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gargolado por westnelson, em 27.10.13 às 03:48 link do gargol | favorito

Com o acerto do calendário eleitoral para as eleições internas concelhias do PS, com as eleições autárquicas, mais uma vez, vamos a eleições passados cerca de 18 meses e não os 24 habituais. Este acerto leva a que os timings do período de vigência da função dos vários órgãos internos do PS, eleitos, fiquem alargados pelo mesmo período das eleições autárquicas – 4 anos. Não deixa de haver lógica nesta alteração, tendo por base os resultados nas autárquicas [por parte do PS] nas diversas Câmaras Municipais. Assim, procede-se de forma a poder facilitar, se for o caso, a alteração, ou não, dos órgãos que gerem os destinos das concelhias de todo o país.

 

Na Nazaré não vai deixar de ser igual e, lá vamos nós para as “concelhias” a 6 de Dezembro, para eleger para os próximos 4 anos os órgãos que vão gerir os destinos do PS local.

Caso hajam dúvidas, e penso que isso nem sequer se põe na prática, já que em teoria democrática quase tudo é possível, vamos mais uma vez eleger o Walter Chicharro, actual presidente da Câmara da Nazaré e presidente da Concelhia do PS local, para mais um mandato à frente dos destinos do PS local, por uma larga maioria, tal como aconteceu em Junho de 2012. Quanto ao resto da equipa que o pode acompanhar neste processo, penso que, salvo alguns ajustes necessários, até pela força das circunstâncias geradas há um ano a esta parte, vamos ter basicamente a equipa vencedora das últimas eleições para os órgãos concelhios do PS que deram origem também à grande equipa que secundou Walter Chicharro nesta tomada do poder de uma forma democraticamente avassaladora, na qual conseguiu ganhar a maioria para os próximos 4 anos aos comandos da autarquia Nazarena. Aqui, não podemos esquecer a perspicácia do Povo do Concelho da Nazaré que, andando largos anos iludido e de venda nos olhos, teve o discernimento necessário para querer uma mudança que, curiosamente, há muito era desejada.

 

Escrevo ainda sem saber se é o actual presidente a avançar para mais um mandato à frente do PS Nazaré. E, parto desse princípio como forma de efectivar o meu apoio a tal decisão, até porque não vejo qualquer tipo de incompatibilidade com o cargo de Presidente de Câmara, antes pelo contrário, deve-se aproveitar a sinergia criada há algum tempo a esta parte e validar tal decisão o quanto antes. Caso não fosse assim, de um modo geral, também não faria muito sentido a alteração dos timings destas eleições internas do partido para depois de cada eleição autárquica (a não ser em caso de derrota eleitoral) – embora admita que, em muitos casos, isso possa acontecer tendo como pano de fundo as mais variadas causas e vontades. Por tudo isto, também, não estou a ver qualquer tipo de possibilidade de outra qualquer lista de militantes, numa altura destas, poder vencer qualquer lista encabeçada por Walter Chicharro para os próximos 4 anos à frente do PS Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 19.10.13 às 12:33 link do gargol | favorito

A primeira parte do projecto foi concluída com sucesso, segue-se agora o mais difícil... Na certeza do muito trabalho, mas mesmo muito, que têm pela frente, além da necessária força do querer vencer as difíceis barreiras é necessária aquela ponta de sorte que os vencedores conseguem convocar nas horas difíceis. O resto vem por acréscimo... Bom trabalho e boa sorte.

Foto: António Balau


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gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 10:30 link do gargol | favorito

Acabaram todos por ir all-in, e não havia outra hipótese se quisessem ir a jogo até final da mão para ver o jogo dos oponentes. O que tinha mais condições de levar o pote, calculou bem o risco e colocou todo o seu stack no centro da mesa mesmo antes do flop. As suas duas “poket cards” não eram nem mais nem menos que, um Ás e um Rei do mesmo naipe. Não dando só por si garantias de ganhar a mão, tinha, ainda assim, grandes hipóteses de ficar com o pote forçando os outros a jogar com o que tinham na mão, fosse bom ou mau, ou simplesmente davam fold! As “cartas comunitárias” fizeram o resto. Era expectável que saíssem boas cartas já que, nas ultimas cinco mãos, apenas tivessem saído cartas baixas, nomeadamente duques.

No flop saiu uma Dama; no turn, um Valete; no river, um 10.

 

 

 

O Jogador que primeiro foi all-in ganhou esta espectacular mão com uma sequência - Ás, 10 -, e só não foi um Royal Straight flush porque o 10 era de naipe diferente. A melhor mão que os adversários conseguiram foi um parsinho de duques (poket cards), e, outro, uma carta alta - um Ás (também na mão inicial) – daí ainda lhes restarem algumas esperanças ao colocarem o stack completo no centro da mesa, onde os ganhos eram difíceis de concretizar. Todos os outros tiveram draws baixos e muito irregulares que nada lhes trouxe a jogo, caso ainda tivessem algum tipo de esperança.

