comentar
gargolado por westnelson, em 19.10.13 às 12:33 link do gargol | favorito

A primeira parte do projecto foi concluída com sucesso, segue-se agora o mais difícil... Na certeza do muito trabalho, mas mesmo muito, que têm pela frente, além da necessária força do querer vencer as difíceis barreiras é necessária aquela ponta de sorte que os vencedores conseguem convocar nas horas difíceis. O resto vem por acréscimo... Bom trabalho e boa sorte.

Foto: António Balau


comentar
gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 10:30 link do gargol | favorito

Acabaram todos por ir all-in, e não havia outra hipótese se quisessem ir a jogo até final da mão para ver o jogo dos oponentes. O que tinha mais condições de levar o pote, calculou bem o risco e colocou todo o seu stack no centro da mesa mesmo antes do flop. As suas duas “poket cards” não eram nem mais nem menos que, um Ás e um Rei do mesmo naipe. Não dando só por si garantias de ganhar a mão, tinha, ainda assim, grandes hipóteses de ficar com o pote forçando os outros a jogar com o que tinham na mão, fosse bom ou mau, ou simplesmente davam fold! As “cartas comunitárias” fizeram o resto. Era expectável que saíssem boas cartas já que, nas ultimas cinco mãos, apenas tivessem saído cartas baixas, nomeadamente duques.

No flop saiu uma Dama; no turn, um Valete; no river, um 10.

 

 

 

O Jogador que primeiro foi all-in ganhou esta espectacular mão com uma sequência - Ás, 10 -, e só não foi um Royal Straight flush porque o 10 era de naipe diferente. A melhor mão que os adversários conseguiram foi um parsinho de duques (poket cards), e, outro, uma carta alta - um Ás (também na mão inicial) – daí ainda lhes restarem algumas esperanças ao colocarem o stack completo no centro da mesa, onde os ganhos eram difíceis de concretizar. Todos os outros tiveram draws baixos e muito irregulares que nada lhes trouxe a jogo, caso ainda tivessem algum tipo de esperança.

 

Depois de escrever a primeira parte deste espectacular mão (Nazaré hold’em autárquicas 2013 (50 e tal milhões em cash game)), ainda ouvi dizer por aí que, tinha aparecido um novo jogador – “À... e tal... acho que há outro jogador de ultima hora!”...

A sério?! Não dei por nada!


comentar
gargolado por westnelson, em 02.10.13 às 21:54 link do gargol | favorito

Neste dia em que se assinalou os 499 anos do Foral da Pederneira concedido pelo Rei D. manuel I em 1514, importa, também, assinalar a mudança a que este pequeno concelho assiste ao nível da gestão autárquica. Pode-se mesmo fazer uma analogia entre estes dois acontecimentos separados no tempo por quase cinco séculos concluídos daqui a um ano - e, de certeza que a data não irá passar sem referência alguma como até aqui tem acontecido. Desta vez o reconhecimento do concelho não foi feito pelo punho de um rei, mas sim pela expressão democrática dos munícipes do concelho da Nazaré a uma equipa de gente que quer o melhor para a sua terra liderada pelo grande obreiro da vitória, Walter Chicharro, o novo presidente da Câmara da Nazaré, como é sobejamente conhecido por todos, apoiado por muitos e depois de se saber da vitória, idolatrado até, como eu vi, por quem nele não recaiu a sua escolha. Há coisas incríveis!
O passo decisivo para que a mudança pudesse ter sido operada foi dado a dois dias desta assinalável data do foral que deu origem a este concelho, pelo povo que habita estas terras e que, em gesto democrático, resolveu mudar o seu triste destino. Pena tantos outros não quererem ter tido participação naquela que pode ter sido a mudança, também, das suas vidas.
Agora, avizinha-se o trabalho árduo de gerir uma dívida astronómica para este concelho onde [quase] tudo está por fazer. Pior do que está é quase impossível e só pode melhorar com uma equipa coesa e sabedora do que deve ser feito em prol da comunidade mas, também, de espírito aberto, como sempre foi desde o início, para saber ouvir os outros naquilo que são as suas necessidades e opiniões.
Quanto a mim, apraz-me dizer que o orgulho de ser Nazareno é grande, mas, tenho de dizer que, neste momento, o orgulho está dividido entre ser nazareno e pertencer a uma equipa que soube organizar-se como tal, apesar das diferenças e das opiniões contrárias, para desenvolver um projecto ao qual foi dando o sentido de ser para todos. Quero aqui dizer, também que os contratempos que fomos apanhando pelo caminho, e foram alguns, vieram a revelar-se necessários e preponderantes para que o projecto amadurecesse e chegasse àquilo a que chamamos de um projecto para todos. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem, e, neste caso, foi assim também. Não quero ser presunçoso ao ponto de dizer que roça a perfeição, nada disso, mas quero dizer que foi feito o melhor que conseguimos fazer, sabendo que trabalhamos bem dando cada um aquilo que podia e tinha para dar em prol da causa. O povo fez, também ele, a sua parte, e, agora é tempo de começar na medida do possível, a desenvolver o embrião que foi criado ao longo deste tempo, partindo para um patamar mais elevado de desenvolvimento no próprio terreno.
Resta-me agradecer ter sido chamado a esta equipa de gente fabulosa onde uns já conhecia e outros fiquei a conhecer, ter podido fazer amizades que nunca vou esquecer e desejar o melhor para o nosso concelho, nas mãos das pessoas que julgo serem as certas para gerir os destinos da nossa terra. Viva a Nazaré.


