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gargolado por westnelson, em 27.07.14 às 13:19 link do gargol | favorito

A CPLP sentenciou a sua própria pena de morte. Já não era grande coisa mas não volta mais a ser o que era, tal como até aqui, perdendo toda a credibilidade, onde o peso económico se sobrepõe à condição humana e cultural. Para agravar a situação já de si caricata de tão idiota, imbecil e acéfala, aquela ditadura, a Guiné Equatorial, na sua página oficial anunciou a adesão àquela “sociedade petrolífera” – nem sei o que é que Portugal lá está a fazer – nas línguas Espanhola, Francesa e Inglesa, mas, curiosamente, não na língua Portuguesa. Se calhar é por ser contra o Acordo Ortográfico tal como os restantes membros à excepção de Portugal. Assim, Portugal vê-se cada vez mais sozinho no seu acordo com o desacordo dos outros. É só tiros nos pés. Cambada de figurantes, ignorantes e outras coisas terminadas em antes. Olhem, antes fosse, não sei bem o quê, mas antes fosse diferente toda esta trapalhada onde os Setecentos milhões de euros pagos pelo ditador da Guiné tapou a boca aos nossos governantes, que dizem agora terem sido surpreendidos com o anúncio daquela ditadura como membro efectivo da CPLP, mesmo antes de haver discussão e votação por parte dos membros de pleno direito. O incrível disto é não haver um cumprimento efectivo das normas impostas para fazer parte da comunidade, perdão, da, agora, sociedade petrolífera onde é mais que evidente que o que o senhor Teodoro Obiang quer branquear o seu regime antidemocrático sanguinário à vista do resto do mundo com a conivência dos nossos governantes e o apoio efectivo de alguns que já sofreram na pele as consequências de regimes ditatoriais sanguinários com total desprezo pelos valores humanos. Isto é inacreditável e inaceitável.


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gargolado por westnelson, em 27.06.14 às 18:18 link do gargol | favorito

Sim, sou anti-acordo ortográfico#AO90 –, pelo menos até não poder lutar mais contra ele da forma mais simples que me é permitida: Assino, tal como muitos milhares de pessoas, os documentos e petições de luta contra esse acordo imposto por alguns e sem explicação válida além dos motivos económicos – e mesmo esses duvidosos – e não por motivos culturais, já que esses não existem, e que, descaracteriza a forma de escrever algumas – muitas – palavras, influenciando em algumas – muitas – vezes o próprio sentido das frases e aquilo que se pretende dizer e escrever; Escrevendo conforme aprendi na escola, sem esta treta de acordo que só veio trazer confusão e gastos desnecessários, além de afectar a própria língua portuguesa, é outra das formas que me é dada para lutar contra esta vontade de outros, porque ainda vivo num país livre, embora daqui a algum tempo passe a ter um texto completamente sublinhado a vermelho. É pena. Mais nenhum país europeu se despiu da sua forma de escrever para agradar a países de outros continentes que utilizassem “a mesma” língua e escrita. Claro que sou a favor de algumas alterações – ligeiras – de modo a facilitar a maneira de escrever até por haver regras que não fazem muito sentido, mas não o sentido do que se escreve, ou como atrás disse, o sentido da própria língua. O português (de Portugal, como o google e outros gigantes da internet fazem questão de diferenciar!) não é uma língua morta, algumas pequenas alterações até são bem-vindas, mas não este atentado que estão a fazer; ela está viva e bem viva, apesar de ter 800 anos, recomenda-se, embora muitas a queiram moribunda e subjugada a dialectos que, mesmo dominantes por serem a grande maioria a utilizá-los, fazem uso dela de forma obtusa, tanto na escrita como fala. Têm direito a fazê-lo. Nós também temos o direito a usá-la como queremos, isto é – bem –, à nossa maneira! Isto é diversidade cultural. Os vários tipos de português podem e devem existir por forma a enriquecer o mundo da lusofonia pela diversidade cultural que a nossa língua têm, a quarta mais falada a nível mundial. Lutem contra este péssimo acordo, não esquecendo que a língua é o primeiro elemento do património cultural de um país.


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gargolado por westnelson, em 26.06.14 às 21:24 link do gargol | favorito

Tendo em conta que sou um leigo na matéria há uma coisa que me faz confusão e nunca consegui entender, a não ser que haja uma alminha caridosa que me faça uma explicação sobre o assunto: Como é possível atribuir um castigo – seja ele de que tipo for: monetário, suspensão, ambos (em simultâneo), ou de qualquer outra forma – por se criticar alguma actuação que julgamos menos apropriada por parte de uma equipa de arbitragem ou mesmo por parte do órgão que a orienta e regula... ou devia! Estas críticas, normalmente feitas pelos dirigentes dos clubes, quer desportivos, quer de gestão, são uma forma pública de análise de um ou vários actos, que são públicos, para demonstrar o descontentamento pela forma como foram conduzidos. Acho que vivemos num país livre, onde ainda vai imperando a liberdade de expressão e, como tal, desde que não haja ofensas pessoais e o objecto da crítica se situe apenas na esfera da actuação profissional, por que carga de água é que se tem de castigar quem a faz?! Será que os dirigentes não o podem fazer? Sim, porque se fosse um jornalista ou outra pessoa qualquer a fazê-lo não lhes podiam tocar. Ou será que os dirigentes quando tomam posse fazem algum tipo de juramento de fidelidade às entidades que regulam o futebol em Portugal?! Haja paciência para este estado de coisas. Leis mais fascistas e antidemocráticas não podiam haver no mundo do futebol. O melhor é colocar estes senhores num altar protegidos por uma redoma de vidro. Se não fizessem porcaria já não eram criticados, pelo menos da forma como costumam fazer – Santos de pau oco!

