). Qualquer partido com qualquer sigla com a campanha que o Dr. Marinho fez, obteria aquele resultado. Ele conseguiu eleger-se sozinho, não tenham dúvidas. A sigla por trás da candidatura só existiu para permitir a sua candidatura e consequente eleição, e conseguia-o fosse qual fosse a camisola que vestisse. O outro vencedor destas eleições, não há volta a dar, embora muitos queiram afirmar o contrário, foi o PS, ou não tivesse ficado em primeiro – ou houve outro que ficou em primeiro que eu desconheça?! - E só não ficou mais distanciado daquela espécie de coligação, tenho a certeza, por haver demasiados desistentes por convicção, daqueles que (não) agem por comodismo porque os descontentes, pelo menos a grande maioria, esses foram os que arrasaram com a coligaçãozita medíocre.

Nas próximas eleições legislativas dificilmente vamos ter uma maioria absoluta, a não ser que os desistentes se decidam a vestir uma camisola, porque sabemos que muitos deles continuarão simplesmente a desistir e outros lá se decidirão por algum partido, com todas as nuances coligacionais que os números permitirem. Lá que vai ser preciso uma calculadora, lá isso vai, mas gostava de me enganar. 


comentar
gargolado por westnelson, em 26.08.13 às 18:41 link do gargol | favorito

O que é ter mais ou menos capacidade para os órgãos de uma freguesia rural como Famalicão? Será uma cultura de letrados, diplomados e outros dados que, para o caso, não importa ou talvez sim, mas não vou por aí; ou uma cultura de valores baseados numa sabedoria rural, muito própria, transmitida de geração em geração que sabia viver ao ritmo das estações do ano, com uma experiência de colaboração colectiva e solidária? Será que esta cultura, este conhecimento não vale mais nada e continua desrespeitada como no tempo de Salazar continuou e, pelos vistos, continua? Quem melhor entende as gentes da terra, as suas necessidades? Quem melhor conhece as associações agrícolas na sua terra? Quem conhece cada esquina, cada árvore, cada fontanário e tantos trilhos percorridos, muitos deles hoje comidos por silvas e caniços, onde uma infinidade de memórias estão depositadas? Quem tem capacidade para entender e poder gerir melhor, em equipa, que, por acaso também é letrada e bebeu desta cultura, e com mais eficácia de actuação? Continuamos na mesma senda do passado? Não aprendemos nada com a história? Ou não se sabe como foi, como era? Se não se sabe como foi, não se pode contribuir para a construção dum futuro melhor se desligado do passado, tal como os fios, se se cortam não temos luz. Os capazes são os PPD/PSD’s que deixaram esta freguesia tão dispersa ao abandono?

 

Este post foi escrito por Rosa Varela originalmente para o facebook.


comentar
gargolado por westnelson, em 24.08.13 às 22:43 link do gargol | favorito

Se não for desta que a população Nazarena tire a venda dos olhos, não sei quando mais o poderá fazer. Trata-se de uma oportunidade única.
Com tanta miséria feita nos últimos anos pelos executivos do PSD, e com a ajuda dos seus jogos políticos e subterfúgios politiqueiros, ou seja, a politiquice do costume, não sei mesmo se alguma vez mais a população Nazarena vai ter a oportunidade de dar a volta por cima com uma equipa capaz, com vontade e com projectos já no activo para tirar a Nazaré do marasmo económico e social a que está votada pelos caciques do costume.

 




comentar
gargolado por westnelson, em 31.07.13 às 04:56 link do gargol | favorito

Pré-flop:

Tudo se resume a uma mesa de poker “Hold’em” onde as cartas acabaram de ser distribuídas. Neste momento estamos no “pré-flop” e todos os jogadores têm duas “hole cards”. Dois deles, fizeram as “blinds” obrigatórias – a “small blind” e a “big blind”, respectivamente – e esperam, agora, que os restantes façam as suas apostas mediante as suas duas “poket cards”. Contudo, está difícil para um deles e, provavelmente, vai dar “fold” antes mesmo de fazer qualquer aposta, tudo porque a mão é tão fraca que nem sequer vale a pena apostar o que quer que seja, provavelmente nem mesmo um bluf vai arriscar – simplesmente não vale a pena.

