Esta (má) junta médica está a insistir num (mau) receituário que em nada favorece o doente, pelo contrário, são os genéricos da austeridade absoluta que o estão a levar, cada vez mais depressa à degradação da pouca, se é que ainda existe alguma, saúde que ainda o faz respirar. O doente já não lá vai com receitas austeras e só respira porque os movimentos peristálticos o mantêm vivo. Ora, está mais que provado que não são estas receitas que a junta insiste em passar que vão recuperar o doente, ainda que, aparentemente, à vista do resto do mundo e de outros agentes e adeptos deste tipo de medicina isso pareça estar a acontecer. O que começa a acontecer é que muitos deles, por via de idênticos receituários em doentes da mesma índole, reconheçam ter falhado. Portugal, esse grande país, outrora a maior potência marítima do mundo, precisa de melhorar rapidamente, precisa de sanar o crescimento negativo e recuperar quanto antes a sua imunidade. Só assim a débil saúde do país, a quarta pior do mundo – já pensaram bem neste galardão? –, com tendência para subir naquela escala se nada for feito de forma contrária ao que tem sido (mal) feito, pode melhorar.
Em primeiro lugar essa economia, o ar com que o doente respira, só o pode ajudar se bem trabalhada e libertada do estrangulador a que está sujeito à demasiado tempo, as finanças, esse travão que em vez de a ajudar a alimentar, corta-lhe por completo o canal por onde ainda vai entrando o pouco ar com que respira. Quanto mais tempo se demorar numa aplicação de um receituário mais conveniente ao doente mais nos aproximamos daquilo que vai ser uma operação de urgência tipo traqueostomia. Duvido muito é que o cirurgião de Belém tenha a categoria para a fazer.