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gargolado por westnelson, em 25.06.14 às 18:33 link do gargol | favorito

Esta nova moda dos comentadores desportivos - futebolisticamente falando -, por tudo e por nada, dizerem "Jogo de transição" em vez de "contra-ataque" é o mesmo que a moda criada há três anos por este governo para, em vez de dizerem "cortes e roubalheira", debitarem como se não houvesse amanhã que estão a fazer "ajustamentos"!


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gargolado por westnelson, em 25.06.14 às 03:25 link do gargol | favorito

Há uma coisa que o Presidente da República e especialmente o governo se esquecem quando querem mostrar o quanto os portugueses estão de parabéns pelo esforço feito nestes últimos anos com a colaboração dos cortes feitos no seu rendimento, assim como quando atingidos no estado social pelos cortes governamentais, para já não falar da alienação do património que a todos, quer directa, quer indirectamente, atingem – ainda por provar se efectivamente tudo isso deu um resultado positivo para o país, o que, naturalmente, duvido* -, e quando apelam ao consenso dos partidos políticos, tomando por exemplo esse mesmo esforço feito por todos. Esquecem-se, que, o povo foi obrigado, foi chamado a colaborar mas não de vontade própria. Fomos “voluntários à força” para colaborar com uma larga fatia dos ganhos do nosso trabalho – sem esquecer os cortes nas pensões dos reformados – e com a forçada abdicação das regalias ganhas luta atrás de luta após Abril de 74 para pagar aquilo que não devíamos pagar, simplesmente porque não colaboramos como actores nos crimes que grupos económicos e financeiros [e outros grupos, ou melhor, gangs] e individualidades – à descarada e impunemente –, ajudaram a engrossar. Fomos meros figurantes apanhados no meio da rambóia enquanto eles comiam e fodiam tudo como se de um gang bang tântrico se tratasse! Fomos, e continuamos a ser, aquilo que em termos militares diz-se ser “carne para canhão”, isto para não utilizar mais termos da sétima arte em pelota!

 

Além de tudo, esse louvor ao povo soa demasiado a falso para se poder acreditar sinceramente nessas palavras que o vento gerado no ciclone centro europeu as deixa por cá cair – felizmente em saco roto porque não somos parvos, embora às vezes o possamos parecer sendo que a coisa se situa mais na impotêncialidade perante tais ataques; Mas, antes parecê-lo que sê-lo – o que eles realmente querem dizer é qualquer coisa como: “Paguem e não bufem, seus otários!”

 

*Sentimento mantido até prova em contrário pela maioria dos portugueses.

 


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gargolado por westnelson, em 30.05.14 às 23:15 link do gargol | favorito

O que se retirou do debate da moção de censura apresentada pelo PCP ao governo foi que, caso ainda não soubessem, o PS é bem mais importante, logo, temido pelos adversários, mais do que se julgaria ou não fosse objecto, também ele, de censura por parte do PCP e por parte da coligação que apoia o governo e ainda pelo próprio governo tendo o primeiro-ministro começado a atacá-lo mesmo antes de responder ao líder de bancada do PCP, Jerónimo de Sousa, que lhe apresentou a moção.

 

Outra coisa que já sabemos e que ficou bem definida neste debate foi que, além de ter sido mais uma guerra de surdos, o PCP é, a esta altura, um partido radical onde as propostas indicadas para inverter as políticas desastrosas deste governo ultraliberal, na prática, não são aplicáveis sob pena de cairmos de vez no isolamento económico-financeiro com todas as consequências para a nossa sociedade que daí podiam advir; já o governo e as bancadas do PSD e CDS, que o apoiam, devem viver no país das maravilhas – só lá falta a Alice -, em que está tudo bem: O desemprego a descer; a economia a crescer, e o estado social e a sua coesão não podiam estar melhores. Até parece que não houve um brutal empobrecimento da sociedade. E, é esse o grande problema – a população está a viver mal, empobrecida com este, também, radicalismo ultraliberal que mais não fez que acrescentar, ou mesmo multiplicar, as fortunas dos mais poderosos e dos grandes grupos económicos durante esta crise. A dívida pública cresceu nestes últimos três anos mais de cinquenta e dois mil milhões de euros, porque será?

Só é pena mesmo, a Alice não andar por aí com a almotolia, com um espantalho e outros seres esquisitos a cantar! 