 

Ponto da situação: Feitas as contas, as “blinds” obrigatórias mais duas apostas estão no pote, 4 no total, todas partidárias, onde tanto a terceira posição como a quarta deram “call” ao “big blind” obrigatório da segunda posição nesta mão, mostrando alguma fraqueza, pouco jogo de cintura e eventualmente demonstrando quão fracas são as suas mãos, jogando apenas para ver o que vai dar o flop. Até aqui nada de novo, tudo na mesma a fazer lembrar outras mãos em outros tantos embates que deram em nada para aqueles “players”; Os duas seguintes posições fizeram “raise” e “re-raise”, respectivamente, mesmo sem quererem ver as suas duas “poket cards” não sabendo, assim, qual o jogo com que contam em mãos, elevando o pote e consequentemente o valor das apostas para um patamar que tira praticamente o tapete à sétima e última posição na mesa, mesmo estando no botão do Dealer, a melhor posição para apostar mediante a acção dos outros e até poder fazer um big bluff. O problema é que o pote ficou tão alto que o melhor é ir com tudo, o chamado “All-in”... ou dar “fold” e abandonar a mão. Acontece que a sua “stack” neste momento é inferior ao pote entretanto formado e isso é um problema para esse jogador.

 

Análise aos “players” na 5ª (o Hi-Jack neste caso) e na 6ª posição (o Cut-Off nesta mesa de “mind- players”) – A saber: um é obstinado e diz que é independente, mas é mais dependente do que qualquer outro; e, o outro diz, agora, ser da Terra mas anda no mundo da lua, e com um ego tão grande que só pode ter outros hábitos – que, apesar de tentar ocultar, são por demais evidentes – , cultivou, ainda, raízes profundas para se poder segurar sem cair, mesmo fazendo um sem número de acrobacias dorsais, jornalísticas e publicitárias, criticando tudo o que ainda recentemente ajudou a (des)construir.

O tal último “player” sentou-se à mesa do jogo ainda com o cheiro da caldeirada à nazarena de um restaurante qualquer mas, mesmo estando no “botão”, o melhor lugar desta mão, o último a falar e melhor observar os adversários, não tem a sabedoria suficiente para se mostrar com segurança e o saber necessário. O objectivo destes dois “raises” está mais que claro: ninguém faz um “raise” e um “re-Raise” no “pré-flop” sem querer ver as suas duas “poket cards”, isso mesmo, nem sequer as viraram para as poder observar e partem do princípio que têm uma “mão monstruosa” –  obstinação, inconsciência, qualquer coisa à volta disto, ou então é intenção clara fazerem “bluff”; assim como inconsciente é o jogador que, por força do atraso, não lavou a boca nem as mãos e foi para o jogo com um especial “smell” da caldeirada – incomoda um pouco, apenas pelo “smell”, mas não amedronta!

Aguarde pela próxima ronda de apostas desta espectacular mão de “No-Limit Nazaré hold’em autárquicas 2013”. Entretanto ficamos em suspenso para saber se o sétimo jogador vai dar “fold” ao “re-raise” do anterior, o tal das raízes profundas e do ego enorme, se vai dar “call” ou ainda fazer uma “4-bet” ou mesmo um “all-in”, e ver, também, qual vai ser a acção das “blinds”. Não perca o próximo “programa” com a continuação desta espectacular mão para 50 e tal milhões... de fichas em cash!

 

Exercício proposto para esta mão pré-flop: Tente fazer corresponder correctamente as 7 posições na mesa com os players aqui disponiveis: Players 


comentar
gargolado por westnelson, em 05.12.12 às 00:51 link do gargol | favorito

Agora que entramos no último ano do arrais Eng. Jorge Barroso, pelo menos como tal, a luta para tomar de assalto os comandos da barca da autarquia para tentar salvar o que ainda dela resta, onde a madeira se encontra apodrecida e quase sem resistência à ondulação, assume verdadeiro sentido de oportunidade, querer e até de alguma loucura, tais são as dificuldades que se irão encontrar para levar a bom porto esta embarcação meio a flutuar, meio afundada.