 

Depois de escrever a primeira parte deste espectacular mão (Nazaré hold’em autárquicas 2013 (50 e tal milhões em cash game)), ainda ouvi dizer por aí que, tinha aparecido um novo jogador – “À... e tal... acho que há outro jogador de ultima hora!”...

A sério?! Não dei por nada!


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gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 02:00 link do gargol | favorito

O que o José Eduardo dos Santos queria era uma ponte com auto-estrada com quatro faixas para cada lado e sem portagem – já não lhe chega uma simples ponte com uma simples estrada. Se para nós já é bom...! Tratasse de muita exigência para quem ainda há pouco tempo andava por caminhos de terra batida e picadas sem sinalização!
Portugal ainda é um país soberano e na verdade o que vou vendo por aí, quer seja bom ou mau, é Angola a mais, e não me agrada nada. Está bem, Têm dinheiro, petróleo, diamantes e tudo mais, mas não nos dão lições de democracia, civismo e justiça [cof, cof, cof...], embora já nos venham dando lições de corrupção. E, ai sim, fazem mesmo questão de ser doutorados na matéria onde, por pena minha, já vamos tendo uns mestrezinhos capazes de nos surpreender. É aí que a nossa justiça, para já, começa a abrir fissuras... Vamos ver!


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gargolado por westnelson, em 06.10.13 às 11:43 link do gargol | favorito

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gargolado por westnelson, em 02.10.13 às 21:54 link do gargol | favorito

Neste dia em que se assinalou os 499 anos do Foral da Pederneira concedido pelo Rei D. manuel I em 1514, importa, também, assinalar a mudança a que este pequeno concelho assiste ao nível da gestão autárquica. Pode-se mesmo fazer uma analogia entre estes dois acontecimentos separados no tempo por quase cinco séculos concluídos daqui a um ano - e, de certeza que a data não irá passar sem referência alguma como até aqui tem acontecido. Desta vez o reconhecimento do concelho não foi feito pelo punho de um rei, mas sim pela expressão democrática dos munícipes do concelho da Nazaré a uma equipa de gente que quer o melhor para a sua terra liderada pelo grande obreiro da vitória, Walter Chicharro, o novo presidente da Câmara da Nazaré, como é sobejamente conhecido por todos, apoiado por muitos e depois de se saber da vitória, idolatrado até, como eu vi, por quem nele não recaiu a sua escolha. Há coisas incríveis!
O passo decisivo para que a mudança pudesse ter sido operada foi dado a dois dias desta assinalável data do foral que deu origem a este concelho, pelo povo que habita estas terras e que, em gesto democrático, resolveu mudar o seu triste destino. Pena tantos outros não quererem ter tido participação naquela que pode ter sido a mudança, também, das suas vidas.
Agora, avizinha-se o trabalho árduo de gerir uma dívida astronómica para este concelho onde [quase] tudo está por fazer. Pior do que está é quase impossível e só pode melhorar com uma equipa coesa e sabedora do que deve ser feito em prol da comunidade mas, também, de espírito aberto, como sempre foi desde o início, para saber ouvir os outros naquilo que são as suas necessidades e opiniões.
Quanto a mim, apraz-me dizer que o orgulho de ser Nazareno é grande, mas, tenho de dizer que, neste momento, o orgulho está dividido entre ser nazareno e pertencer a uma equipa que soube organizar-se como tal, apesar das diferenças e das opiniões contrárias, para desenvolver um projecto ao qual foi dando o sentido de ser para todos. Quero aqui dizer, também que os contratempos que fomos apanhando pelo caminho, e foram alguns, vieram a revelar-se necessários e preponderantes para que o projecto amadurecesse e chegasse àquilo a que chamamos de um projecto para todos. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem, e, neste caso, foi assim também. Não quero ser presunçoso ao ponto de dizer que roça a perfeição, nada disso, mas quero dizer que foi feito o melhor que conseguimos fazer, sabendo que trabalhamos bem dando cada um aquilo que podia e tinha para dar em prol da causa. O povo fez, também ele, a sua parte, e, agora é tempo de começar na medida do possível, a desenvolver o embrião que foi criado ao longo deste tempo, partindo para um patamar mais elevado de desenvolvimento no próprio terreno.
Resta-me agradecer ter sido chamado a esta equipa de gente fabulosa onde uns já conhecia e outros fiquei a conhecer, ter podido fazer amizades que nunca vou esquecer e desejar o melhor para o nosso concelho, nas mãos das pessoas que julgo serem as certas para gerir os destinos da nossa terra. Viva a Nazaré.


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