comentar
gargolado por westnelson, em 18.09.13 às 18:51 link do gargol | favorito

esferográfica PSE se a CNE (Comissão Nacional de Eleições) obrigasse os blogs, também, a dar o mesmo tempo de antena, ou seja, o mesmo espaço medido em caracteres a todas as candidaturas às autárquicas?! Eu, por mim, fechava logo o Gargol por nítida falta de tempo, meios e imaginação para com algumas delas.

Na pior das hipóteses, acho até que, nem seria assim tão mau. Acho mesmo que era trabalho que estava feito: No meio de nada para dizer por parte de algumas delas, noutras bastava repetir o que disseram em outras campanhas, havendo ainda as que nem merecem antena, quanto mais caracteres – então agora andam a fazer copy past?! Os cábulas usaram as velhas esferográficas bic laranja e esqueceram-se que o original foi escrito com as novas canetas vermelhas – parece que não, mas fez diferença, ó se fez! Esqueceram-se ainda que, aquilo onde foram copiar é uma pequena amostra do documento original onde as ideias estão mais aprofundadas em quase uma centena de páginas... qual copiazinha barata que se deram ao trabalho de fazer.

Assim, mesmo que obrigado pelo CNE, a ter esse trabalho no Gargol, tudo seria simplificado ao absurdo de apresentar trabalho nenhum a não ser ideias de um documento original onde outros se foram inspirar e mal, porque nem cópias sabem fazer. Vejam bem que, até já aprenderam a dizer “renegociação do contrato com as Águas do Oeste”. Realmente é preciso muito lata!

Se quiserem umas t-shirts vermelhas ou mesmo rosa para as senhoras e umas bandeirinhas, também se arranjam, é só pedir. Canetas vermelhas é que já não devem haver mais! Bonés ainda há vermelhos e pretos. Querem alguns? Tomem lá... apanhem!


comentar
gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 11:07 link do gargol | favorito

Vamos lá directos ao assunto. Este cartaz foi feito para tentar irritar aqui o plantel analista do Imagens de Campanha.

 

 

Com tantas ondinhas no cartaz só pode. E são muitas ondas com várias cores e tonalidades. Mas sejamos justos, se há terra que merece ter ondinhas no cartaz é a Nazaré. E não só as ondas são bem adequadas à terra, como não podia haver apelido mais em conformidade do que o de Walter Chicharro. O melhor do cartaz é o lettering escolhido.

Esta foi a única fotografia de cartaz na Nazaré que nos fizeram chegar. Entretanto fui fazer uma pesquisa para ver o enquadramento eleitoral e a Nazaré é um case study de dedicação e entrega à causa pública, especialmente desde 2005.