 

Sou da opinião que os deputados do PS na hora da votação deviam ter abandonado o parlamento para não votar esta moção de censura do PCP ao Governo – que mais não foi que tentar armar uma ratoeira para o PS –, tal como fez Francisco Assis. Precisamente o contrário fez o Secretário-geral A. J. Seguro. Não concordei com o texto no geral nem com algumas das suas motivações específicas; nem votava ao lado de um governo que tem arrasado com o país. A própria moção não devia ter existido. Nitidamente um tiro ao boneco sem justificação imediata por todos os condicionalismos a que estava votada. Foi um favor que o PCP fez ao governo, que a transformou numa moção de confiança, e ao Presidente da República, que, se já não tinha vontade ou intenção de intervir, muito menos agora o fará. O PS não saiu propriamente muito bem tratado nesta fotografia, mas, tenho a certeza que houve quem tenha ficado bem pior.


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gargolado por westnelson, em 29.05.14 às 22:12 link do gargol | favorito

Se dúvidas houvesse em relação à intervenção do PR nos destinos do país – o que a acontecer não devia ter sido só pelos resultados destas últimas eleições, mas por todos os atentados que o governo tem vindo a fazer sistematicamente contra os trabalhadores e contra o estado social –, com esta crise interna pela liderança do PS, agora é que não vai intervir de certeza. Para ajudar a festa a CDU prepara-se para mais uma rajada de pólvora seca – lá por ter mais uns furitos acima do que é normal nas eleições já pensa que pode derrotar um bloco maioritário, como aquele que está instalado na bancada do hemiciclo – o qual está, ainda, dentro da validade, mas já completamente deteriorado –, através de uma moção de censura que o governo vai aproveitar para transformar, sem esforço algum, numa moção de confiança. Pólvora seca não faz moça, mas queima os pés quando a arma é disparada para baixo! 

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gargolado por westnelson, em 28.05.14 às 18:06 link do gargol | favorito

O melhor é não se realizar a “Copa do Mundo”!

Segundo um estudo realizado pelo banco de investimento Goldman Sachs intitulado "O Campeonato do Mundo e a Economia" e depois de muitas contas, equações e cálculos… económicos(!) – como se o futebol fosse apenas matemática e economia e não fosse um jogo cheio de imponderáveis –, indicou que o Brasil vai ganhar numa final Sul-Americana por três bolas a uma, precisamente contra a Argentina, selecção que derrotará a nossa nos oitavos de final por duas bolas a uma.

E pronto, é isto. Vou dedicar-me aos tremoços! No final dir-vos-ei quantos comi após a contagem das cascas!


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gargolado por westnelson, em 26.05.14 às 22:57 link do gargol | favorito

Sabendo que as motivações, ou a falta delas para não irem votar foram de várias ordens, desde o descontentamento, à ignorância, passando pela simples banalidade com que encaram uma eleição para o parlamento europeu – por não acharem que isso tenha qualquer influência na s suas vidas –, era só para dizer – aos que não foram votar - que, nos próximos cinco anos não vão ter mais voz na Europa.

Deixaram que outros se aproveitassem da vossa abstenção. Depois querem queixar-se de quê, da escolha que permitiram aos outros fazer por vós? Não os deixassem escolher sozinhos!

No caso de alguém deixar de ir votar por achar garantido que a sua força política escolhida ganha, apenas está a garantir “um voto” na abstenção e a deixar que outros façam as suas escolhas que não as suas.

Se por outro lado não se revêem de todo em nenhuma das dezasseis forças candidatas – claramente um exagero – então, o certo, na minha opinião, será sempre o voto em branco. Não, não é a mesma coisa votar em branco ou entrar na estatística da abstenção. São coisas completamente diferentes e que em massa podem levar a resultados diferentes. Aliás, bastante diferentes.

Deixar de votar, fosse qual fosse o sentido do voto, mesmo que em branco, é a mesma coisa que desistir! Não desistam!

Assim, só não ganharam a maioria dos agentes políticos nem a democracia como não ganharam aqueles que desistiram quando colectivamente, pela equipa vestida de branco, podiam ter ganho sem eleger ninguém!

 

Os resultados destas eleições para o parlamento europeu registaram algumas curiosidades. A “coligação da maioria”, como fazem questão de afirmar, não passa da coligação de um partido desacreditado, que nos levou a este estado de economia degradante e a um estado social praticamente inexistente, com outro que mais parece uma miragem. Neste momento pode-se dizer que esta coligação é formada por um único partido já que o partido de Portas está todo partido. Mas não foi o único. O Bloco de esquerda consegue ter mais gente na liderança do partido que aqueles que elegeu para o parlamento europeu, a saber: Dois para um; ou seja, está em vias de, também ele, desaparecer enquanto força elegível. E vão dois a juntar a muitos outros que mais valia ficarem quietinhos em casa a ponderar qualquer coisa de útil que não se apresentarem a eleições. Surpreendeu de certa forma a CDU que subiu uns furos e o MPT, perdão, o Dr. Marinho Pinto ou seja, Marinho Pinto Total (MPT). Qualquer partido com qualquer sigla com a campanha que o Dr. Marinho fez, obteria aquele resultado. Ele conseguiu eleger-se sozinho, não tenham dúvidas. A sigla por trás da candidatura só existiu para permitir a sua candidatura e consequente eleição, e conseguia-o fosse qual fosse a camisola que vestisse. O outro vencedor destas eleições, não há volta a dar, embora muitos queiram afirmar o contrário, foi o PS, ou não tivesse ficado em primeiro – ou houve outro que ficou em primeiro que eu desconheça?! - E só não ficou mais distanciado daquela espécie de coligação, tenho a certeza, por haver demasiados desistentes por convicção, daqueles que (não) agem por comodismo porque os descontentes, pelo menos a grande maioria, esses foram os que arrasaram com a coligaçãozita medíocre.

