O post abaixo escrito por mim no Blog West Side – que foi desactivado há uma década – publicado em 29 de Julho de 2014, portanto há quase 11 anos, contínua actualíssimo, e, ao lê-lo, percebo que, por pena minha, não poderia alterar nada daquilo que lá se pode ler, tudo porque não aprendemos mesmo nada com o passado. O ser humano, apesar de racional, muitas vezes parece o ser animal mais irracional do nosso Planeta.

«No dia 28 de Julho assinalou-se o Centenário do início da Primeira Guerra Mundial. Ainda o mês passado assinalámos os 70 anos do desembarque na Normandia – o Dia D que levaria ao fim da segunda Guerra Mundial – e, ainda assim, o homem não aprendeu com as lições do passado. O Leste Europeu e o próximo Oriente dão disso conta: continuam os combates na Ucrânia e os bombardeamentos na Síria e em Gaza, e, quem mais sofre são os civis, especialmente as crianças. O humano apesar do arrependimento, porque é o único ser vivo que consegue tal sentimento, é também o único que além de se destruir a ele próprio na imagem do seu semelhante, é o único que destrói o habitat onde vive por querer mais uma fatia do mesmo ou por querer uma vida mais cómoda no imediato, destruindo o bem mais precioso no seu todo, o qual representa a vida para os seus vindouros. Quer se queira, quer não, o ser humano é o mais cruel de todos os seres na Terra e, apesar de ser o ser único racional, é, também, dentro das várias excepções, o mais idiota que se pode conhecer, porque só um racional pode ser um ser tão estupido e malvado cheio de imbecilidade.»

29/07/2014 in Blog West Side