 

A Câmara da Nazaré é presidida desde 1993 por Jorge Barroso, um independente eleito pelo PSD, mas que em dois mandatos anteriores tinha sido eleito vereador (o único) pelo PRD. Em 2005 há uma candidatura independente que fica em segundo lugar e elege dois vereadores, uma lista encabeçada por António trindade, que entre 2001 e 2005 foi presidente de Junta da Nazaré. O outro eleito foi António Salvador. Passados 4 anos, em 2009, os dois Antónios voltam a ser candidatos, mas o Trindade na lista do PS e o Salvador na do PSD. E para que isto não fique apenas por aqui e a dedicação é muita, em 2013 voltam a ser candidatos e a presidente. Ora que o Trindade encabeça a lista do GCICN, um movimento independente, e o Salvador surge como candidato do MPT (diz que é por motivos logísticos, não pela recolha de assinaturas, mas por causa do IVA, e por motivos políticos pois identifica-se com os valores ecológicos e de cidadania do MPT), tendo entregue o cartão de militante do PSD (afinal era militante e chegou a ser presidente da secção local), mas não abdicou de ser presidente dos TSD de Leiria.

Para complementar o ramalhete, para além destes dois activistas locais e de Chicharro, o PSD vai a jogo com Miguel Sousinha, a CDU com João Delgado, o Bloco com Joaquim Piló, o CDS com Joel Vitorino e (achavam que isto ficava por aqui?) mais uma candidatura independente, a de Alberto Madaíl pelo movimento Nazaré Viva.

Depois ainda nos admiramos daquelas ondas gigantes da Nazaré. Com este turbilhão, em terra, qualquer um pode ser o McNamara.

 

 

link da publicação original pelo plantel analista do Imagens de Campanha


comentar
gargolado por westnelson, em 12.09.13 às 10:39 link do gargol | favorito

A dívida gerada pelo actual edil camarário, na última década, gerou um verdadeiro constrangimento ao desenvolvimento do concelho, ao investimento em equipamentos e, acima de tudo, ao dia-a-dia dos cidadãos.
Com cerca de 50 milhões de dívida, e na condição de 4º pior registo nacional, o concelho da Nazaré encontra-se, assumidamente por todos os órgãos autárquicos, em situação de rotura financeira estrutural.
A solução encontrada pelo PSD foi o aumento de impostos e taxas para valores máximos de lei (por um prazo de 20 anos) e redução de um terço da despesa com pessoal.


A questão primordial que deve ser feita é: onde está visível a obra que justifique o dispêndio de tantos milhões?
Este momento é o mais decisivo para as populações do concelho. A Nazaré tem, de uma vez por todas, de cumprir os seus compromissos financeiros e tornar-se "pessoa de bem". Isso é fundamental para a economia local e para a atracção de investimento para os diferentes sectores de actividade.

Uma das muitas propostas que intentamos cumprir, no âmbito de redução de despesa e, consequentemente, da dívida é a renegociação imediata do contrato com a empresa Águas do Oeste, já que, este mesmo contrato fundamenta-se em critérios irreais e que lesam os utentes deste serviço público.


O Partido Socialista tem uma alternativa credível, vocacionado para a eficaz gestão de recursos públicos, com poupanças assinaláveis, e sem molestar a vida dos cidadãos.
Votar PS é votar num Projecto para Todos e não para alguns.
O PS está preparado. E você?
Vote PS.
Porque Querer é Poder!

 

Walter Chicharro - Um projecto para todos


comentar
gargolado por westnelson, em 06.09.13 às 18:48 link do gargol | favorito


in "Região de Cister", edição 1046, 05/09/2013


Para aumentar, clicar no texto; para seguir para o sítio certo, clicar aqui.


comentar
gargolado por westnelson, em 01.09.13 às 17:40 link do gargol | favorito

Depois de ouvir o candidato do Movimento PARTIDO da Terra, à Câmara Municipal da Nazaré, apregoar a independência da sua candidatura lembrei-me, de imediato, de um evento que ocorreu no ano transato:


«Na manhã do próximo dia 10 (de setembro de 2012), vai realizar-se no Hotel Praia, na Nazaré, o Conselho Nacional dos TSD (Trabalhadores social democratas), seguindo-se um almoço de homenagem ao anterior secretário geral dos TSD, Arménio Santos. É a primeira vez que a Nazaré recebe uma reunião de um órgão nacional de um partido político, no caso, do Conselho Nacional de uma estrutura de trabalhadores militantes do PSD, da qual António Salvador é o atual presidente do Secretariado Distrital de Leiria, órgão que indica os representantes dos TSD nas 16 secções Políticas (concelhos) do PSD do distrito de Leiria, bem como os 18 delegados dos TSD na Assembleia Distrital do PSD de Leiria.»


Ser "independente" tem destas coisas...

 

Escrito originalmente para o facebook aqui e aqui por Orlando Rodrigues.

Poderá não conseguir abrir, pelo menos, um dos links por ser de um perfil no facebook.


comentar
gargolado por westnelson, em 29.08.13 às 01:25 link do gargol | favorito

Desde o dia 21 de Agosto que é proibido pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) fazer qualquer tipo de campanha eleitoral através de telefone (p.ex. SMS) ou por e-mail. O que é certo é que quase todos os dias recebemos e-mail's, pelo menos por parte de uma das candidaturas às autárquicas de 29 de Setembro. A esses movimentos não bastaram já terem açambarcado os jornais da região e não largarem o facebook com gostos a tudo e a todos (onde até falsos perfis usam para chegarem onde de outra forma não conseguiam...!), que ainda se sentem no direito de enviar para o nosso mail propaganda eleitoral - que deve ser fornecida, para nossa informação, ou não, mas pelos meios e canais previstos pela lei. Assim, e caso não saibam, está aqui a notícia e está aqui o site e deixem de se armar em Chicos espertos.


comentar
gargolado por westnelson, em 26.08.13 às 18:41 link do gargol | favorito

O que é ter mais ou menos capacidade para os órgãos de uma freguesia rural como Famalicão? Será uma cultura de letrados, diplomados e outros dados que, para o caso, não importa ou talvez sim, mas não vou por aí; ou uma cultura de valores baseados numa sabedoria rural, muito própria, transmitida de geração em geração que sabia viver ao ritmo das estações do ano, com uma experiência de colaboração colectiva e solidária? Será que esta cultura, este conhecimento não vale mais nada e continua desrespeitada como no tempo de Salazar continuou e, pelos vistos, continua? Quem melhor entende as gentes da terra, as suas necessidades? Quem melhor conhece as associações agrícolas na sua terra? Quem conhece cada esquina, cada árvore, cada fontanário e tantos trilhos percorridos, muitos deles hoje comidos por silvas e caniços, onde uma infinidade de memórias estão depositadas? Quem tem capacidade para entender e poder gerir melhor, em equipa, que, por acaso também é letrada e bebeu desta cultura, e com mais eficácia de actuação? Continuamos na mesma senda do passado? Não aprendemos nada com a história? Ou não se sabe como foi, como era? Se não se sabe como foi, não se pode contribuir para a construção dum futuro melhor se desligado do passado, tal como os fios, se se cortam não temos luz. Os capazes são os PPD/PSD’s que deixaram esta freguesia tão dispersa ao abandono?

 

Este post foi escrito por Rosa Varela originalmente para o facebook.


comentar
gargolado por westnelson, em 24.08.13 às 22:43 link do gargol | favorito

Se não for desta que a população Nazarena tire a venda dos olhos, não sei quando mais o poderá fazer. Trata-se de uma oportunidade única.
Com tanta miséria feita nos últimos anos pelos executivos do PSD, e com a ajuda dos seus jogos políticos e subterfúgios politiqueiros, ou seja, a politiquice do costume, não sei mesmo se alguma vez mais a população Nazarena vai ter a oportunidade de dar a volta por cima com uma equipa capaz, com vontade e com projectos já no activo para tirar a Nazaré do marasmo económico e social a que está votada pelos caciques do costume.