Se de um lado as opções tomadas foram feitas dentro daquilo que era expectável seguindo as orientações estatutárias da casa mãe, sem atritos nem atribulações – uma limpeza –, já do outro lado está mais que visto que para alguns dos caciques da barca velha da autarquia, que lá vai navegando de esguelha e a meter água, convém que as coisas não se modifiquem muito nem saiam da rota daquilo que se vem observando, não digo há quase vinte anos porque, entretanto, as coisas, também, se foram modificando, mas de há uma dúzia de anos de anos a esta parte. Isso vê-se pelas escolhas já feitas e pelas que se irão fazer – está-se mesmo a ver quais são. Tirando os que, de livre vontade, já saltaram borda fora – e que agora vão ter de nadar para terra –, alguns dos outros que agora se vão perfilando para agarrar um remo da barca, também vão ter de saltar e irão ficar a boiar à espera que outra embarcação por ali passe, num “mar de ninguém”. Mesmo assim, não vai haver remos para todos os que lá ficarem, o que poderá trazer algumas divergências internas que, aliás, começaram logo no início do processo de escolha para o candidato a arrais daquela barca.

Os próximos tempos, segundo o WindGuru, prevêem-se de marés bastante mexidas - pelo menos pode ser bom para o Red Bull Mito - com a ondulação a danificar cada vez mais a velha barca de madeira apodrecida. Vai, com toda a certeza, meter mais água, mas "ninguém" está predisposto a agarrar o bartidor (vertedor), antes querem agarrar o leme ou um remo, e esquecem-se que, se não tirarem a água que teima em entrar pelas aberturas que deixam expostas as amuradas da embarcação, vão afundar antes de chegar a terra. Amen!

 

[post original]


comentar
gargolado por westnelson, em 13.10.09 às 01:58 link do gargol | favorito

Constituição das listas de eleitos para as várias assembleias do Concelho de Nazaré por ordem de entrada:

 

Constituição do Câmara Municipal:


PSD - Jorge Codinha Antunes Barroso
PS - Vítor Manuel Estrelinha Esgaio
PSD - António Duarte Salvador
PS - António Gordinho Trindade
PSD - Mafalda Vigia Tavares
PSD - Belmiro José Eusébio Pais da Fonte
PS - Maria João Fernandes Ramos

 

 

Constitução da Assembleia Municipal:

 

PSD - José Bento Jordão
PS - Adriano Jorge Fernandes Bastos Castro
PSD - Joaquim Ascensão Pequicho
PS - Nuno Alexandre da Silva Salvador
PSD - Maria de Fátima Soares Lourenço Duarte
PS - Maria Manuela Águeda Soares Pombinha Santos
PSD - António Bruno Laborinho Vidal
PSD - António Pereira Nunes
PS - Arménio Sanches Varela
PSD - Sandra Cristina Filipe Figueiredo
CDU - António Manuel Caria dos Santos
PS - Américo João Prazeres Vigia Matias
PSD - José Artur do Carmo Piló Alves
PS - Ana Cristina Vinagre Magalhães Leão
PSD - António do Carmo Martins
PS - Orlando Jorge Eustáquio Rodrigues
PSD - Ana Silva Meco
BE - Fábio Filipe Varela Salgado
PSD - Mário José Codinha Antunes Barroso
PS - Luís Filipe da Silva Amaro
PSD - João Bruno Mendes Santos Ferreira

 

 

Junta de Freguesia da Nazaré:

 

PSD - Edmundo Bandeira Eustáquio
PS - Maria da Conceição Louraço Leal Duarte
PSD - Rogério dos Santos Serrador
PS - António José Henriques Bento
PSD - Rosalina Maria Murraças Carlinhos Duarte
PS - Alberto Martins Remígio
PSD - Paulo António Tacha Mendes
PSD - Jorge Manuel Gonçalves de Sousa
PS - Fernando da Silva Vasco
PSD - Tânia Gandaio da Silva
PS - Maria da Conceição Correia de Sousa Ascenso
PSD - Ricardo Jorge Ferreira Mendes
PS - João António Pereira Murraças

 

 

Junta de Freguesia de Valado dos Frades:

 

PSD - José Manuel Marques Santos
PS - Amável Henrique Ferreira Lopes
CDU - Cidália Nascimento Pires Sousa
PSD - Pedro Miguel de Sousa Coelho
PS - Carlos Alberto Fragueiro Tavares
PSD - Carla Maria Marques Serafim
CDU - Maria Francelina Amado Carvalho
PS - Regina Margarida Amada Piedade Matos
PSD - José Lourenço Paiva Santos

 

 

Junta de Freguesia de Famalicão:

 