Nas próximas eleições legislativas dificilmente vamos ter uma maioria absoluta, a não ser que os desistentes se decidam a vestir uma camisola, porque sabemos que muitos deles continuarão simplesmente a desistir e outros lá se decidirão por algum partido, com todas as nuances coligacionais que os números permitirem. Lá que vai ser preciso uma calculadora, lá isso vai, mas gostava de me enganar. 


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gargolado por westnelson, em 29.04.14 às 02:39 link do gargol | favorito

Quer se queira, quer não, quem for desempenhar um papel num organismo de gestão pública, seja por meio de eleição, seja por meio de contrato ou promoção, tem de estar preparado para algumas situações que são certas, aliás, mais que certas. É importante ter presente que, nunca se vai poder agradar a Gregos e a Troianos. Em relação ao trabalho desenvolvido, vai sempre haver criticas negativas, umas mais justas que outras, e outras, por ventura, injustas, ou melhor, completamente injustas. Criticas justas, ou de modo a influenciar o trabalho de forma positiva, essas são mais raras. A própria opinião de cada um, em alguns casos, é condicionada pela relação pessoal que têm, ou tiveram com quem toma decisões, mas, na grande maioria de nós, a análise recai sobre o trabalho desenvolvido nesses organismos, e, consideramo-lo positivo ou negativo em função da opinião pré-formatada que cada um tem a nível político, ou se o resultado do trabalho nos atingir de forma positiva ou negativa, sendo que, logicamente, uma coisa negativa para uns pode ser positiva para outros, isto de um modo particular, já que em democracia as decisões têm de ser tomadas tendo em conta a maioria, o bem público, aquilo que favorece de um modo geral a população – tudo analisado à luz da realidade e dos condicionalismos próprios da gestão da coisa pública.

 

Contra as más intenções – aquilo a que se costuma chamar de “bota abaixo” –, aí não há nada a fazer porque as formatações dos pensamentos são blindadas e, de certa forma, condicionadas por “estranhos factores”, mesmo que sejam atingidos individualmente de forma positiva pelo trabalho desenvolvido na gestão pública – são aqueles que nem o pescoço se dão ao trabalho de mexer e para os quais apenas interessa desacreditar o trabalho feito, bem ou mal não importa, porque na sua opinião é sempre um mau trabalho mesmo que no seu âmago, sob a fraca luz da sua muda sensatez, possam reconhecer o contrário.

 

Enquanto isso... os cães lá vão ladrando enquanto a caravana passa. De certa forma, isto acontece tanta vez que os cães das quintas já nascem formatados para ladrar à caravana que passa, sem saberem exactamente porquê! O que vale é que, cão que ladra não morde. Fia-te!

E, Já agora mais um ditado popular – Roma e Pavia não se fizeram num dia... ainda para mais sem recursos – que outros depositaram, desviaram ou extraviaram para parte incerta. A não ser que [esses recursos] estejam debaixo do velho e amorfo colchão da cama construída ao longo de vinte anos de desgovernação.

 

E para terminar só mais um ditado popular a aplicar, sabem quando? Adivinhem! – Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!


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gargolado por westnelson, em 22.04.14 às 10:04 link do gargol | favorito

Esta semana, com mais de metade da população anestesiada pela vitória do Benfica na liga portuguesa de futebol, é uma boa altura para o Coelho, Portas e restante seita, com a protecção ao perímetro feita pela hipocrisia de Cavaco, darem mais umas facadas no estado social – O pessoal nem vai notar!
Além disso, vem aí o 25 de Abril o que deixa especial irritação a estes senhores cada vez mais parecidos à velha senhora, diz quem sabe que, em alguns aspectos, ainda são piores, mas, com o Benfas campeão já não há crise, pelo menos enquanto demorar a anestesia - Viva o Benfica!
Saudações Sportinguistas.


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gargolado por westnelson, em 15.04.14 às 23:34 link do gargol | favorito

Por estes dias já não somos indivíduos com os nomes que nos deram  e que, apesar dos esforços, tentam distinguir-nos uns dos outros por essa via. Por estes dias, por mais que se tente o contrário, o que interessa mesmo são os números que representamos – em num€rário – e para o qual nos identificam com mais números. E, aquele que mais vai importando sobre todos os outros, inclusivamente sobre o número de utente, sobre o número da segurança social ou de identificação civil, é, sem sombra de dúvida o NIF – número de identificação fiscal: o corriqueiro, número de contribuinte.

Utopia, ou não, o dia pelo qual nos vamos voltar a tornar conhecidos aos olhos uns dos outros pelos nossos nomes, há-de estar algures escondido no horizonte longínquo de uma era vindoura numa sociedade utopicamente esperada.

 

 

"Deixámos de ser cidadãos, passámos a ser números. E o grave é que não nos importamos com isso".

