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gargolado por westnelson, em 15.05.13 às 17:34 link do gargol | favorito

No mau jornalismo, como quase sempre faz, entre outros, o Correio da Manhã, as parangonas chamadas à primeira página em vez de dar uma indicação sobre o tema ou notícia em destaque abordada mais à frente, faz o inverso, influenciando logo aí opiniões sem que a notícia em si valha alguma coisa. O sensacionalismo vale para estes periódicos, onde o que interessa é vender e influenciar o modo como as pessoas agem e opinam perante as situações apresentadas, prestando assim um mau serviço à comunidade. Não é por acaso que se diz que o maior formador de opiniões é o jornalista – quais comentadores políticos, qual quê. Esses perante um jornalismo bem elaborado dentro dos parâmetros atrás descritos, são uns rapazolas com a vida pela frente. Ainda assim, e depois da parangona e o respectivo título na página indicada já ter formado a opinião do leitor, quando este arranja coragem para ler a notícia até ao fim, nada leva a indicar que essa notícia siga o caminho correcto vindo de um jornal como este, onde, se bem amassado, sangra até mais não. Muitas vezes as coisas são feitas sem ética e sem respeito pela vida humana. Se o título que dá início à notícia é, normalmente, igual à parangona da primeira página, esse mesmo título, também, muitas vezes, ainda faz pior, embrulhando por completo a notícia em papel celofane – mesmo que se consiga tirar dali alguma coisa o barulho da parangona e do título vão fazer com que esta já não importe mais, pois a opinião já está formada.

 

Foi o que aconteceu ontem com na primeira página do Correio da Manhã. A “Onda da Nazaré” é uma designação já de si infeliz: Afinal a Nazaré tem muitas ondas e muito mais perfeitas que a maioria das ondas da Praia do Norte, a praia onde foram buscar este título, sendo a mais poderosa, ou não tivesse o título da maior onda do mundo surfada com registo fotográfico. Temos ainda a onda mais perfeita duma praia na Nazaré – a onda da praia do Sul, mesmo logo a seguir ao molhe sul do porto de abrigo, sendo que, a mais perfeita se situa na zona oposta à praia do norte para o lado da vila ao longo do promontório – mas, nem sempre aparece. A Nazaré tem muitas ondas, meus amigos. Mas, a onda da Nazaré que matou um casal de idosos não foi a poderosa onda na Praia do Norte, onde, apesar dos efeitos do “Canhão da Nazaré”, por vezes o mar nem se mexe – tem dias –, a onda que provocou o incidente foi a da praia da vila, também ela poderosíssima, que, às vezes está, também ela, como a lama - nem se mexe. Mas, o casal morreu, coitados. Ninguém os mandou para lá, o mar já lá estava, assim como placas de aviso em várias línguas por toda a praia prevenindo os mais incautos da perigosidade até porque nesta altura do ano, fora da época balnear, nem sequer há vigilância. As condições para se ir tomar banho ou simplesmente molhar os pés depende do estado do mar, mas não só; depende, também, do cuidado que se tem, do conhecimento da zona, enfim, depende de muita coisa, até da sorte, como em tudo na vida.

Só uma nota para o Correio da Manhã e para quem fomentou “o mito da Onda” – Essa onda não é nenhum monstro que aparece ou é avistado a horas quase sempre certas como o monstro do lago Ness na Escócia. Aqui, como em quase toda a parte com mar, o set normalmente vem com mais ou menos ondas – habitualmente são mesmo sete – e não são monstro nenhum, mas tem de se ter respeito por elas, e, acima de tudo, saber o que se faz e até onde se pode ir – cada um tem o seu limite, coisa que a natureza não sabe o que é.

 

Para a próxima temos de pedir para colocarem na praia, em vez de pequenos avisos, meia dúzia de outdoors com os devidos alertas. Afinal o mar mata em qualquer parte do mundo e há gente que não sabe disso. Há ainda aqueles que se aproveitam da infelicidade da criação de uma Onda, como se de uma obra de arte se tratasse para tirar proveito e vender jornais. Quando do recorde, não homologado, em 28 de Janeiro de 2013,  ninguém se queixou da divulgação a nível mundial da "Onda da Nazaré" - contra mim falo -, agora que morreu gente, mais uma vez, já não convém nada ter uma onda com trinta metros - é mau para o turismo tradicional. É com esse turismo que teremos de ir vivendo, se entretanto não o estragarem, pelo menos enquanto não souberem o que fazer com a "Onda da Nazaré" que é na Praia do Norte.


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gargolado por westnelson, em 09.07.11 às 23:32 link do gargol | favorito


Fotos: Nazaré - Sábado, 9 de Julho de 2011 às 21h30 aproximadamente

E pronto, lá contínua o Verão nosso de cada ano sem que alguém se digne a mexer uma palha que seja para modificar uma situação há muito prometida ser resolvida. Toda a gente sabe que a problemática do lixo não é de fácil resolução, mas, também, não tem havido boa vontade para solucionar o problema, o que admira, pois com tanta "cabéca" na autarquia não há por aí uma alminha que veja com olhos de ver o que se está a passar. Há muitos casos destes na Nazaré mas, pelo menos, tentem resolver as situações de "aterros sanitários de geração espontânea" nas zonas mais turísticas da vila como por exemplo ao longo da marginal e junto à gare inferior do elevador na Travessa do elevador.
Eu não sei, mas com o desinteresse que há em resolver este problema começo a desconfiar que para os lados da Av. Vieira Guimarães já estão a estudar a coisa como sendo um produto turístico de alto nível e como tal terá de ser explorado tal como está. Assim, sempre são mais umas fotozinhas da Nazaré que aparecem espalhadas por todo o mundo na internet, ou seja, nas redes sociais e nos blogues.