PS - Abílio Rodrigues Romão
PSD - Júlio Rodrigues Faustino
PS - José Rei Filipe Ramalho
PSD - Nilde Soares Fernandes da Costa
PS - Catarina Gomes Januário
PSD - Armando Oliveira Balbino
PS- Arménio da Conceição Silva
PSD- Eduardo Álvaro Miranda Lopes Coutinho
PS- João Alberto Nicolau Nunes

 

Fonte: Rádio Nazaré

 


comentar
gargolado por OnLine, em 12.10.09 às 21:41 link do gargol | favorito

Para qual festa de vitória de candidatura ao Município da Nazaré seria aquele autocarro descapotável que chegou a estar estacionado na Estação Rodoviária* ainda localizada na Av.Vieira Guimarães, tipo o usado na campanha eleitoral de Rui Rio no Porto e que desapareceu ainda não estavam contados todos os votos na Nazaré?

 

*Estação essa com excelentes sanitários que durante anos foram sempre mantidos com uma limpeza de enaltecer, que aliás os milhares de Turistas que por lá passam e passaram durante anos notam, notaram e elogiam e elogiaram  tal limpeza , claro e óbvio que todos os candidatos das diferentes forças políticas ao Munícipio da Nazaré no dia hoje uns contentes outros a pastilhas Rennie concordam com os Turistas, o lamentável é ver aquele senhor que deu uma entrevista ao DN e que vai despejar o balde à praia com "dejectos humanos" para não dizer merda acabada de cagar para não chocar as elites culturais desta terra não seja um turista e utilize os sanitários da Estação Rodoviária, porque senão o castigo por tal entrevista ao DN era colocar a "limpeza" dos sanitários da Estação rodoviária durante meia dúzia de meses num balde e ir até à beira-mar despejar os baldes cheios de merda.Ok, publique-se então o post que a conversa já vai longa...

sinto-me:

comentar
gargolado por westnelson, em 09.10.09 às 23:38 link do gargol | favorito

 

 

Assim, chegamos ao dia da reflexão para as autárquicas 2009, também com o fecho da sondagem [de cliques] aqui no "Gargol - o blog da Nazaré", que vale o que vale, ou seja, nada como eu disse aqui logo no início, há pouco mais de dois meses. Embora viessem dizer que - Ah e tal... isso não vale nada! [reconheço]... o que é certo é que apesar de não valer nada, desde o dia 02 de Agosto de 2009 e até às 23h35 de 09 de Outubro de 2009, teve 442 votos (cliques válidos) distribuídos da forma como acima é demonstrado.
A análise fica para quem a observar, até porque, cada um, dependendo do ponto de vista, terá certamente o seu modo de a fazer. Claro eu terei o meu. Faça você o seu.
Se calhar, no que toca ao vencedor destas autárquicas nazarenas '09, não deve andar muito longe, que é o mesmo que dizer, está ao rubro com tal aproximação entre o PS e o PSD. Para ter a certeza de quem ganha, o melhor é ir votar e esperar pelo final.

 


comentar
gargolado por f0fa, em 27.09.09 às 14:51 link do gargol | favorito

... em jeito de desabafo:

 

- O pessoal aqui pela Nazaré e, de resto, por todo o país, anda um pouquinho ocupado, e bem, com as eleições e não se esqueceram mesmo de ir votar, porque quem mais ordena é o povo...

- Desculpem, mas não podia deixar de mandar uma cordial e tremenda "bobagem" para a boa vizinhança que são algumas mentes Valadeiras...

 


comentar
gargolado por westnelson, em 21.09.09 às 02:18 link do gargol | favorito