 




comentar
gargolado por westnelson, em 22.08.13 às 16:29 link do gargol | favorito

Ó meu Deus, quanta esquizofrenia política. Já se esqueceram daquilo que recentemente fizeram e deram cobro. Não é por se estar contra, agora, ou através de jogos de contorcionismo vertebral, que se branqueou o mal feito anteriormente. Mal seria e curta seria, também, a memória das pessoas.
Quanto a isto, ao que parece, vão todos "All In" mesmo sem jogo, com blufs, e até com entradas tardias em jogo...


comentar
gargolado por westnelson, em 22.08.13 às 14:59 link do gargol | favorito

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um dos principais papeis de um presidente de Câmara é criar condições para que haja investimento no concelho a que preside, coisa que Walter Chicharro, enquanto candidato a presidente pelo PS à câmara da Nazaré, vem fazendo há meses a esta parte, preparando o terreno para uma política diferente e de prosperidade, coisa que não se viu em tempo algum no actual presidente enquanto tal, nem nos anteriores executivos a que Jorge Barroso tem vindo a presidir deixando este município num estado tal de calamidade que dá dó. O que me faz mais impressão é que, em vez de saírem de fininho, sem dar muito nas vistas, ainda se candidatam a outros cargos. É a isto que eu chamo ter muita lata, ou então há muita coisa ainda por esconder. Eu acredito neste projecto, um projecto para todos, uma oportunidade que se tem de agarrar com as duas mãos. É o tempo das decisões e de ver que de lado está o que realmente interessa.


comentar
gargolado por westnelson, em 16.08.13 às 18:47 link do gargol | favorito

A verdade é que um dos candidatos à C.M. da Nazaré, que é tudo menos independente, anda a dizer a alguns militantes do PS que se não tiverem as cotas em dia, por serem militantes, não poderão votar PS nas autárquicas de 29 de Setembro ou o voto, se o fizerem, será considerado nulo. Isto é sacanice, jogo sujo e, acima de tudo, desespero.

Para completar o ramalhete, quando pressionado por elementos que o secundam na lista à CMN para assumir publicamente que não vai aceitar pelouros de ninguém, apenas responde que, não pode fazer isso porque precisa do dinheiro! A que pontos chegámos!?

A idiotice vem sempre acompanhada de muita lata!


comentar
gargolado por westnelson, em 17.07.13 às 11:12 link do gargol | favorito

comentar
gargolado por westnelson, em 05.07.13 às 23:18 link do gargol | favorito

comentar
gargolado por westnelson, em 27.05.13 às 18:20 link do gargol | favorito

Não se pode pegar num comunicado como se fosse um saco e colocar lá dentro tudo o que mexe – afinal se ninguém se mexesse numa altura em que faltam 4 meses para as eleições autárquicas, era porque não havia quem quisesse pegar nisto, não havia gente com coragem, predisposta a tentar mudar o rumo que até aqui vai enviesado por mares rabiosos. Se é verdade muito do que lá se escreve, também é verdade que, muito do que lá está escrito não corresponde a uma verdade analisada na perspectiva da seriedade e à luz daquilo que tem sido feito (numa primeira fase) e que, até aqui, nem sequer o poder instalado tem tido coragem ou foi capaz de fazer e que aponta nitidamente para aquilo que poderá ser, com toda a certeza, uma política de serviço público virado para o munícipe com a criação de condições para todos poderem ter um emprego, e, ainda, a reparação do mal que foi feito nas últimas duas décadas. O Município além da avultada dívida, uma onda superior a 50.000.000,00 de €uros (cinquenta milhões de euros), paga a mais de 1400 dias aos fornecedores e é a quarta pior economia municipal do país – uma deprimente classificação. Vai demorar tempo? Vai com certeza – não há políticas e soluções milagrosas – mas vai ser feito o que tem de ser feito para levantar de novo o nome desta terra que merece de todos nós um empenho mais afincado na perspectiva da comunidade no seu todo com “UM PROJECTO PARA TODOS”, e não na perspectiva daquilo que tem vindo a ser feito ao longo dos anos – a perspectiva do bem individual de alguns –, aquilo que poderíamos chamar de “um projecto só para alguns!”.