Sanches Osório em entrevista ao jornal i 


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gargolado por westnelson, em 08.04.14 às 19:38 link do gargol | favorito

Fazer uma discussão em torno do ordenado mínimo é urgente. Já, fazer a mesma discussão para aumentar em 15€ o mesmo, sendo que dará qualquer coisa como 8,5 cêntimos por hora (numa média de 8 horas de trabalho diárias e 176 mensais) é tudo menos uma discussão séria, e já não falo na falta de vergonha do Primeiro-ministro e sua seita, mas sim da perda de tempo e da falta de seriedade, também, por parte do Patronato e das Centrais Sindicais que o propõem. Migalhas? Esmolas? Eu gostava de os ver, a todos, receber tais quantias para ver o que faziam, ou melhor, o que não faziam. Ironias à parte, este ordenado mínimo de 485 euros que agora levanta tanta celeuma por tão pouco (!), já Sócrates, em 2011, o queria ver nos 515 euros (!), o que também não era nada por aí além, além de ser – passe a redundância –, melhorzito, pelo menos era o dobro do aumento, mas agora, numa discussão que nem sabemos se vai acontecer, com três anos de atraso e pela metade do valor que deveria ter aumentado. A isto chama-se aumentos em saldo! A ter sido concretizado, não só por Sócrates, que entretanto sairia, mas pelas promessas desta seita de enganadores, estaríamos agora a falar, ou não, num aumento para os 530 ou 540 euros, na melhor das hipóteses, o que, infelizmente, continuaria a ser bastante penalizador para os trabalhadores de um país onde os custo de vida é dos mais elevados numa comunidade económica em que somos os mais mal pagos dentro do circulo da zona euro – mas só ao nível baixo e médio, porque as “altas patentes” (termo bastante vago e abrangente) não há quem nos bata – “somos” até melhor remunerados que os outros! Quem se lixa é sempre o mexilhão que não pode fugir por estar perpetuamente agarrado à pedra!


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gargolado por westnelson, em 09.03.14 às 17:53 link do gargol | favorito

A crítica é salutar quando é feita de modo construtiva, aliás, ela é necessária. Contudo, não posso deixar de salientar que há munícipes na Nazaré que deviam libertar-se dos seus medos e deixar que o executivo faça o seu trabalho sem a pressão exercida sobre ele de um modo que se poderá dizer exagerada e de bota abaixo como se tivesse sido esta equipa da CMN a praticar todas as políticas e “medidas de ordem técnica” (para não dizer outras coisas), que outros praticaram durante vinte anos. A pressão neste executivo chega a ser maior que na liderança de JB ao longo de cinco mandatos. Esta pequena parte da população nazarena sofre de um problema que não a deixa pensar, ver mais além e para piorar a situação, nem sequer conseguem mexer o pescoço, já outros, uma parte substancialmente maior, sofre de pistantrofobia, e, apesar de darem o benefício da dúvida ao novo executivo, continuam a fazer pressão por medo da má experiência que tiveram no passado recente com os executivos liderados por JB. Mesmo assim, apoiam o novo executivo.

 

          Espero que tenham aproveitado bem o Carnaval e se tenham libertado dos maus espíritos que os apoquentam. Deixem de pressionar e trabalhar quem quer trabalhar para tirar a Nazaré do marasmo. O Novo executivo não está a trabalhar para mais do mesmo, tem o compromisso de fazer diferente e colocar a Nazaré no merecido lugar – o lugar que lhe foi retirado por uma governação desastrosa que levou a Nazaré (quase) à ruína – um dos municípios com piores resultados no país, onde para pagar uma simples factura, demorava mais de dois mil dias, onde a despesa, não se sabe com o quê, porque não há obra feita, superou em muito as receitas com agravamentos de ano para ano até se chegar à astronómica dívida, que, a auditoria financeira há-de revelar ao certo. Se tem continuado como estava, onde é que iríamos parar (?) – provavelmente isto inclinaria para o lado das terras de Cister. Mas, com tais defeitos adquiridos, sabe-se lá se nos queriam. Outra opção era irmos fundear para as bóias já que as Berlengas ou mesmo os Farilhões são reserva natural e já têm dono.

 

          Agora, há que parar a marcha negativa e, sabe-se que,  pouco mais de quatro meses é muito pouco tempo para compensar tão grande trabalho negativo ou na melhor das intenções, para tão grande inércia. Mas o trabalho está a ser feito, não só pela câmara como pelo esforço das juntas de freguesia do concelho da Nazaré. E, depois de parada a máquina com produção negativa, há que estabilizá-la e dar-lhe o impulso no sentido correcto para que a recuperação se dê a todos os níveis – económico, social, mas, também, ao nível paisagístico e arquitectónico. Sabe-se que, se numa destruição de vinte anos onde há muito por fazer, haverá, com certeza, aspectos que bem trabalhados e com alguma imaginação são quase de imediato recuperáveis – assim haja algum dinheiro, que é coisa que não abunda -, também se sabe que, haverá males quase irremediáveis ou que levarão anos a fio para recuperar ao nível de todos os aspectos atrás referidos.