As terceiras jornadas sobre o tema Património Cultural da Nazaré organizado por um grupo independente de cidadania e moderado por Pedro Gomes Barbosa, docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e por João Inês Vaz, professor na Universidade Católica de Viseu, onde esteve presente a maioria dos candidatos à CMN e alguns representantes mas também candidatos nas respectivas listas, a saber: António José Peixe (BE); João Delgado (CDU); António Trindade (PS); Jorge Barroso (PSD); Paulo Marques (CDS); tendo faltado o candidato ou alguém em sua representação do Movimento Obviamente Nazaré; decorreu sob o signo de, e mais não foi que, uma conversa de [quase] surdos. Tudo porque numa sala de um famoso restaurante Nazareno, não estavam mais de cinquenta pessoas, tendo sensivelmente decrescido para quarenta a meio da sessão e terminado com, não mais de, trinta e cinco pessoas. Dessas cinquenta pessoas interessadas e já a contar com os intervenientes directos no debate e com os dois moderadores, quase um terço era de fora da Nazaré (não votantes) e os outros quase dois terços, praticamente, todos tinham o seu voto definido, ou seja, eram apoiantes efectivos de determinada força política ou fazem parte das listas elaboradas para sufrágio no próximo dia 11 de Outubro. Desta estatística, feita de modo empírico mas consciente, posso dizer que podíamos excluir meia-dúzia de pessoas das quais não se sabe ao certo quem apoiam. Era essa meia-dúzia de eleitores que os candidatos teriam de mostrar algo e convencer, embora não sendo esse o principal objecto do debate (?). Os outros há muito que estão convencidos na vitória que os levarão ao poder autárquico, assembleia municipal e juntas de freguesia. Notou-se ainda que há uma falta de sensibilidade tremenda por parte daqueles que deveriam ter lotado a sala do restaurante e que não apareceram. Só praticamente os cabeças de lista à CMN e lugares imediatos apareceram, tirando um ou outro candidato à Assembleia Municipal... uma vergonha. Dá ideia que as listas são feitas para encher e serem aceites pelo tribunal, nada mais. Então onde estavam aqueles nomes todos que vêm nas listas apresentadas pelas candidaturas às diversas assembleias para o concelho da Nazaré; ficaram em casa a fazer campanha eleitoral para a família mais chegada, não foi? Pois, eu já tinha percebido que era isso. E foi isso que aconteceu também no debate da semana passada no auditório da Biblioteca Municipal, embora se tenha verificado menos a situação descrita. É uma pena que assim seja. Tenho pena pelas juntas do concelho, tenho pena pela assembleia municipal… tenho pena pela Nazaré. Se fosse uma reunião para eleger os Reis de Carnaval tenho impressão que tínhamos lá a “praia” (também o “Site” e a “Padarnera”) em peso.

Mais uma vez se discutiu muito as ideias, que as há, e isso não podemos negar, mas, em relação à maioria delas pagava para ver a sua exequibilidade. Era bom sim senhor que os políticos da terra conseguissem levar avante todas aquelas ideias, pelo menos aquelas em que não houvesse contradição, e neste aspecto foram muitas as propostas que se opunham, dependendo do quadrante político que as apresentava. Há ideias que se podem aproveitar e conjugar independentemente da força que as apresenta. Já outras, e dependendo do tema em observação, contradiziam-se claramente, mesmo dentro de um partido e até do ponto de vista político – Incrível!

Na última hora de debate, já com os participantes e observadores a poderem entrar em diálogo directo, as coisas aqueceram, com os candidatos a fazerem mais campanha que a responderem às perguntas. Uma intervenção levou mesmo a sala a levantar fervura roçando a má educação por parte de um individuo que nem sequer lá deveria ter colocado os pés, quanto mais ter tido a oportunidade de falar. Quando se ataca alguém, há que fazê-lo com elevação e depois saber ouvir também a defesa de quem se atacou de uma forma descabida e não sair da sala gesticulando e falando aquilo que não devia nem podia. Não daquela forma. Foi a nota zero do debate já que outras notas negativas foram atribuídas, nomeadamente para aqueles que, devendo, não apareceram em apoio dos seus principais candidatos, e também eles candidatos sem sentido social e até cultural, já que de cultura (patrimonial) se tratava.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 25.08.09 às 01:08 link do gargol | favorito

Bem sabemos que o vira-casaquismo não é bem aceite porque representa uma falha moral e ética, não tanto uma alteração política-ideológica, uma vez que falamos de política local. Vem isto a propósito das políticas desenvolvidas pelos partidos a nível municipal [onde a ideologia não tem um cabimento lógico tão acentuado] que nada têm a ver com as ideologias seguidas pelas forças políticas a nível nacional, mesmo assim, nem sempre seguidas no rigor dos seus estatutos ideológicos. Então, como pedir a um agente da política local para seguir uma determinada ideologia se são os líderes nacionais os primeiros a “falhar” a este nível... e bem. As ideologias rígidas e cegas prendem-se com o passado arcaico dos movimentos que lhes deram origem.