 

Já agora, podíamos pegar na frase final do comunicado da ADN – “Para quando uma onda gigante que varra este estado de coisas?” – que tem lógica numa perspectiva diferente, para lá colocarmos, também, "os frustrados" e pseudo-intelectuais que nada têm feito em prol da Nazaré além de atirar comunicados para a rua sem que algo de útil tivessem produzido. Fazem-me lembrar os caçadores no meio da selva que no breu da noite, por não terem encontrado em tempo útil o caminho que pretendiam, com medo de serem atacados pelo bicho papão, disparam em todas as direcções sem olhar a quem, mesmo contra aqueles que de forma séria tentam salvar toda uma comunidade do estado caótico em que hoje se encontra esta selva terra. Afinal, agem como todos os outros que até aqui têm olhado apenas o seu umbigo, mas, com uma diferença, estes, ao contrário dos outros, vão magros e ainda conseguem ver os pés quando olham para baixo!


comentar
gargolado por westnelson, em 12.05.13 às 17:23 link do gargol | favorito

A coisa que mais irrita na actual gestão do município da Nazaré, assim como em tantos outros, independentemente da cor política, é terem quatro anos para irem resolvendo os problemas e outras situações, e, quando se chega à recta final, por pura propaganda eleitoralista resolverem fazer alguma coisa de proximidade ao munícipe, tantas vezes reclamada, mas, de forma apressada, forçada e até aldrabada, ou seja, de um modo provisório, para depois poderem dizer, "aqui del rei fizemos obra!" Idiotas!


comentar
gargolado por westnelson, em 07.04.13 às 19:48 link do gargol | favorito

Ninguém pode ficar indiferente a isto, apenas uma pequena amostra daquilo que deve ser um presidente de câmara activo em prol da sua terra e dos munícipes. Agora, imaginem só a pró-actividade suportada por iniciativas deste género se o Walter Chicharro tiver mesmo os ovos para fazer as omeletas. Esse é um poder que está ao nosso alcance nas próximas autárquicas. Pensem nisso. A nossa terra merece. Nós merecemos.


comentar
gargolado por westnelson, em 29.03.13 às 22:03 link do gargol | favorito

Sabe-se, de um modo geral, não sendo taxativo, que as candidaturas independentes às autárquicas são usadas sobre tudo por pessoas que, por qualquer motivo, ficam fora das listas dos partidos. Por mais ideologia partidária que haja dentro de cada um desses independentes, exorcizam os seus passados absorvendo e até lutando pelo sentimento antipartidário que em parte se instalou na nossa sociedade. Contudo, ser “independente”, ou querer parecer que o é, já é, de alguma forma, tomar partido.

 

As ideologias partidárias que não têm de ser rígidas, quero crer que não o são, mau seria se o fossem e cada vez menos o são – estou convencido disto – até porque quem não evolui neste sentido fica fora do seu tempo e a viver do passado que em nada favorece quem dali comunga e a quem raramente serve – a população. Ainda assim, o filão do candidato independente, com ou sem passado político, é quase sempre explorado de um modo quase esquizofrénico ao ponto de, fora do alcance e do seguimento de uma ideologia, poder descambar por caminhos anormais a uma sociedade democrática em que o candidato é soberano sobre todas as suas opiniões que poderão chegar ao ponto de ser antidemocráticas e até homofóbicas, não abrindo a política à sociedade – o que é um contra-senso –, apenas promovendo as figuras de topo de tais listas independentes. Não quero com isto dizer que é o que normalmente acontece, mas que acontece em muitos casos, disso não tenho dúvidas. Mas, a maior brecha numa candidatura deste género é a grande falta de coerência entre as opiniões sobre os mesmos assuntos em determinados períodos temporais bastante curtos, inferiores a um período autárquico – se isto acontece com alguns políticos dentro dos próprios partidos, muito mais facilmente acontece fora deles. Uma situação destas só é aceitável se por qualquer impedimento legal ou prático for impossível seguir em frente com o que estava inicialmente previsto. O que interessa na essência de um projecto autárquico sério é trabalhar obedecendo a um rigoroso programa, entretanto sufragado pela população, para benefício desta, e não depois de eleito e designado para uma tarefa andar a mudar de opinião como quem de camisa troca diariamente. O trabalho resulta se tiverem objectivos bem definidos pelos quais se possam orientar, levando a bom porto o desenvolvimento dos projectos para bem da população e do concelho para o qual foram eleitos. É aqui que é necessário estar atento aos desvios, para além do aceitável, das ideias com elevado índice de falta de bom senso.

