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gargolado por westnelson, em 26.02.13 às 01:38 link do gargol | favorito

Um presidente de câmara que termina o mandato em 2013 quer privatizar a todo o custa as águas públicas do concelho hipotecando, no mínimo, o que resta da actual e vindoura geração, se é que não já está tudo hipotecado há muito tempo pela péssima desgovernação de duas décadas de promessas. Não bastava já o buraco social e económico-financeiro criado, que ainda vai ter de aumentar para o máximo taxas e impostos autárquicos à pala das “ajudas” que em nada ajudam a resolver os problemas da má gestão que o executivo PSD infligiu a esta vila.

Bem-vindos à Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 15.02.13 às 01:46 link do gargol | favorito

Este é um discurso que o Presidente de Câmara Municipal da Nazaré fez em Abril de 2009, a menos de meio ano para a realização de eleições autárquicas.

Penso que este discurso deverá ficar nos arquivos da história do concelho da Nazaré não só pelo seu conteúdo mas, também, pelo que ele simboliza. O ser humano tem muitas virtudes e defeitos. Por muito que os oculte a História, um dia, encarregar-se-á de classificar os actos e as consequências dos mesmos.

Divulgo este excerto para que não se cometam os mesmos erros do passado.

Por mim já chega de tanta promessa e mentira. Do mesmo lado da barricada virá quem queira transmitir uma ideia de seriedade e de distanciamento com o passado cabe a cada pessoa perceber se estão a ser bem guiadas ou se o concelho em que habitam se está a distanciar de padrões de desenvolvimento que ambicionamos, há muito. Na condição de munícipe e autarca local não me resta aguardar, serenamente, que a restante população tire as suas conclusões e que caminhe rumo a novos projectos porque os actuais transpiram, para além de desgaste natural, uma total inaptidão para resolver a actual situação autárquica que é, absolutamente, aflitiva. Para bem de todos espero que todos busquem um concelho melhor.

Para ouvir e refletir...



in Mar à Pedra


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gargolado por westnelson, em 14.02.13 às 02:38 link do gargol | favorito

Este Carnaval do Casino

ficou bem documentado

com tanta imagem gravada

podem fazer um canal pago!

 

À TVcabo escusa de aderir

tem filmagens para um ano inteiro,

o “nosso” filmador de estimação

filmava gato e cão!

 

Horas infinitas na cadeira

a filmar o que se passava

da sala de "balhe" ao palco

ninguém escapava!

 

Criou calo no cu

e por fim lá se levantou,

foi até meio da sala

e de máquina em riste, no ar,

de repente já estava no palco,

parecia o Batalha a filmar.

 

Muito pouco para encher a gravação,

“prós” dvd’s vão ter de inventar

neste Carnaval sem explicação,

deverão recorrer, então

àquele histórico arquivo,

do “nosso” filmador de estimação!

 

 

Em boa hora fiz do Casino este Carnaval a minha sala de "balhe", no entanto, na quarta-feira de cinzas não pude ir por já me encontrar a trabalhar não sendo muito compatível conjugar aqueles horários. Assim, decidi fazer aqui no Gargol aquilo que faria se lá estivesse - escrever umas deixas - para aquela pequena representação a que se chama o enterro do bacalhau - pelo menos era assim que se chamava quando era feito no Mar-Alto, quando este "balhe" ainda fazia o "balhe" da quarta-feira de cinzas. Para quem esteve no casino, provavelmente, irá conseguir perceber tudo o que aqui é dito em redor de uma personagem que filmou horas a fio aquilo que em pleno quadrado se passava, fosse com a banda ou com o DJ, entre outras situações. Aquilo visto do bar do casino ou logo ali ao cimo das escadas de acesso à imperial e às bifanas do lado da entrada, era um papelinho pegado. Não sei é onde é que o homem tinha tanta autonomia no aparelho. Se calhar tinha mais que uma bateria, a máquina e ele!


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gargolado por westnelson, em 01.02.13 às 02:37 link do gargol | favorito

De repente, alguém me fez levar a pensar que aquilo que poderia ter sido uma marcha (de intervenção) do Carnaval da Nazaré, embora tenha sido feita sem a pretensão de o ser, “Em 2013 sai tode tese!” não mais é que o Auto da Barca do Inferno revisitada – ora aí está uma ideia que nunca me tinha ocorrido e que serviria perfeitamente para o título desta espécie de letra aspirante a marcha, com as devidas distâncias, evidentemente.


Tão-somente, tem a característica de ser a nossa barca velha a cair de podre, meio a navegar, meio de esguelha, comandada por um arrais obstinado e de ideias fixas que se ilude a ele próprio com aquilo que, eventualmente, acha que é melhor para os seus passageiros, nem que para isso se torne ele próprio um autista, e passe metade do tempo a fazer politiquice com os elementos da sua tripulação.


Não me admiro, portanto, que este pequenino “auto da barca do (nosso) inferno”, muito por culpa dos muitos oportunismos que aconteceram, para não lhes chamar outra coisa qualquer, não tenha virado a meio da viagem uma “Revolta na Bounty”.

 

Mas, atenção que, até os grandes navios que sobrevivem a revoltas, mais tarde ou mais cedo, mesmo que já não estejam ao serviço da coroa, como era o caso, ou são abatidos ou vão ao fundo!

 

 

Auto da Barca do Inferno

Gil Vicente [1.PDF] [2.Wiki]


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