Nos tempos que vão correndo, não faz sentido, seguir-se uma ideologia cegamente. O mundo [ainda] está a democratizar-se e a globalizar-se, quer se queira ou não, e cada vez mais, cada caso é um caso, cada problema terá uma solução que, independentemente da ideologia da força política da qual os representantes eleitos, terão de achar. Impera a sensatez e o melhor em função dos problemas de cada caso, cada nação, de cada comunidade local. Nos extremos políticos encontramos [algumas] forças que dificilmente acompanharão esta evolução natural das políticas modernas – o abandono da cegueira ideológica, ou seja, as linhas limitativas dos pensamentos, alargaram deixando de ser estreitas e paralelas, agora bastante mais afastadas ou obtendo uma forma cónico-expansiva. Por isso, fala-se tanto, e cada vez mais, naqueles que sendo mais moderados ao centro, pouco se destinguem, mudando o comportamento, apenas, em função da posição ocupada na altura, se governo, se oposição, o que por outro lado os torna muitas vezes incoerentes nas decisões tomadas a partir desse ponto de vista. [link]

Apesar de haver poucos exemplos de carreiras políticas transversais à nossa montra eleitoral, curiosamente, o vira-casaquismo não evolui (ou raramente evolui) entre as duas forças centrais, sendo mais notória a evolução entre uma destas e um extremo ou vice-versa. Na política municipal passa-se a mesma coisa e nada tem a ver com políticas, antes, com questões ambíguas, exteriores a causas ou problemas, pelo que o eleitorado nunca gostou dos desvios morais e éticos daqueles que viram a casaca em função do tacho, apesar da quase inexistência ideológica na política municipal. Por outro lado, quem concorre as umas eleições, numa primeira fase como independente, pode, a seu belo prazer, andar de um lado para o outro sem que lhe seja conotada a falta de moral ou ética por falta de enquadramento político. Mas atenção, o bilhete só dá para uma viagem, mesmo que se continue a apregoar a independência, numa segunda fase, já conotado com um partido, característica curiosa da camuflagem política municipal.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 21.08.09 às 23:00 link do gargol | favorito

«Temos que criar as condições para que os impostos baixem.

  Aquilo que prometo é que não há margem para aumentar impostos.

  Aumentar impostos não é possível.

  A baixar, baixaria aqueles que têm a ver com o custo do trabalho.»

 

 


comentar
gargolado por westnelson, em 16.08.09 às 02:51 link do gargol | favorito

Análise dos primeiros cem votos online

 

Tendo em conta a pequena amostragem dos primeiros 100 votos online a partir deste blog, com todas as condicionantes que uma amostragem destas possa ter, e são muitas, não quero deixar de apontar aquilo que todos já sabíamos antecipadamente:

 

O CDS neste momento na Nazaré é uma força política praticamente inexistente; vai haver uma luta de segundo plano, apesar de tudo, importante, pelo campeonato dos segundos entre a CDU e o BE; Para tomar as rédeas dos destinos da autarquia vai ser uma luta renhida e interessantíssima entre o PSD, há 16 anos no poder local Nazareno, e o PS lider da oposição.

 

É a sondagem possível, isto, apesar daqueles que logo vieram a terreiro em blogs da Nazaré puramente políticos e em comentários anónimos, dizer mal e criticar pelo facto de decorrer este tipo de sondagem. Se calhar não está a correr como o pretendido. Todos sabemos que este tipo de sondagem não é o mais credivel, mas sempre nos poderá dar uma indicação, por mínima que seja, sobre aquilo que nos espera. Ao contrário daqueles a que me refiro neste post, isto é um pequeno esforço da parte de um blogger que, pelo menos, tenta contribuir com algo, nem que seja com este tipo de iniciativas que em nada prejudica quem quer que seja, pelo contrário.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 12.08.09 às 19:49 link do gargol | favorito

Valado dos Frades, Nazaré, 12 de Agosto de 2009

 

Arrancou oficialmente a campanha eleitoral na vila do Valado dos Frades.

À imagem do que aconteceu recentemente na Nazaré e no próprio Valado - Artéria principal do interior da vila - as estradas secundárias daquela vila do nosso concelho, pelo menos aquelas que mais estão necessitadas, só agora estão a ser repavimentadas como se pode perceber nesta imagem.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 07.08.09 às 20:24 link do gargol | favorito

Durante as “Conversas de Café com Vítor Esgaio”, como vem escrito no blog da candidatura socialista às autárquicas, alguns autóctones de Valado dos Frades e dos Rapososexigem” a construção de Unidades Hoteleiras nas respectivas localidades...!