 

Aliás, um autarca tem sempre, mas sempre, mesmo, de defender a causa e a gestão pública de tudo que a uma entidade destas diz respeito, não alienando bens do erário público por o dá cá aquela palha em proveito próprio de outros ou mesmo em prol de interesses obscuros que não consigam ser explicados de modo convincente. Um indivíduo que age assim, não está predisposto para a sociedade democrática que o elegeu, antes pelo contrário, podendo, e devendo ser levado, em última instância, à confrontação com a justiça. E é aqui, nesta confrontação, que Portugal tem falhado a toda a prova.


comentar
gargolado por westnelson, em 15.03.13 às 13:29 link do gargol | favorito

Depois de um independente que se julga ser mas que não o é, e com o rabo preso, nomeadamente a este último executivo, por ventura o pior dos últimos vinte anos de governação PSD, surge agora, um outro senhor da política local com muita culpa no cartório do registo predial das obras prometidas e da dívida da autarquia nazarena a querer, também ele, ser cabeça de lista para as autárquicas do próximo Outono. Peço desculpa pela gralha. Passo a explicar: Não é ele que quer formar uma lista à CMN, são “as muitas pessoas dos vários sectores da população Nazarena que o vão empurrando para tal situação”, para ele deveras incómoda, já se vê!

Resta saber, se essa lista for para a frente, como se vai chamar esse movimento político concorrente às autárquicas de 2013? Podia ser “Independentes II ou B”; ou, “PSD II ou B”; qualquer coisa neste sentido, um qualquer serviria, sendo que, de independentes nada têm, tendo como base a condição do cabeça de lista. Ser uma segunda equipa, ou mesmo uma equipa B do PSD, era bastante mais credível do ponto de vista ideológico do mentor do projecto político em causa. Mas, sabemos que, “se as pessoas fizerem muita força” e essa lista for avante, nada disto será minimamente possível. O que se lembrarão de fazer será algo do género: “Movimento Cívico Defensor dos Nazarenos”; ou, deixa ver, “Movimento dos Cidadãos Descontentes da Nazaré” – em ambos os casos MCDN. Ainda querem melhor? Arre chiça que são exigentes!

 

Mas, atenção que, seja qual for o nome do movimento que “a pedido de muitas famílias” querem levar o actual número dois deste desastroso executivo (ou será número três?) à candidatura como cabeça de lista, uma coisa é certa, nunca, mas nunca, mesmo, terá condições, tal como o “outro” independente, para assumir um claro corte com aquilo a que se pode chamar de políticas de continuidade apostadas na desgraça nazarena, tudo porque dela fizeram parte no passado, tudo porque a vossa assinatura e o vosso voto está metido em tudo o que levou a Nazaré a estar como está – com o recorde da maior onda surfada! – mas esta não foi na Praia do Norte, esta é a maior onda surfada mas do tamanho de mais de 50 milhões de euros levando a que cada munícipe do concelho e cada criança agora nascida e registada no cartório do registo civil da Nazaré tenham automaticamente de surfar uma onde de quase 4.000,00 €, se não for mesmo mais nesta altura em que já se fala em perto de 60 milhões de divida da autarquia Nazarena. Meus senhores, isto tem de acabar, Não chega já uma onda deste tamanho? Ainda querem um recorde maior? Para onde vamos? Sabem responder a isto?! A única mudança possível é o corte radical com o passado e para isso há uma solução, um projecto que não o da continuidade.

 

Bem-vindos à Nazaré!


Linhas mestras

gargol@sapo.pt
Julho 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
11
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

28
29
30
31


pesquisar no Gargol
 
gargoladas antigas