 

          Só espero que, a auditoria, que em breve terá o seu início, além de dar conta da real situação financeira da autarquia Nazarena e dos atentados contra ela feitos ao longo de duas décadas (a auditoria abrange apenas os dois últimos mandatos), dê conta, também, de uma base de sustentação real para que, quem praticou tais actos contra o património e população do Concelho da Nazaré, possam ser responsabilizados, doa a quem doer.


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gargolado por westnelson, em 13.02.14 às 01:59 link do gargol | favorito

Depois de observar alguns temas debatidos, aliás, mal debatidos, especialmente em alguns grupos do facebook [#Nazaré] ou mesmo em conversas de café, penso que: (Algum)as pessoas não percebem bem o que se faz, o que se quer fazer, o que se diz, o que se quer dizer, ou mesmo o porquê de (ainda) não fazer, ou então fingem não perceber. Por vezes, nem sequer olham aos factos e, é tal a obstinação que, não conseguem pensar nem ver mais longe. Em última análise, muita gente não consegue ver para além daquilo que via há uns meses ou mesmo pior, só agora começou a ver, pena que sofram de miopia e estigmatismo acentuado. E, nesse caso, lamento dizer, mas, há pessoas que, ao contrário dos burros em que são os donos a dotá-los de óculos de Alcanena, antes, auto dotaram-se de tal engenho que insistem em usar afincadamente e até com alguma cagança – Se pelo menos fizessem um pequeno esforço para mexer o pescoço!


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gargolado por westnelson, em 01.02.14 às 15:12 link do gargol | favorito

        No passado dia 30 de Dezembro de 2013, durante a Assembleia da Freguesia da Nazaré, o partido social democrata (PSD) votou contra a proposta do Orçamento elaborado pelo novo executivo da junta para o ano de 2014. Esta posição assumida pela bancada do PSD é tanto mais escandalosa quanto a miséria deixada pelo anterior executivo suportado pelo mesmo partido. No auge desta vergonhosa gestão – e muito ainda se há-de vir a saber, ou vamos ficando a saber aos poucos conforme as situações vão aparecendo –, ficou a penhora do novo edifício da junta da Nazaré.

       Ora, o orçamento, esquecem-se os deputados da bancada do PSD da assembleia da junta de freguesia da Nazaré, foi elaborado tendo por base as contas e a gestão do anterior executivo, mas, ainda assim, com um acréscimo de bom senso e transparência, coisa que faltou nos dois anteriores mandatos. Mas, a vida continua e, este orçamento, além de plasmar todos os males provenientes do passado – nem podia ser de outra maneira, embora em tempos isso fosse possível fazer –, vem, de alguma forma, dar uma esperança renovada a este organismo municipal e em especial à população da localidade da Nazaré naquilo a que podemos designar na esfera de acção desta junta.

       Ficava-lhes bem terem dado o benefício da dúvida ao novo executivo, tendo em conta tudo o que atrás foi apontado, através de, pelo menos, uma abstenção da bancada do PSD. Ainda assim, graças ao bom senso de todos os outros que se abstiveram e, especialmente, dos que votaram a favor, o orçamento para 2014 passou.


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gargolado por westnelson, em 24.01.14 às 17:15 link do gargol | favorito

Nunca a Assembleia da República foi tão desrespeitada. Sempre que há algum debate, este, serve para qualquer classe de trabalhadores, reformados, estudantes, organizações, empresas, o que for, se manifestarem contra os modelos de governação empregues por este (i)legitimo governo - qualquer dia até as crianças vamos ver manifestarem-se com ruidoso barulho e faixas negras - "DEVOLVAM AS NOSSAS VIDAS!". Mas, como o povo [já não sei se] é quem mais ordena, acho mesmo que, essa forma de manifestação - no interior do parlamento - começa a ter [muita] legitimidade e deve ser compreendida à luz dos factos actuais. E, lá está, contra factos não há argumentos - este governo tem sido o maior desrespeitador das conquistas de Abril, do estado social e económico, de que há memória, em favorecimento das classes financeiras do nosso país.

Sim, alguém tinha de levar "isto" por um caminho diferente do do passado, mas, desta maneira é que não - o que se passa hoje em Portugal é um abuso total sobre o povo. Haveria outras formas de o fazer, sem a dureza que todos, ou quase todos, estão a sentir na pele.

Na pele e no bolso...!


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gargolado por westnelson, em 21.01.14 às 23:23 link do gargol | favorito

Um deputado municipal é eleito, como cabeça de lista pelo "seu" partido, para quatro anos a liderar a bancada na oposição da Assembleia Municipal.

 

Falta sistematicamente ao pedir oito ou dez dias de suspensão do mandato por forma a incluir nesse período a Assembleia Municipal agendada.

 

A isto, além de uma falta de respeito para com quem o elegeu, pode-se dizer que é pura cobardia. A não ser que seja por motivos de saúde - que não é o caso. Bem, o homem pode ter emigrado por motivos profissionais - também não se aplica, pelo menos, para já. Porque não pede, então, a renuncia ao mandato? Por ventura era o mais sensato que tinha a fazer e, nem mesmo a suspensão maior prevista na lei, 365 dias seguidos, o safa de ser apontado como um faltoso que nos deixou uma autarquia à beira de um caos quase que em condições de ingovernabilidade, não só financeira como organicamente. O melhor que tinha a fazer era sair de vez pela porta pequena - como no dia em que tomou posse como deputado - e esperar, "em paz", pela responsabilização, ou não, que a auditoria à gestão do município, certamente, lhe irá atribuir, já que, financeiramente, essa, está mais que atribuída... o seu a seu dono!