 


comentar
gargolado por westnelson, em 02.08.09 às 22:32 link do gargol | favorito

Afinal o que Louçã dizia até tinha fundamento. Joana Amaral Dias tinha sido convidada para as listas do PS Coimbra, o problema é que o convite endereçado pelo secretário de estado, Sr. Paulo campos que, no seu ponto de vista não passou de "um indagar da possibilidade de..." foi muito mais que isso. E, isso viu-se pelo modo atrapalhado e desajeitado como veio a público por mais de uma vez tentar justificar. O homem nem sabia o que era o IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência)! Bolas, e é isto um secretário de estado(?), talvez se venha a lembrar mais tarde do convite que fez a troco de..., isto para não falar dos encontros imediatos veiculados, que não chegaram a existir. O homem tem mesmo imaginação. Se calhar é por isso que está no governo. A gente quer é gente imaginativa a trabalhar em prol do povo... idiota!

Agora só tem de fazer como a avestruz e esperar que durante a tempestade ninguém se aproveite da sua posição desprevenida. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!

 

Também não era preciso Francisco Louçã fazer aquele alarido todo. Fez uma autêntica tempestade num copo de água. Levou o primeiro ministro, José Sócrates a fazer um desmentido [que julgara correcto], quando sem saber não tinha razão. Foi ele o apanhado e, o melhor que tinha a fazer era uma remodelação de ultima hora ao nível de alguma secretaria de estado das obras públicas que não lhe valeria de nada a não ser lavar um pouco a honra. Joana Amaral Dias, em vez de se ausentar do país logo a seguir ao "bufo" que fez, deveria ter vindo a público dizer logo quem foi o autor do convite, evitando assim um alvoroço sem cabimento algum, ou então, teria ficado caladinha uma vez que o dito convite não passou de uma "indagação" meramente telefónica [indagar - palavra nova para dizer convite...].

 

A classe política cada vez me desilude mais...Óh se desilude...!

 


comentar
gargolado por westnelson, em 29.07.09 às 01:47 link do gargol | favorito

O vale tudo na “luta política”, ou não se chamasse assim, especialmente em tempo de pré campanha eleitoral, tanto para autárquicas como para as legislativas, faz-se sentir ao mais alto nível. Até aqui nada de novo. Se em plena pré campanha autárquica nazarena vale tudo, desde trocas a baldrocas, onde as ideias, a filosofia política e a linha de pensamento idealista é subvalorizado em detrimento do lugar elegível, seja em que lista for, ou seja, do “TACHO” e/ou da vingança política; Já a nível nacional, para as legislativas, a guerra entre os bloquistas [Louçã] e o secretário-geral do PS [Sócrates], resvala sobre a couraça da indiferença da antiga deputada e dirigente bloquista, Joana Amaral Dias, que entretanto se ausentou do país. Era importante esta senhora vir a público dizer se realmente foi ou não convidada, para fazer parte da lista do PS às legislativas por Coimbra, onde foi sugerido ainda a presidência do IDT – Instituto da droga e da toxicodependência ou um lugar no governo. Devia de o fazer com toda a clareza e dizer quem é o mentiroso, se o primeiríssimo Sócrates, se Louçã, logo, ela própria. Caso tenha sido esta última situação a ter acontecido, qual o objectivo de colocar aqueles dois políticos num frente a frente mentiroso, sem conteúdo palpável e útil para a sociedade e para a política Portuguesa onde todos ralham, mas, “todos” teriam razão?
A haver aqui um mentiroso só poderá ser ou José Sócrates ou Joana Amaral Dias. Para acusar-se Louçã de estar a mentir, e não o estou a ver inventar seja o que for, pelo menos desta natureza, primeiro teria de se chamar mentirosa e alcoviteira a Joana Amaral Dias.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 22.07.09 às 09:43 link do gargol | favorito

Fábio Salgado e António José Peixe, candidatos pelo Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal da Nazaré, respectivamente, foram entrevistados na Quarta-feira passada pelo Jornalista Artur Ledesma no programa “Especial Autarquias” na Rádio Nazaré.

[...] enquanto o problema do trânsito e do estacionamento não for resolvido a Nazaré não avança [...] este é o problema número um [...]

[...] a Câmara da Nazaré tem sido governada desde 75/76 sem um projecto de futuro [...] dá ideia que se decide em cima do joelho [...]