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gargolado por westnelson, em 08.08.10 às 02:58 link do gargol | favorito


      


      


A Nazaré é um Sítio maravilhoso com um ambiente natural fantástico. Contudo, não chega ter uma paisagem capaz de encher a vista e o coração, tanto dos autóctones como dos forasteiros que por cá aparecem. Os responsáveis pela limpeza deviam ter em atenção que os pontos de elevado interesse turístico deviam ser limpos com uma maior regularidade. Deviam ainda ser colocadas alguns avisos para que os mais incautos fossem alertados, porque se não fazem em casa deles, também não deviam fazer na rua dos outros. E, isto tanto se aplica aos de cá como aos de fora. Não é preciso estar ali muito tempo para ver alguém fazer aquilo que de certeza não faria em sua casa. Senhores responsáveis, vamos lá trabalhar e produzir qualidade para as vistas da vila.


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gargolado por westnelson, em 29.07.10 às 01:45 link do gargol | favorito

Para se ter um turismo com algum nível é necessário uma estratégia por parte da Câmara Municipal e restantes agentes envolvidos. A qualidade vem depois com a aplicação correcta daquilo que ficou estabelecido na estratégia - as normas. Sem a sua correcta aplicação, que nem sequer é o caso, porque não existe tal coisa (pelo menos como deve ser, tendo em conta a nossa realidade), não haverá um turismo de qualidade, onde cada um navega com o rumo que quer e conforme a maré. Muitas das vezes, devia-se compreender que parte dessa estratégia consiste em remar, mesmo que contra a maré, todos juntos e ao mesmo tempo. Mas não chega. Deve ser aprofundado ao pormenor, conforme as vertentes turísticas, conforme as situações, mas, sempre seguindo as regras básicas pré-estabelecidas - sem falhas.

 

Só com normas e com a sua correcta aplicação se pode avançar com uma política de qualidade superior. Isto é, trabalhar para a satisfação do cliente, do visitante, do turista.

 



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gargolado por westnelson, em 06.07.09 às 12:45 link do gargol | favorito

 

É ali mesmo ao lado da Gare Inferior do ascensor da Nazaré. Não tem nada que saber. Se quer ter um estabelecimento na Nazaré numa zona onde passam por ano mais de um milhão de turistas, basta ligar para o número de telefone inscrito na tabuleta da montra e fazer o negócio.

Seja qual for o tipo de estabelecimento comercial que escolher para o local, uma coisa terá de ter em conta, a montra já está montada.

 


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gargolado por westnelson, em 28.06.09 às 01:07 link do gargol | favorito

[...] 70% da população alugam pelo menos um ou dois quartos. São pessoas mais pobres que acabam por viver no Verão em más condições para garantir um rendimento no Inverno. Acabam por viver num quarto ou na cozinha e vêm à praia fazer as necessidades. Há cada vez menos situações dessas, mas existem: reformados, viúvas de homens do mar. [...]

 

Durante a leitura desta entrevista deu-me vontade de rir de algumas respostas que ali são dadas pelo presidente da associação de proprietários e inquilinos do alojamento particular da Nazaré, qualquer coisa como - APIAPN - será assim? Já ouviram falar? Para que serve? O que faz? Existe há cerca de 10 anos mas isso não "lhe" dá o direito, a não ser que apresente provas das afirmações que faz sobre a população da Nazaré. Onde está a estatística oficial de tais números? Que só têm 800 associados e 2500 camas, ainda vá que não vá! Agora vir dizer que 70% da população Nazarena aluga quartos, que são pessoas mais pobres e que vão fazer as necessidade à praia, a praia que ontem içou a bandeira azul, sendo uma das poucas a nível nacional que faz recolha de areia para análise, isso é um abuso e dos grandes. É como chamar porcos a uma grande maioria da população, no seu entender 70%, o que de todo não corresponde à verdade, ou será que somos assim tantos [porcos] nestas condições?! Ainda que haja gente de mais a alugar os ditos "chambres", não chega com toda a certeza áqueles números. Números errados, também em relação aos preços praticados. O senhor presidente da associação pode acreditar que os preços não são os indicados por ele. São com certeza bem mais caros. Se calhar precisa-se de fazer um trabalhinho de campo mais apurado, nomeadamente ao nível da fiscalização, e não apenas distribuir placas normalizadas para depois cobrar mais uns euritos. Para bem do turismo da Nazaré, o melhor seria nem haver esta associação, era sinal que não havia "chambres" para alugar. Mas, isso será uma situação difícil de vir a acontecer nos próximos anos. Infelizmente ainda há gente a viver deste modo, por necessidade ou por outro motivo qualquer!

Esta problemática dos chambres, com todas as contradições e decisões políticas erradas, ainda há-de fazer correr muita tinta. Ó se há-de!

Por favor, não digam mais merda aos jornais nacionais.

O tolo não sabe o que diz, e o sábio não diz o que sabe!... mas devia!

 


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gargolado por westnelson, em 05.04.09 às 03:35 link do gargol | favorito

António Balau no programa/concurso - "A minha localidade" - que irá para o ar muito em breve no canal V da Cabovisão. A proposta foi aceite e concretizada, pena não ter mais tempo para mais mostrar. Devo dizer que algumas entidades oficiais com responsabilidade e peso na localidade não quiseram ou, se calhar, não souberam como colaborar com esta iniciativa de um cidadão que quis mostrar o que de bom existe na Nazaré, colocando entraves à sua realização. Não foi por isso que António Balau não traçou as linhas mestras da orientação do vídeo que vamos ver. Enquanto houver cidadãos interessados, participativos e obreiros sem interesses por de trás, não haverá velhos de Restelo que impeçam seja o que for.

 


 


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