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gargolado por westnelson, em 27.10.13 às 03:48 link do gargol | favorito

Com o acerto do calendário eleitoral para as eleições internas concelhias do PS, com as eleições autárquicas, mais uma vez, vamos a eleições passados cerca de 18 meses e não os 24 habituais. Este acerto leva a que os timings do período de vigência da função dos vários órgãos internos do PS, eleitos, fiquem alargados pelo mesmo período das eleições autárquicas – 4 anos. Não deixa de haver lógica nesta alteração, tendo por base os resultados nas autárquicas [por parte do PS] nas diversas Câmaras Municipais. Assim, procede-se de forma a poder facilitar, se for o caso, a alteração, ou não, dos órgãos que gerem os destinos das concelhias de todo o país.

 

Na Nazaré não vai deixar de ser igual e, lá vamos nós para as “concelhias” a 6 de Dezembro, para eleger para os próximos 4 anos os órgãos que vão gerir os destinos do PS local.

Caso hajam dúvidas, e penso que isso nem sequer se põe na prática, já que em teoria democrática quase tudo é possível, vamos mais uma vez eleger o Walter Chicharro, actual presidente da Câmara da Nazaré e presidente da Concelhia do PS local, para mais um mandato à frente dos destinos do PS local, por uma larga maioria, tal como aconteceu em Junho de 2012. Quanto ao resto da equipa que o pode acompanhar neste processo, penso que, salvo alguns ajustes necessários, até pela força das circunstâncias geradas há um ano a esta parte, vamos ter basicamente a equipa vencedora das últimas eleições para os órgãos concelhios do PS que deram origem também à grande equipa que secundou Walter Chicharro nesta tomada do poder de uma forma democraticamente avassaladora, na qual conseguiu ganhar a maioria para os próximos 4 anos aos comandos da autarquia Nazarena. Aqui, não podemos esquecer a perspicácia do Povo do Concelho da Nazaré que, andando largos anos iludido e de venda nos olhos, teve o discernimento necessário para querer uma mudança que, curiosamente, há muito era desejada.

 

Escrevo ainda sem saber se é o actual presidente a avançar para mais um mandato à frente do PS Nazaré. E, parto desse princípio como forma de efectivar o meu apoio a tal decisão, até porque não vejo qualquer tipo de incompatibilidade com o cargo de Presidente de Câmara, antes pelo contrário, deve-se aproveitar a sinergia criada há algum tempo a esta parte e validar tal decisão o quanto antes. Caso não fosse assim, de um modo geral, também não faria muito sentido a alteração dos timings destas eleições internas do partido para depois de cada eleição autárquica (a não ser em caso de derrota eleitoral) – embora admita que, em muitos casos, isso possa acontecer tendo como pano de fundo as mais variadas causas e vontades. Por tudo isto, também, não estou a ver qualquer tipo de possibilidade de outra qualquer lista de militantes, numa altura destas, poder vencer qualquer lista encabeçada por Walter Chicharro para os próximos 4 anos à frente do PS Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 19.10.13 às 12:33 link do gargol | favorito

A primeira parte do projecto foi concluída com sucesso, segue-se agora o mais difícil... Na certeza do muito trabalho, mas mesmo muito, que têm pela frente, além da necessária força do querer vencer as difíceis barreiras é necessária aquela ponta de sorte que os vencedores conseguem convocar nas horas difíceis. O resto vem por acréscimo... Bom trabalho e boa sorte.

Foto: António Balau


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gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 10:30 link do gargol | favorito

Acabaram todos por ir all-in, e não havia outra hipótese se quisessem ir a jogo até final da mão para ver o jogo dos oponentes. O que tinha mais condições de levar o pote, calculou bem o risco e colocou todo o seu stack no centro da mesa mesmo antes do flop. As suas duas “poket cards” não eram nem mais nem menos que, um Ás e um Rei do mesmo naipe. Não dando só por si garantias de ganhar a mão, tinha, ainda assim, grandes hipóteses de ficar com o pote forçando os outros a jogar com o que tinham na mão, fosse bom ou mau, ou simplesmente davam fold! As “cartas comunitárias” fizeram o resto. Era expectável que saíssem boas cartas já que, nas ultimas cinco mãos, apenas tivessem saído cartas baixas, nomeadamente duques.

No flop saiu uma Dama; no turn, um Valete; no river, um 10.

 

 

 

O Jogador que primeiro foi all-in ganhou esta espectacular mão com uma sequência - Ás, 10 -, e só não foi um Royal Straight flush porque o 10 era de naipe diferente. A melhor mão que os adversários conseguiram foi um parsinho de duques (poket cards), e, outro, uma carta alta - um Ás (também na mão inicial) – daí ainda lhes restarem algumas esperanças ao colocarem o stack completo no centro da mesa, onde os ganhos eram difíceis de concretizar. Todos os outros tiveram draws baixos e muito irregulares que nada lhes trouxe a jogo, caso ainda tivessem algum tipo de esperança.