[...] confundem projectos com intenções [...] apresentam as coisas como projectos, quando não passam de intenções [...]


António José Peixe in Rádio Nazaré no “Especial Autarquias”

 

 


comentar
gargolado por westnelson, em 09.07.09 às 01:53 link do gargol | favorito

Vítor Esgaio, cabeça de lista pelo PS às autárquicas 2009 foi entrevistado pelo jornalista Artur Ledesma na rádio Nazaré FM, especial autarquias, esta quarta-feira, 8 de Julho de 2009.

 

[...] uma das primeiras medidas que irei tomar como presidente da câmara é pedir uma auditoria financeira para conhecer o valor exacto do que está em dívida [...]

[...] a dívida existe sem obra feita [...]

 




comentar
gargolado por westnelson, em 08.06.09 às 02:45 link do gargol | favorito

Confesso que, apesar de não ter ido votar, acto voluntário e reflectido q.b., até estive interessado em ver a evolução dos resultados e as opiniões dos outros. Ricardo Araújo Pereira dos gatos fedorentos esteve muito bem na TVI, de cara tão séria que fazia rir só de olhar para ele, lá foi dando as tacadas no sítio certo e nem os comentadores políticos fugiam ao sorriso manhoso e hipócrita.

Acabo a 'sessão' de informação política com uma certeza aterradora – na política, após umas eleições, ninguém sai derrotado. Todos ganharam qualquer coisa, quanto mais não seja, neste caso, o “Tacho Europeu” – ou, como o CDS que ganhou às empresas de sondagens!

Como disse José Sócrates, verdadeiro perdedor para o PSD – "este resultado dá-nos mais energia" – também ganhou algo, viram? Energia!

A CDU ficou elas por elas com o BE – ganharam os dois. Há que subtrair da análise feita ao pormenor, sempre, mas sempre, os pontos positivos!

A graçola da noite, que li algures por aí na internet, era qualquer coisa deste género – “Já se abrem garrafas de champanhe na sede do PSD. Já se fumam charros na do BE.”
Chego a uma conclusão que, não sendo nova, sai reforçada – A política nacional é um verdadeiro circo com macacos amestrados capazes de coisas que nem as mentes mais ardilosas conseguiriam.

 


comentar
gargolado por westnelson, em 22.04.09 às 10:30 link do gargol | favorito

Outdoors e mais outdoors, umas vezes aos pares mais parecendo vidrões, outras isoladamente colocados em pontos estrategicamente visíveis o quanto baste para irritar quem por ali passa todos os dias! Gastam milhares de euros julgando influenciar a maneira de pensar dos eleitores através de tal forma arcaica de campanha. É ridículo chegarem ao ponto de fazer umas guerrinhas mesquinhas, entre eles, por haver um determinado partido a usar um sítio ilegal para afixação. Todos os sítios deviam ser proibidos para afixação de outdoors de cariz eleitoralista. Hoje, existem outras formas de fazer campanha, mais direccionada ao cidadão, potencial eleitor. Sim, potencial, porque todos o somos, embora não esteja fácil pôr, pelo menos, meio Portugal a votar já nas “primeiras” que se aproximam para a Europa. A abstenção vai ser grande, séria e quase absoluta. Não há volta a dar. A classe política está desacreditada na opinião pública e não são outdoors poluidores da paisagem, que vão fazer a nossa gente mudar de ideias. Além disso há mais em que pensar do que mandar para Bruxelas meia dúzia de indivíduos ganhar ordenados milionários com todas as despesas pagas enquanto o povo anda a chuchar no dedo.

A maioria dos políticos ainda não perceberam que é através da internet que se devem expandir para exprimir, divulgar as suas ideias, claro, além das tradicionais formas, como a exposição mediática em jornais, televisão, debates, comícios, etc... onde poderão falar de maneira mais directa para os eleitores. Os outdoors à beira da estrada são um verdadeiro atentado ao ambiente, quanto mais não fosse pela “forma” [como] e pelo “conteúdo” [mensagem]. Por favor acabem lá com essa treta que até faz mal e atrapalha a visão de quem conduz. Se ao menos lá estivessem umas caras bonitas...!

 


Linhas mestras

gargol@sapo.pt
Julho 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

28
29
30
31


pesquisar no Gargol
 
gargoladas antigas