"Tratar para valorizar" é o lema adoptado pela Resioeste no que toca à valorização e tratamento de resíduos sólidos. O problema do tratamento do lixo atinge dimensões que escapam à maioria de todos nós. No que toca a Portugal, segundo a Quercus, são produzidos anualmente cerca de cinco milhões de toneladas de lixo doméstico, aproximadamente 1,3 kg por cada português.
Percebe-se assim que tratar e reciclar assumem uma importância cada vez maior num mundo que prima pelo aumento da produção de resíduos.
Atentos a este problema, governo em parceria com empresas têm tentado sensibilizar a população para a prática da separação do lixo.
Um dos alvos destas campanhas foram as escolas, lugares priveligiados para este tipo de sensibilização e ensinamento.
A EB1 da Pederneira não fugiu à regra e foi contemplada com um contentor azul onde os meninos e meninas são incentivados pelo pessoal docente e auxiliar a deitar todo o lixo correspondente.
O insólito desta situação aconteceu quando no final do ano lectivo passado o referido contentor ficou por despejar pelos funcionários da Resioeste. Com o reatar das aulas, esta anomalia manteve-se inalterada o que levou a que a capacidade do depósito fosse esgotada, saindo o lixo para fora e ficando à mercê dos elementos.
Incrivelmente esta situação arrastou-se até ontem, só tendo sido resolvida com a intervenção dos encarregados de educação que no final da semana passada, tomaram a iniciativa de contactar a empresa no sentido de pedir explicações e resolução do caso.
Por agora tudo está bem, mas vamos esperar que esta tenha sido uma situação única na Nazaré.