 

Depois de escrever a primeira parte deste espectacular mão (Nazaré hold’em autárquicas 2013 (50 e tal milhões em cash game)), ainda ouvi dizer por aí que, tinha aparecido um novo jogador – “À... e tal... acho que há outro jogador de ultima hora!”...

A sério?! Não dei por nada!


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gargolado por westnelson, em 16.10.13 às 02:00 link do gargol | favorito

O que o José Eduardo dos Santos queria era uma ponte com auto-estrada com quatro faixas para cada lado e sem portagem – já não lhe chega uma simples ponte com uma simples estrada. Se para nós já é bom...! Tratasse de muita exigência para quem ainda há pouco tempo andava por caminhos de terra batida e picadas sem sinalização!
Portugal ainda é um país soberano e na verdade o que vou vendo por aí, quer seja bom ou mau, é Angola a mais, e não me agrada nada. Está bem, Têm dinheiro, petróleo, diamantes e tudo mais, mas não nos dão lições de democracia, civismo e justiça [cof, cof, cof...], embora já nos venham dando lições de corrupção. E, ai sim, fazem mesmo questão de ser doutorados na matéria onde, por pena minha, já vamos tendo uns mestrezinhos capazes de nos surpreender. É aí que a nossa justiça, para já, começa a abrir fissuras... Vamos ver!


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gargolado por westnelson, em 06.10.13 às 11:43 link do gargol | favorito

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gargolado por westnelson, em 02.10.13 às 21:54 link do gargol | favorito

Neste dia em que se assinalou os 499 anos do Foral da Pederneira concedido pelo Rei D. manuel I em 1514, importa, também, assinalar a mudança a que este pequeno concelho assiste ao nível da gestão autárquica. Pode-se mesmo fazer uma analogia entre estes dois acontecimentos separados no tempo por quase cinco séculos concluídos daqui a um ano - e, de certeza que a data não irá passar sem referência alguma como até aqui tem acontecido. Desta vez o reconhecimento do concelho não foi feito pelo punho de um rei, mas sim pela expressão democrática dos munícipes do concelho da Nazaré a uma equipa de gente que quer o melhor para a sua terra liderada pelo grande obreiro da vitória, Walter Chicharro, o novo presidente da Câmara da Nazaré, como é sobejamente conhecido por todos, apoiado por muitos e depois de se saber da vitória, idolatrado até, como eu vi, por quem nele não recaiu a sua escolha. Há coisas incríveis!
O passo decisivo para que a mudança pudesse ter sido operada foi dado a dois dias desta assinalável data do foral que deu origem a este concelho, pelo povo que habita estas terras e que, em gesto democrático, resolveu mudar o seu triste destino. Pena tantos outros não quererem ter tido participação naquela que pode ter sido a mudança, também, das suas vidas.
Agora, avizinha-se o trabalho árduo de gerir uma dívida astronómica para este concelho onde [quase] tudo está por fazer. Pior do que está é quase impossível e só pode melhorar com uma equipa coesa e sabedora do que deve ser feito em prol da comunidade mas, também, de espírito aberto, como sempre foi desde o início, para saber ouvir os outros naquilo que são as suas necessidades e opiniões.
Quanto a mim, apraz-me dizer que o orgulho de ser Nazareno é grande, mas, tenho de dizer que, neste momento, o orgulho está dividido entre ser nazareno e pertencer a uma equipa que soube organizar-se como tal, apesar das diferenças e das opiniões contrárias, para desenvolver um projecto ao qual foi dando o sentido de ser para todos. Quero aqui dizer, também que os contratempos que fomos apanhando pelo caminho, e foram alguns, vieram a revelar-se necessários e preponderantes para que o projecto amadurecesse e chegasse àquilo a que chamamos de um projecto para todos. Costuma-se dizer que há males que vêm por bem, e, neste caso, foi assim também. Não quero ser presunçoso ao ponto de dizer que roça a perfeição, nada disso, mas quero dizer que foi feito o melhor que conseguimos fazer, sabendo que trabalhamos bem dando cada um aquilo que podia e tinha para dar em prol da causa. O povo fez, também ele, a sua parte, e, agora é tempo de começar na medida do possível, a desenvolver o embrião que foi criado ao longo deste tempo, partindo para um patamar mais elevado de desenvolvimento no próprio terreno.
Resta-me agradecer ter sido chamado a esta equipa de gente fabulosa onde uns já conhecia e outros fiquei a conhecer, ter podido fazer amizades que nunca vou esquecer e desejar o melhor para o nosso concelho, nas mãos das pessoas que julgo serem as certas para gerir os destinos da nossa terra. Viva a Nazaré.


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gargolado por westnelson, em 26.09.13 às 23:17 link do gargol | favorito

No Domingo, 29 de Setembro, sei porque não vou ficar em casa e vou votar.
E você, sabe?

Sabe o que tem de fazer por si e pelos seus?

Sabe o que deve fazer pela sua terra, pelo seu Concelho?




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