Por muito (pouco) que se tenha feito até agora em prol dos maciços em volta do Farol da Nazaré, fico com a sensação de terem sido muito mal empregues aqueles 250.000 € gastos naquela obre descaracterizante de toda a zona envolvente ao Forte de S. Miguel Arcanjo. E, mesmo que venham a projectar uma massa pigmentada da cor dos maciços, como me foi garantido por uma "autoridade" há cerca de mês e meio, aquele espaço, nunca mais será o mesmo. Basta observar algumas das fotografias tiradas a semana passada. Para agravar a situação, parece que resolveram distribuir betão a granel por toda a estrutura rochosa, eliminando alguns dos pontos mais bonitos, como parte das varandas abaixo do forte, de frente para a Pedra do Guilhim. E, que dizer daquelas condutas promontório abaixo feitas com manilhas próprias para tudo, especialmente para estarem de baixo do pavimento, menos para aquele efeito. Não há engenheiro, seja do IGESPAR, seja do INAG ou lá mais do que vier, que me convença, não da útilidade da obra, mas, da maneira como está a ser feita. Ainda para mais, não vai ser gasto um tostão na estrutura do próprio Forte, que está a cair aos bocados.