O vale tudo na “luta política”, ou não se chamasse assim, especialmente em tempo de pré campanha eleitoral, tanto para autárquicas como para as legislativas, faz-se sentir ao mais alto nível. Até aqui nada de novo. Se em plena pré campanha autárquica nazarena vale tudo, desde trocas a baldrocas, onde as ideias, a filosofia política e a linha de pensamento idealista é subvalorizado em detrimento do lugar elegível, seja em que lista for, ou seja, do “TACHO” e/ou da vingança política; Já a nível nacional, para as legislativas, a guerra entre os bloquistas [Louçã] e o secretário-geral do PS [Sócrates], resvala sobre a couraça da indiferença da antiga deputada e dirigente bloquista, Joana Amaral Dias, que entretanto se ausentou do país. Era importante esta senhora vir a público dizer se realmente foi ou não convidada, para fazer parte da lista do PS às legislativas por Coimbra, onde foi sugerido ainda a presidência do IDT – Instituto da droga e da toxicodependência ou um lugar no governo. Devia de o fazer com toda a clareza e dizer quem é o mentiroso, se o primeiríssimo Sócrates, se Louçã, logo, ela própria. Caso tenha sido esta última situação a ter acontecido, qual o objectivo de colocar aqueles dois políticos num frente a frente mentiroso, sem conteúdo palpável e útil para a sociedade e para a política Portuguesa onde todos ralham, mas, “todos” teriam razão?
A haver aqui um mentiroso só poderá ser ou José Sócrates ou Joana Amaral Dias. Para acusar-se Louçã de estar a mentir, e não o estou a ver inventar seja o que for, pelo menos desta natureza, primeiro teria de se chamar mentirosa e alcoviteira a Joana Amaral Dias.